Prefeitura de Matriz do Camaragibe é notificada, mas continua mantendo lixão
   23 de dezembro de 2021   │     20:30  │  0

Moradores denunciaram a reportagem da TV Gazeta,  que a Prefeitura de Matriz do Camaragibe, continua desrespeitando as normas estabelecidas para o encerramento dos Lixões determinadas pelo Ministério Público Estadual e o Instituto do Meio Ambiente (IMA), que inclusive multou o município em R$ 150 mil reais pelo crime ambiental cometido. A denúncia está em um áudio de um morador próximo ao lixão criado pela Prefeitura.

 Em reportagem do AL TV segunda edição da TV Gazeta, na reportagem do jornalista Abdias Martins, a denúncia veio a público na última quarta-feira (22), tornando-se um fato público e notório e que já deveria ter sido motivo de uma ação do Ministério Público.

 O município deveria encaminhar os resíduos recolhidos na cidade para a Estação de Transbordo de Resíduo, localizado em Porto Calvo, a 13 quilômetros do local onde está jogado o lixo da cidade. A situação é grave, já que o lixão é vizinho a um dos bairros mais populosos de Matriz do Camaragibe, onde os moradores não suportam mais a situação.

 “A noite fica um nevoeiro. Uma fumaça branca está por toda parte”, disse uma dona de casa, que não se identificou com medo de retaliação. Segundo ela, as crianças têm sido as principais vítimas junto com os idosos que tossem e têm dificuldade de respiração.

 “O incrível é que o prefeito se sente acima da lei e das autoridades e continua desrespeitando a todos e colocando o lixo no mesmo local”, disse a moradora.

 Lixões encerrados

 Alagoas foi um o primeiro estado a encerrar todos os lixões, sendo referência no Brasil, recebendo inclusive prêmios ambientais por isso, graças a uma parceria entre o Ministério Público Estadual, que tinha frente na época, o atual secretário de segurança pública, Alfredo Gaspar de Mendonça, Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e Governo do Estado.

 Passados quatros, alguns novos gestores desejam voltar a alimentar lixões, dando um péssimo exemplo e prejudicando uma política ambiental de sucesso em Alagoas.

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