5G coloca em risco voos provocando alterações no altímetro
   26 de dezembro de 2021   │     7:22  │  1

A tecnologia 5G interfere nos aparelhos dos aviões, principalmente nos altímetros de rádios, equipamento que informa aos pilotos a distâncias entre a aeronave e o solo. Um problema que esta mobilizando todos grupos comerciais – representando companhias aéreas e fabricantes aeroespaciais de um lado e provedores de WiFi do outro – se comprometeram a trabalhar juntos para resolver uma disputa sobre o lançamento da tecnologia de celular 5G de nova geração. “Estamos satisfeitos que, após discussões produtivas, estaremos trabalhando juntos para compartilhar os dados disponíveis de todas as partes para identificar as áreas específicas de preocupação para a aviação”, diz um comunicado conjunto emitido quarta-feira pela Airlines for America (A4A), a Aerospace Industries Association (AIA) e CTIA, que representa provedores de WiFi, incluindo AT&T e Verizon. A declaração segue meses de aumento da acrimônia sobre a implantação pendente de redes de banda larga sem fio 5G pela AT&T e Verizon em uma faixa de frequência mais alta, conhecida como espectro da Banda C, do que era permitido anteriormente. A Comissão Federal de Comunicações leiloou as freqüências recentemente permitidas da Banda C em fevereiro passado, sob objeções de companhias aéreas e outras operadoras de aeronaves, que temem que tais implantações interfiram nos altímetros de rádio das aeronaves. Altímetros são usados ​​principalmente para medir a distância de um avião ao solo ao voar em altitudes de aproximadamente 2.500 pés e abaixo. A interferência afetaria a segurança de pouso em condições de pouca luz e poderia levar a vários desvios de vôo. Em 7 de dezembro, com a aproximação da data de implantação da Banda C programada para 5 de janeiro, a FAA emitiu uma diretriz de aeronavegabilidade que proibiria as companhias aéreas de realizar procedimentos de aproximação e pouso que exijam o uso de rádio altímetros em aeroportos próximos o suficiente de C- Estações base de banda para operações de vôo afetadas por interferência. Proibições podem ser colocadas em abordagens de sistema de pouso por instrumentos e o uso de sistemas de visão de vôo aprimorados para aterrissagem na pista, entre outros procedimentos. A FAA não determinou quais aeroportos seriam afetados pela diretriz, mas disse que usaria os dados fornecidos pelas empresas de comunicação para fazer essas determinações e, em seguida, emitir avisos formais aos aviadores, conforme necessário. Em sua declaração conjunta na quarta-feira, A4A, AIA e CTIA disseram que especialistas técnicos de ambas as indústrias agora trabalharão em busca de uma solução para o problema em coordenação com a FAA e a FCC. “Acreditamos que, trabalhando em colaboração de boa fé em uma solução baseada em dados, podemos alcançar nosso objetivo comum de implantar 5G e, ao mesmo tempo, preservar a segurança da aviação”, disseram os grupos.

COMENTÁRIOS
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  1. Interiorano

    Eu já li alguns artigos em que esse tal 5G é criticado por causar acidentes em aves, durante testes realizados! Como eu sou leigo e desconfiado, já fico de “orelha em pé”!

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