Monthly Archives: novembro 2018

Acordo no MPE garante recolhimento do lixo em Arapiraca
   29 de novembro de 2018   │     18:19  │  0

 

 

Graças ao Ministério Público a coleta de lixo em Arapiraca deverá ser normalizada, a determinação foi dada depois de uma reunião entre representantes da prefeitura e da empresa Eleva, que cobra pagamentos atrasados.
O promotor de Justiça Rogério Paranhos, preocupado com a situação grave a chegou a situação ameaçando inclusive a saúde pública e o meio ambiente, resolveu chamar todas as partes para um entendimento. O objetivo é tentar evitar que novas paralisações na coleta ocorreram, para isso, segundo os empresários basta tão somente a Prefeitura pagar pelo serviço que é realizado.
O serviço de coleta de lixo é classificado como essencial para coletividade e por isso deverá ter a prioridade da prefeitura, que esta semana já sofreu criticas por parte de vereadores de sua base politica, por anunciar gastar cerca de R$ 2,8 milhões na compra de equipamento para fiscalizar o ponto dos servidores.

“A coleta regular de lixo é um assunto que interessa muito ao Ministério Público, por se tratar de uma questão de Saúde Pública. Fico satisfeito ao saber que prefeitura e empresa entraram em um acordo”, destacou o promotor.

O procurador-geral do Município, Rafael Gomes, e o gerente regional da Eleva Ambiental, Niraldo Nunes, apresentaram o acordo firmado e se comprometeram que não haveriam novas paralisações das atividades, desde que a prefeitura continue a pagar pelo serviço prestado e cumpra o acordo firmado.

Piranhas será o primeiro município com acesso universal à água na área rural
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O direito a água é uma questão e sobrevivência para quem mora no semiárido nordestino e em  Alagoas o município de Piranhas é  o primeiro a ter acesso à água universalizado por meio de 500 cisternas de tecnologia de 1ª água para famílias da zona rural. A universalização é um marco no Nordeste, alcançado pelo Governo de Alagoas por meio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri). As cisternas serão entregues no mês de dezembro.

Com o Programa Cisternas, mantido pelo Ministério de Desenvolvimento Social e Agricultura Familiar e executado pelo Instituto Terra Viva, Piranhas passará a ter 100% das comunidades rurais abastecidos por cisternas de 1ª água – para consumo, sendo o primeiro município do Semiárido alagoano a conquistar esse marco histórico.

O anúncio foi feito durante encontro do secretário da pasta, Henrique Soares, com a prefeita de Piranhas, Maristela Sena, o presidente do Instituto Terra Viva, Ricardo Ramalho, o secretário municipal da Agricultura, Tony Nunes e o superintendente da Seagri, Luciano Barros.

O programa passará a beneficiar diretamente 500 famílias das comunidades rurais com cisternas com capacidade para 16 mil litros de água, que é usada para as necessidades mais básicas, como a dessedentação e alimentação.

O secretário de Estado da Agricultura, Henrique Soares, destacou que os recursos para a continuação do programa já estão garantidos e que até o dia 15 de dezembro o município de Piranhas terá a universalização do acesso á água com a conclusão das obras das cisternas. “Trata-se de um grande feito para Alagoas e de grande relevância social para as famílias que vivem no Semiárido”.

Maristela Sena, prefeita de Piranhas, destaca a iniciativa do Governo de Alagoas em atender à grande demanda de famílias das comunidades rurais, com o acesso à água e mais um instrumento para o armazenamento dela. “Cadastramos todas as famílias que terão direito às cisternas e vamos melhorar a qualidade de vida de todos”, disse.

Com Assessoria/Seagri

Lixões podem voltar ao Sertão com fim de convênio do Cressal
   25 de novembro de 2018   │     19:55  │  2

O encerramento do Convênio entre o Consórcio Resíduos Sólidos da Região do Sertão de Alagoas (Cressal) e o Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Cigres), preocupa  aos representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e do Instituto do Meio Ambiente (IMA), já que deixa dúvidas com relação a destinação do lixo das cidades da região.

