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Piranhas perdeu locomotiva, atração turística do município
   30 de abril de 2019   │     21:17  │  1

 

 

A locomotiva que estava em Piranhas foi levada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e não voltará mais aquela cidade, porque será utilizada no projeto de passeio turístico entre o bairro de Jaraguá em Maceió e a reserva ambiental na Usina Utinga Leão em Rio Largo.

A locomotiva, mesmo estacionada, em uma praça no sitio histórico de Piranhas, havia se transformando em um ponto de atração turística, mas nos últimos anos se encontrava abandonada e servindo até mesmo de mictório público.

A locomotiva pertence a CBTU e chegou a Piranhas a pedido da  então prefeita Melina Freitas, com objetivo de ser utilizada em um projeto de passeio turístico, com um percurso de seis quilômetros, até um restaurante existente no bairro de Xingó. Entretanto o projeto não foi a frente porque a atual gestão, assim com a anterior não priorizaram a proposta.

Com o passar do tempo, segundo o superintendente da CBTU, o locomotiva sofreu danos, com a falta de cuidado, que custou cerca de R$ 300 mil ao Governo Federal. Segundo o superintende da CBTU Marcelo Aguiar, em entrevista no final doa no passado, a locomotiva estava bastante deteriorada, servindo até mesmo de mictório público. Vândalos também danificaram vários itens da máquina. Simplesmente porque a atual gestão não mantinha no local, a segurança com guardas municipais.

Diante dessa situação, a CBTU resolver resgatar a locomotiva e levá-la para Maceió, já que também o convênio com a prefeitura de Piranhas havia vencido, e atual gestão não demonstrou interesse em renová-lo, o que caracterizando assim uma situação irregular, que propiciava a depreciação desse patrimônio da Companhia.

A CBTU informou ainda da locomotiva não voltará mais a Piranhas e que será empregada em um outro projeto turístico. A locomotiva será utilizada para realizar passeios entre Maceió e a reserva do mutum de Alagoas, na Usina Utinga Leão, em Rio Largo.

Município

A prefeita de Piranhas Maristela Sena disse que ao assumir o município, já encontrou a locomotiva sofrendo com o abandono, mas que determinou o isolamento do local onde se encontrava, inclusive com a colocação de guardas municipais para proteger a máquina da ação de vândalos.

Com relação ao projeto que existe para utilização da locomotiva em um passeio turístico, a prefeita esclarece que a proposta não foi executada por culpa da inércia das gestões passadas, que deixaram o projeto caducar. Segundo ainda Maristela Sena, assim que assumiu a administração tentou colocar o projeto em execução, mas com a crise política que se abateu sobre Brasília, tudo ficou parado e os recursos destinados a projeto ficou contingencionado, aguardando posterior deliberação e Piranhas perdeu para sempre a locomotiva que era uma grande atração turística da cidade e sepultando o projeto do passeio de trem na cidade.

 

Bares e restaurantes brasileiros são sucesso em Portugal
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Os sucesso dos bares brasileiros tem sido pauta da imprensa em Portugal  

A gastronomia brasileira vem conquistando com sucesso cada vez mais espaço em Portugal, com o funcionamento de bares e restaurantes de brasileiros e também português e até suíços, que se apaixonaram pelos sabores tropicais do Brasil e que trouxeram para a Europa. Em fevereiro passamos 15 dias em Portugal, pesquisando sobre esse crescimento de bares e restaurantes brasileiros, em terras Lusas e constatamos que os sabores dos trópicos realmente, estáo ganhando espaço em Portugal, constituindo em um excelente negócio para investimento.

Em nossa reportagem pudemos listar dez bons bares e restaurantes verde e amarelo (cores da bandeira brasileira) em várias cidades de Portugal, com destaque para as cidades de Lisboa e Porto, que são as mais frequentadas pelos turistas. Alguns desses restaurantes e bares são novidades em Portugal e têm chamado a atenção da mídia nacional, pelos sabores, descontração e a musica que contamina a todos com a alegria.

Sempre bem decorados com motivos que lembram a “Terra da Santa Cruz”, nome dado por Cabral ao Brasil quando da descoberta desse paraíso tropical. Num ambiente regado a uma boa caipirinha, cerveja brasileira e pratos, que vão do tutu a mineira com torresmo e acarajé. A alegria é o carro chefe, onde se fala português, língua que unem as duas pátrias irmãs, além da cultura, religião e historia.

 

Vamos começar nossa viagem pelo Porto onde vivem muitos brasileiros.  Lá encontramos o carioquíssima “Salve Simpatia”, um genuíno botequim do Rio de Janeiro, que foi inaugurado no Porto ano passado em junho.  No Salve Simpatia encontramos os tradicionais bolinhos de feijoada, os de costela, de mandioca com recheio de camarão. Também estão presentes os pastéis de queijo, que são petiscos que acompanham uma cerveja bem gelada, ou para abrir caminho para os pratos principais. Contudo é a picanha que seduz os frequentadores do Salve Simpatia, além da moqueca de peixe, ou a carne de sol  com mandioca salteada, que chega à mesa ainda a crepitar.

Ainda no Porto encontramos o Capim Dourado, com a gastronomia mineira. Localizado na rua de Cedofeita, restaurante é hoje um dos mais procurados. Para beliscar não faltam “dadinhos” de tapioca com geleia picante de maracujá, torresmos “pururuca” e ainda o pãozinho de queijo, servido com linguiça artesanal, feita ali mesmo.

