Monthly Archives: outubro 2016

Queda do dólar aumenta viagens internacionais
   31 de outubro de 2016   │     23:01  │  0

PRAÇA DO COMERCIO PORTUGUAL

A corrida para compra de pacotes de viagens internacionais cresceu 40%, nas últimas semanas, segundos dados das operadoras de turismo, devido à queda do dólar, o que proporcionou uma redução de 30% nos preços das viagens. O valor do dólar atualmente para venda é de R$ 3,45, uma queda de 19%. As opções são tão boas para viagens internacionais, que fez muitas agências de viagens congelarem o dólar em R$ 2,84.

Nosso blog que fez uma enquete junto às operadoras de turismo de Alagoas, para saber quais os destinos que possuem os valores mais convidativos e procurados. Os critérios levados em conta foram os custos com alimentação, transporte no destino e hospedagem e principalmente potencial cultural, turístico e de lazer. A Argentina aparece como o mais barato, seguido da cidade do México. O valor médio das passagens aéreas para esses destinos está entre R$ 1.000,00 e R$ 1.770,00 e alimentação, pousada por volta R$ 170,00 por dia por pessoa.

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Entretanto se comparado com o custo beneficio, o Velho Continente (Europa) é o mais convidativo e por isso é o mais procurado, sendo Portugal e Espanha, já eu a passagem de ida e volta está em torno de R$ 2.233,00 e um custo com alimentação e pousada em torne de R$ 190,00 por pessoa.

Analisado as vantagens, para quem vai sair do Brasil, o que se deve levar em conta é o potencial turístico e cultural do destino escolhido, colocando na balança o custo/beneficio. Neste sentido os pacotes oferecidos para Europa, são mais convidativos, já que a diferença financeira para os pacotes na América Latina ficam apenas entre R$ 200,00 e R$ 400,00.

Foto sem data Turista na estação de esqui Cerro Catedral, que fica a 19 km de San Carlos de Bariloche.

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Turista na estação de esqui Cerro Catedral, que fica a 19 km de San Carlos de Bariloche.

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Levando-se em conta esses critérios a Espanha e Portugal são os que oferecem as maiores vantagens graças ao grande potencial turístico oferecido, além de estar no berço da civilização ocidental. Esses dois países da Península Ibérica são também corredores de passagem para outros países do Velho Continente, como a França onde os hotéis, em Paris baixaram os valores das diárias 35% em média.

Tradicionalmente os voos para Portugal têm valores bem baratos, o que proporciona o oferecimento de pacotes mais atrativos e a queda do dólar proporcionou ainda mais a redução dos valores dos pacotes oferecidos. Em Alagoas a queda do dólar fez uma das operadoras de viagens baixa ainda mais o valor do réveillon na Europa. O valor que era de R$ 4.794,00 para R$ 4.690,00 e ainda dividido em 7 vezes, no cartão, ou no cheque. O pacote inclui passagem de ida e volta em voo saindo de Maceió direto para Lisboa, mais hotel com café da manhã e city tour, com opções de escolha de outros roteiros como Madrid, Paris, Itália, Suíça, Marrocos e Londres.

 

O que é biopirataria
   24 de outubro de 2016   │     20:37  │  0

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A biopirataria é crime que vem sendo realizado há muito tempo no Brasil de forma dissimulada, através de Organizações Não Governamentais (ONGs) estrangeiras, que entram em nossas florestas e matas, roubando material genético e conhecimentos dos povos indígenas. Segundo ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres são capturados 38 milhões de animais do Brasil e levados para fora do país, numa comercialização que rende aos biopiratas cerca de R$ 1 bilhão.

Um dos casos mais conhecidos com o açaí que foi patenteado pela empresa japonesa KKEYLA Corporation, que deteve os direitos de produção industrial dos derivados do açaí por muito tempo e só cedeu, devido a grande pressão internacional. Outro caso ocorrido de patenteamento de nossa fauna foi realizado por uma empresa norte americana, que patenteou o princípio ativo do veneno da jararaca – que havia sido descoberto por pesquisador brasileiro – para o combate a hipertensão.

BIOPIRATARIA

Fiscalização

Na Câmara dos deputados existe um projeto de implantação de fiscalização de nossas matas e florestas, chamado “aldeias vigilantes”. Os estados que se tem registrado o maior número de ações dos biopiratas é: Paraná, Bahia, Maranhão, Pará e o Amazonas. Os produtos mais contrabandeados são: Guaraná, Cumaru, Babate mão, carqueja e a babosa. Muitas dessas plantas já estão em processo de extinção no Brasil e ao mesmo tempo sendo cultivadas em estufas em países da Europa e Ásia, onde servem de matéria prima para produção de alimentos e cosméticos.

A falta de fiscalização de nossas matas e floresta e principalmente a facilidade como os biopiratas agem disfarçados de turistas e integrantes de ONGs, tem contribuindo para a biopirataria cresça. Em Alagoas duas importantes reservas de mata atlântica: Pedra Talhadas em Quebrangulo.