O momento é de apreensão, já que desde setembro, que os municípios integrantes do Cressal não estão levando os resíduos para o único aterro sanitário, devidamente certificado do Sertão de Alagoas, fato que deverá desencadear operações de fiscalização por parte do MPE e IMA.

Vale lembrar que o Convênio firmado, sob os auspícios do MPE e da AMA-AL, viabilizou os acordos de não Persecução Penal dos municípios do CRERSSAL, que se encontravam ainda com seus lixões abertos. Dessa forma os gestores se beneficiariam do Convênio, naquele momento, mas agora voltam a situação anterior.

O temor é que a não prorrogação do Convênio com o Cigres, possa resultar na volta dos lixões, com sérios riscos ao meio ambiente e sujeitando os seus gestores ao enquadramento em Crime Ambiental.
Aterro sanitário

O aterro sanitário administrados pelo Cigres recebeu investimentos com recursos públicos da União, objetivando atender a exigência da legislação federal, sob a Lei 12.305/2010, que determinou o encerramento de todos os lixões no Brasil, em agosto de 2014 e assim atender aos municípios da região médio e alto Sertão de Alagoas.
O Aterro Sanitário do Cigres está localizado entre os municípios Olho d’Água das Flores e Olivença e atende a cerca de 20 municípios do Sertão alagoano.  Embora projetado para atender a 13 municípios consorciados, o aterro também vinha atentendo a mais 6 municípios integrantes do Consórcio de Resíduos Sólidos do Sertão de Alagoas.  Isso possibilitou ganhos de escala baixando significativamente o preço de R$ 78,00 para R$ 60,23/tonelada.

O aterro recebe hoje 200 toneladas/dia, graças a conscientização dos prefeitos, que decidiram encerrar os lixões de suas cidades, dando cumprimento a politica nacional de gerenciamento de resíduos sólidos regulamentado através da lei federal 12.305/10.

Procurado pelo blog o superintendente do Cigres, Antonio Arruda disse que quando foram iniciadas as atividades do aterro, em 2016, recebiam pouco mais de 20 toneladas/dia. “Hoje estamos operando com capacidade máxima recebendo cerca de 200 toneladas/dia”, declarou ele.

Histórico

O aterro sanitário sob a responsabilidade do Cigres, é único Consórcio Público, em funcionamento em Alagoas destinado ao tratamento de resíduos sólidos. Os recursos foram oriundos da Carteira de Resíduos Sólido, na época administrado pela Codevasf , região da Bacia Leiteira de Alagoas.

O aterro possui 19 hectares, com capacidade de receber cerca de 200 toneladas por dia, no período de 22 anos, podendo essa vida útil ser estendida para até 30 anos, com a implantação de novas tecnologias.

O Consórcio é formado pelos municípios de Olivença, Olho d’Água das Flores, Monteirópolis, Pão de Açúcar, São José da Tapera, Santana do Ipanema, Senador Rui Palmeira, Poço das Trincheiras, Ouro Branco, Maravilha, Carneiros, Palestina, Batalha, Jacaré dos Homens, Cacimbinhas, Major Izidoro e Belo Monte.

O Convenio de Cooperação com o CRERSSAL possibilitou o atendimento de mais 6 municípios do Sertão: Delmiro Gouveia, Piranhas, Olho D’Água do Casado, Água Branca, Canapi e Inhapi e assim resolvendo o problema da destinação dos resíduos sólidos dessas cidades, promovendo a preservação ambiental e o cumprimento da legislação federal.

 

 

Petropólis: cidade da família real brasileira
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FullSizeRender (6)O Brasil é o único país da América Latina que tem uma família real com descendentes diretos da nobreza européia, com raízes nas dinastias mais importantes do Velho Mundo. A família real brasileiras possui laços de sangue com os reis e rainhas da França, Suécia, Espanha, Alemanha e Portugal.

Toda essa história está guardada em Petrópolis, também chamada Cidade Imperial, cravada a cerca de 840 metros de altitude, na região serrana do estado do Rio de Janeiro. Fundada em 1843, Petrópolis recebeu esse nome em homenagem ao seu grande protetor e frequentador, o imperador D. Pedro II, que passou todos os 49 verões de seu reinado na cidade.

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O povoamento de Petrópolis  começou, em 1822 quando Pedro I, proclamador da Independência do Brasil, começou a usar a passagem pela  serra para chegar a Minas Gerais. Por ordem dele foram construídas instalações para pouso da tropa. Depois disso muitos buscaram na serra, o local ideal para morar, atraídos pelo clima bastante agradável diferente do Rio de Janeiro, principalmente durante o verão.

A temperatura média em Petrópolis é de 19º. A cidade tem uma população aproximadamente de 300 mil habitantes, com uma das maiores rendas per capita da região, assim como o melhor Índice de Desenvolvimento Humanos (IDH), caracterizando a cidade como aristocrática.

Volta da MonarquiaCOROA IMPERIAL

 

 

A cidade Imperial, como é conhecida Petrópolis, possui atrativos turísticos diversificados como a rica história da família real brasileira. Príncipes, viscondes, marqueses e barões títulos, que ainda existem com os descendentes da família real brasileira. Também em Petrópolis temos a presença da cultura alemã, que disseminou a produção de cerveja artesanal. A cidade oferece ainda a prática de caminhada em trilhas na serra. Os alemães foram levados a Petrópolis pela Imperatriz Maria Leopoldina da Áustria e formavam uma companhia especial alemão para sua guarda pessoal, já que também descendia da dinastia germânica.

 

Um dos principais atrativos é o Palácio Imperial, que possui um rico acervo da família real brasileira como móveis, vestimentas, jóias, documentos e a coroa


do Império brasileiro. Um local lindíssimo, que conta uma fase da história de nosso país. Pedro II era um monarca e chefe de estado que possuía um alto nível intelectual, sendo respeitado na Europa. O imperador brasileiro desenvolvia ações planejadas, para alavancar o Brasil, no rumo da pesquisa cientifica e elevação cultural da população.

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Pedro II foi um dos mandatários brasileiros que mais incentivou a educação, a cultura e o desenvolvimento, mas também foi vítima da oligarquia rural brasileira, que se revoltou contra a família real, por ter decretado o fim da escravidão no Brasil.

Conspiração

O Barão de Cotegipe chegou a dizer a princesa Isabel, que família real brasileira ia perder a coroa brasileira, para os republicanos, que se aproveitaram do momento político para inflamar o Exercito e assim proclamar a República, que deu às oligarquias rurais o poder, que ficou no Poder até o período de Getúlio Vargas.

A cidade Imperial guarda importantes documentos da família real brasileira e conta também com o Movimento que luta para que a Monarquia Constitucionalista volte ao Brasil .

O Imperador Pedro I era um defensor da Monarquia Constitucional. Os defensores da volta da Monarquia no Brasil argumentam que essa seria uma forma de trazer tranqüilidade política ao país e a volta do sistema parlamentarista de governo, proposta já defendida por vários senadores.

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Palácio da Quitandinha

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O Palácio da Quitandinha foi erguido em 1941 e é uma das atrações turísticas de Petrópolis, que já serviu de residência para o presidente Getulio Vargas, durante a Segundo Guerra Mundial. O prédio é suntuoso e aguarda a aprovação de um projeto no Congresso Nacional de liberação do funcionamento de cassinos no Brasil.

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O prédio guarda um pouco também de uma das páginas da história brasileira durante a Segunda Guerra, quando o presidente Franklin Delano Roosevelt esteve na cidade para ser reunir com o então presidente Getulio Vargas  para convencê-lo de entrar no grupo dos aliados contra os países do Eixo, (Alemanha e Japão).

Hoje serve apenas para realização de congressos e aberto a visitação pública. Funcionando também uma parte dele como hotel. Vale apenas conhecer.

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Catedral de São Pedro de Alcântara.

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A catedral de São Pedro de Alcântara começou a ser construída em 1884 e só foi concluída 1925, se caracterizando pelo estilo seu neogótico, seguindo o estilo das catedrais francesas. Hoje a catedral guarda os restos mortais do imperador Dom Pedro II e da imperatriz Tereza Cristina e também da princesa Isabel e seu esposo do Conde d`Eu.