Essas duas reservas ambientais têm recebido a visita de muitos estrangeiros, principalmente a de Serra Talhada, onde se desenvolve pesquisas de pássaros silvestres. Moradores das proximidades relataram que muitas têm visto esses pesquisadores entrando sozinhos nas florestas. Por tanto vamos ficar de olho em nossas matas e florestas.

Incêndio criminoso destrói ecossistema na rota ecológica no Litoral Norte
   18 de outubro de 2016   │     10:49  │  0

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Um incêndio de grandes proporções causou a queima de 9 mil pés de coco anão produtivos numa área de 45 hectares em São Miguel dos Milagres, além da morte de centenas de animais silvestres como sagui, lagartos, cobras e ninhos de pássaros nativos como anum, gaviões e corujas. Segundos os produtores, o incêndio foi criminoso, causado por invasores de áreas públicas pertencentes à Prefeitura de São Miguel dos Milagres. Os proprietários prejudicados procuraram a delegacia municipal na manhã desta terça-feira (18) para fazer um Boletim de Ocorrência, para que sejam realizadas investigações e apuradas as responsabilidades.

O fogo só foi controlado graças dos trabalhadores rurais que lutaram contra o incêndio todo dia de segunda-feira, sem a ajuda do Corpo de Bombeiros de Maragogi. Segundo os proprietários das fazendas de coco, o incêndio provavelmente teve início em uma área pública, próximo ao ginásio de esportes, localizado no povoado de Toque, em São Miguel dos Milagres. O local está ocupado por integrantes do Movimento Sem Terra, que realizam a demarcação de suas ocupações com a realização de queimadas da vegetação nativa.

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O incêndio causado ontem destruiu não só a flora e a fauna e os coqueirais como também o solo, que foi preparado durante 15 anos com nutrientes naturais para transformar a região em um local de produção de coco de qualidade e também proteger os micro-organismos existentes no subsolo. Todo o sistema de irrigação subterrânea existente também foi destruído, causando um prejuízo de mais de um R$ 1 milhão.

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Os produtores estarão enviando também um documento ao Governo do Estado solicitando a instalação de um grupamento do Corpo de Bombeiros na região da Rota Ecológica, assim como a instalação de uma companhia do Batalhão Ambiental.

Buggys são tirados de circulação das praias do Litoral Norte
   17 de outubro de 2016   │     13:52  │  0

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O Instituto Chico Mendes para preservação da biodiversidade (ICMBio), realizou no último sábado(15) uma operação que apreendeu 16 buggys, por estarem transgredindo o plano de manejo da unidade de conservação costa dos corais. Os veículos foram notificados e entregues aos proprietários como fiel depositário.

A operação contou com apoio da Polícia Federal e batalhão ambiental e Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA). Segundo Paulo Roberto Júnior, responsável pela equipe de proteção da APA Costa dos Corais,  em publicação no informativo do site oficial do órgão (ICMBio.gov.br), ”Falta de informação e diálogo, não houve. Agora, não cabe a nós do ICMBio, fazer estas intervenções, o que tínhamos a orientar já orientamos, agora temos o dever de fazer cumprir as proibições desta Zona. Em Maragogi, até o momento, todas ações tinham como objetivos gerar informações e sensibilizar quanto às proibições existentes, de agora em diante, nosso foco será a fiscalização”.

A Zona de Praia se localiza a partir da linha de preamar média até a linha de baixa mar média (área de fluxo e refluxo da maré). Ela se inicia na foz do Rio Meirim (Maceió-AL) e segue pela linha de praia até o Rio Formoso, na praia dos Carneiros (Tamandaré- – PE), totalizando aproximadamente 140 Km de linha de praia.

São objetivos desta Zona: conservar o ambiente natural de praia; garantir o pleno e natural fluxo das marés e deposição de sedimentos; proteger habitat e fauna local; garantir segurança do banhista; proteger o ambiente de desova dos quelônios; proteção de aves migratórias e minimizar a poluição e os impactos das atividades das marinas.
Na Zona de Praia são proibidas as seguintes atividades:

– trafégo de quaisquer veículos automotores em toda sua extensão (tracionados a motor);

– qualquer tipo de construção permanente e outras que interfiram nos processos naturais das marés, da deposição dos sedimentos e na livre circulação das pessoas.

 

A Operação de Fiscalização foi intitulada “GEF – 15”; nesta etapa, realizou ações punitivas quanto à circulação de veículos tracionados a motor, tendo como foco a circulação de buggys em Maragogi-AL. Todos os bugueiros estavam cientes e já haviam sido informados da proibição, mesmo assim continuavam realizando uma atividade ilegal e que configura crime ambiental. No dia 15 de outubro de 2016, a equipe de fiscalização do ICMBio organizou uma ação integrada com a Polícia Federal de Alagoas, o Batalhão de Polícia Ambiental de Alagoas (BPA) e o Instituto doe Meio Ambiente de Alagoas (IMA) visando cumprir o determinado pelo Plano de Manejo da UC e as resoluções estaduais do CEPRAM e do CETRAN.