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O templo religioso é lindíssimo e não fica atrás das catedrais da Europa nos detalhes e riquezas arquitetônicas, além de uma reparação a família rea,l que ficou proibida de volta ao Brasil até 1920, por força de um decreto desumano.

PLACIO DE VIDRO

Palácio de Cristal  

O Palácio de Cristal foi inspirado no que existe em Londres, mas foi fabricado na França e trazido desmontado para o Brasil onde foi erguido em Petrópolis para se comemora o fim da escravidão no Brasil. O Palácio de Cristal foi abandonado pelos republicanos da época, que viam nele um monumento a libertação dos escravos.

Fábrica de cervejas

Em Petrópolis existe o tour da cerveja, onde os visitantes podem conhecer fabricas de cervejas bem conhecidas e também artesanais, que são feitas em casas de descendentes de alemães, que levaram para Cidade Imperial a tradição de fazer cervejas.

Casa de Santos Dumond

 

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Petrópolis é um lugar muito especial que várias personalidades brasileiras haviam escolhido como local para descansar e recarregar as s forças. Entre essa pessoas estavam Santos Dumont, considerado o pai da aviação  que tinha uma casa na cidade e que hoje foi transformada em local de visitação pública.

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Um réplica do 14 bis foi erguido em praça pública e é  uma das atrações da cidade.

Visita ao Mosteiro de uma grande história de amor
   24 de novembro de 2018   │     6:25  │  1

 

Link da reportagem em vídeo sobre a história de Dom Pedro e Inês de Castro em Portugal

Alcobaça é uma pequenina cidade do Oeste de Portugal, a 20 minutos de Nazaré que guarda uma trágica histórica de amor entre um nobre e uma nobre Galega , que era dama de companhia da rainha de Portugal, que repousam seus corpos hoje em um lindo mosteiro da idade medieval.

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É a historia de Dom Pedro I de Portugal e a dama de companhia Inês de Castro, que se apaixonaram loucamente contra a vontade da realeza. Os corpos dos dois foram sepultados um de frente dentro do Mosteiro em Alcobaça, para quando no dia da ressurreição os dois voltarem a se encontrarem e continua sua linda história de amor.

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Os dois vivem uma amor proibido que culminou com o assassinato de Inês de Castro por nobres da Corte Portuguesa por ordem, Dom Afonso IV, pai de Pedro I. O crime aconteceu 1355, em Coimbra, enquanto Pedro havia saído para uma caçada e quando voltou encontrou sua amada assassinada friamente apunhalada na frente dos filhos.

Impotente ante o poder de seu pai, Pedro I, sofreu anos com a dor da perda da amada e quando assumiu o trono, em 1360, mandou arrancar os corações dos assassinos de sua amada, ao mesmo tempo, que desenterrou os restos mortais de Inês e o corou como rainha de Portugal, onde todos os nobres foram obrigados a beija a mãos da defunta.

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Passados os anos Dom Pedro construiu o mausoléu para ele e sua amada no Mosteiro de Alcobaça, onde hoje é visitado por turistas do mundo todo, curiosos pela trágica história de amor. A pequena cidade é uma das relíquias da história da civilização européia, com casarões com mais de 300 anos, que abrigam cantinas, restaurantes e bares típicos que oferecem uma excelente gastronomia, sempre acompanhada de bons e maravilhosos vinhos e doces.

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A cidade oferece um belo passeio que recomendo fazer a pé percorrendo as ruas medievais, praças e o castelo de Alcobaça, uma edificação em ruínas em data de 1.148. Os visitantes têm também a oportunidade de fazer compras do artesanato local, como toalhas de mesa, souvenir, peças em cerâmica e pinturas em tela.

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Visitar Alcobaça é viajar no tempo e relembrar a época em que o mundo vivia muitas guerras e disputas. A temperatura sempre é amena e não passa dos 10 a 15 graus pelo dia, mas a noite cai para 5 graus o que obriga aos moradores e visitantes a se abrigarem nas cantinas.

ONDE COMER EM ALCOBAÇA: A TABERNA DO CONVENTO, RIU’S RESTAURANTE, A CASA O RESTAURANTE

ASSISTA A REPORTAGEM EM VÍDEO  PELO LINK https://youtu.be/4d_LZZ2Hf0c