Como resultados da ação foram multados pelo Decreto Federal Nº. 6514 de 2008, em seu Art. 90 (descumprir normas do Plano de Manejo da UC), 16 veículos do tipo Buggy, totalizando um valor de R$ 8.000,00 em multas. Esses veículos foram apreendidos e seus proprietários deixados como “fiel depositário”, procedimento que bloqueia a possibilidade de venda dos veículos perante o sistema do DETRAN-AL.

Segundo ainda a nota do site do ICMbio “É importante frisar que as ações continuarão sendo realizadas ao longo da APA e os veículos reincidentes serão apreendidos e ficarão sob a guarda do ICMBio até a finalização do respectivo processo administrativo ou pelo prazo que a justiça determinar”.

 

 

 

Márcio Vasconcelos conta a histórica do turismo em Maragogi
   13 de outubro de 2016   │     21:41  │  2

 

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O turismo em Maragogi começou de fato em 1990, com o surgimento do Salinas de Maragogi, que foi o primeiro hotel de porte para receber turistas. O empreendimento é fruto da ousadia do engenheiro civil e capitão do Exercito, Márcio Vasconcelos, que depois de viajar o mundo, descobriu que as belíssimas praias de Maragogi não ficavam atrás de numa outra.

Depois de trabalhar durante mais de 20 anos para consolidação do hotel Salinas, que hoje é  segundo hotel de maior movimento no Brasil e o quarto no mundo, Márcio Vasconcelos entregou a administração dos negócios aos filhos e se dedica atualmente a boa leitura de livros e a pesquisa sobre a história, principalmente da colonização do Nordeste e do Litoral Norte de Alagoas. O empresário também iniciou a elaboração de um livro, mas parou prometendo reiniciar “assim que inspiração retorne”, disse ele.

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Graças a esse impetuoso e visionário empresário, Alagoas desponta com Maragogi sendo o terceiro, destino turístico brasileiro ficando atrás apenas das cidades de Gramado, no Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Segundo Márcio Vasconcelos, Maragogi e toda região Norte tem muito ainda a oferecer em termos de empreendimentos turísticos, tanto assim que ele aproveitou para anunciar que o grupo Salinas está concluindo mais uma grande empreendimento na região: o hotel Salinas de Japaratinga, com mais de 200 apartamentos e dentro do padrão de qualidade do grupo, considerado um dos melhores da América Latina.

“Estamos satisfeitos com o crescimento dos empreendimentos e trabalhamos para avançar ainda mais gerando emprego e renda para a região Norte” disse ele. O empresário declarou ainda que outro empreendimento de sucesso do grupo é o hotel Salinas de Ipioca, em Maceió, que em pouco tempo de inaugurado, já conquistou o quarto lugar em ocupação no Brasil, demonstrando o sucesso do turismo em Alagoas.

Márcio Vasconcelos anunciou ainda investimentos no chamado “corredor de charme”, entre os municípios de São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras, também o Litoral Norte de Alagoas. Segundo ele o empreendimento também está ligado ao grupo e vem sendo construído na Praia de Patacho. O empresário informou ainda que o empreendimento na Praia do Patacho deverá revolucionar o serviço e glamour das pousadas de charme na região.

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Gales de Maragogi

O empresário ressaltou a necessidade de preservação do meio ambiente e destacou o trabalho das autoridades em controlar o acesso às famosas Galés de Maragogi, localizada em uma Área de Preservação Ambiental (APA). Marcio Vasconcelos lembrou como eram os passeios às Galés há 20 anos. Segundo ele todos iam de jangadas a vela e o ambiente era ainda bastante preservado. “Era freqüentado apenas por pescadores e os poucos veranistas que vinham a Maragogi”, lembra ele.

Segundo ele hoje é necessário o controle rígido com normas e fiscalização, para evitar danos ao meio ambiente, devido ao grande número de pessoas que visitam as Galés. Márcio Vasconcelos fez questão de ressaltar o compromisso dos empresários que realizam o serviço de passeios às Galés, para com a preservação do meio ambiente. “Temos que preservar esse patrimônio natural de Alagoas”, declarou ele.

“Sempre me preocupei com a preservação do meio ambiente. Tanto assim que mantenho no Hotel Fazenda Marrecas, cerca de 2 mil hectares da mata atlântica”, disse ele. O hotel fazenda Marrecas faz parte também do grupo Salinas e fica no Litoral Norte, a 12 quilômetros do hotel Salinas de Maragogi.  Para ele toda riqueza do turismo na região Norte está nas belezas naturais e por isso todos devem contribuir para preservação ambiental.

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O hotel Marrecas tem uma proposta diferente, já que tem está localizado em um antigo engenho de cana-de-açúcar. O local é uma viagem aos tempos da colonização de Alagoas, com um casarão com 231 anos e que data de 1784.

A programação de lazer no hotel constitui em andar a cavalo, pescar, ordenhar vacas e também tomar banho de bica, piscina e até provar uma cachaça fabricada na fazenda. O antigo casarão está muito bem conservado, mas a visitação não é permitida.  A senzala onde ficavam os escravos foi transformada em luxuosos apartamentos, com vista para uma imensa mata atlântica de onde se pode ouvir o canto dos pássaros. Um ambiente bucólico impar e bem pertinho da praia (6 quilômetros).