No Capim Dourada a mandioca é a base para pratos com bobó, que pode ser vegano, ou de camarão, acompanhado de arroz de coco, ou a «vaca atolada», uma costela coberta com creme de mandioca e farofa de banana e bacon.

No Porto ainda encontramos também o Xico-Tico, localizado à Rua de São Francisco especialíssimo em pastéis de vento (nada dentro), esfirras, pães de queijo, coxinhas de frango, tapiocas, arancini – bolinhas feitas com arroz de risotto recheadas com carne seca – compõem a ementa.

Também no Porto encontramos o  Boteco Mexicano, um projeto do chef Luís Américo que junta no Porto duas cozinhas que lhe são muito próximas: a brasileira e a mexicana. No lado brasileiro da carta, saem as típicas coxinhas de frango, a farofa de ovo, o bobó de camarão e outras especialidades do país-irmão.

 

Saindo do Porto vamos na Matosinhos onde encontramos a Pastelaria Real, uma lanchonete especialista em recheios com especialidade da comida nordestina brasileira. A Pastelaria Real já tem tempo de praça, aberta no final de 2015 pelas mãos de um casal brasileiro a viver em Portugal há 17 anos. Lá encontramos os petiscos típicos como o pastel de vento, coxinha de frango ou o pão de queijo, e ainda pratos mais substanciais.

Em Lisboa nossa primeira experiência foi boteco Dona Beija, que somente este ano foi pauta de várias reportagens na imprensa portuguesa. Dona Beija fica no Marquês de Pombal e oferece uma variedade de petiscos, que vão desde os cariocas passando pelos paulistas, até os nordestinos. Um desse mais pedidos são os casos dos dadinhos de tapioca com queijo de coalho e geleia de pimenta; ou das coxinhas de galinha deitadas numa cama de catupiry caseiro, um requeijão cremoso.

A salada com castanha de cajú também é um dos cartões de visita dos sabores brasileiros, assim como três pratos assentes na carne bovina. O primeiro, o escondidinho de carne seca, dessalgada e secada ao sol, que faz lembrar um empadão, ou segundo as tiras de filé grelhadas com queijo gratinado. E o terceiro, claro está, a picanha, acompanhada com farofa de bacon, molho chimichurri e batata rústica. Nos doces, o clássico brigadeiro de panela é incontornável.

Ainda em Lisboa encontramos o recém-aberto Boteco da Dri, localizado em um dos locais mais badalados da cidade que é o Cais do Sodré. O Boteco da Dri homenageia o botequim carioca e por isso não faltam a mandioca frita, o pão de queijo e a picanha, mas também há outros pratos que refletem as influências de outras culturas na cozinha brasileira.

Um dos pedidos que saem mais é o sanduíche de pernil servida com queijo e abacaxi e do picadinho carioca que se junta à farofa e ao arroz. Para acompanhar está sempre a tradicional caipirinhas brasileira. As doses foram todas pensadas para partilhar, tal como acontece nos botecos do Rio de Janeiro. Vale destacar o repertório musical com Seu Jorge, Chico Buarque, Anitta, Zeca Pagodinho e muitos outros.

 

Outro brasileiríssimo restaurante em Lisboa é Comida de Santo, com destaque para comida baiana. O Comida de Santo é um dos mais antigos restaurantes brasileiros em Portugal, já que iniciou seu funcionamento em 1981. No cardápio encontramos pratos como casquinha de Siri, vatapá, feijoadas e picanha. Nas sobremesas, quindim, bananada e baba de moça. Isto sem esquecer as famosas caipirinhas.

 

Mas em Lisboa existem bares e restaurantes brasileiros de todos estilos verde e amarelo como o Bossa, com sua decoração em tons claros e a remeter para o ambiente dos trópicos. O Bossa exala a nostalgia da alma brasileira que reúne à mesa um leque de especialidades brasileiras, como, por exemplo, picanha fatiada com mandioca frita, farofa de banana e vinagrete de malaguetas e acarajé de camarão. Também se encontra  pratos de outras latitudes sul-americanas, com carnes e vegetais na sua maioria biológicos. Às quintas-feiras há música ao vivo, o mesmo é dizer Bossa Nova.

Para encerrar nossa viagem aos bares e restaurantes brasileiros em terras Lusas está o Aromas e Temperos que como responsável pela assinatura dos pratos, a chef de cozinha Juliana Magalhães Adjafre. Ela abriu o Aromas e Temperos no final do curso de mestrado em Ciências Gastronómicas, quando veio fazer em Portugal.

Apaixonou-se por Portugal e ficou desenvolvendo as junções dos aromas do Brasil aos temperos lusos. Atualmente servem bolinhos de bacalhau e cubinhos de tapioca e queijo da ilha de São Jorge, só para referir alguns exemplos. O espaço é pequeno e especial par apenas 20 lugares tem a vantagem de se tornar intimista.

 

Laudo do IMA diz que Aterro Sanitário coloca em perigo praias de Maceió
   29 de abril de 2019   │     8:00  │  0

A situação das condições de funcionamento do aterro sanitário de Maceió se agrava a cada ano, colocando em perigo a balneabilidade das praias da capital alagoana, entre eles Riacho Doce, Garça Dorta e Guaxuma, além do trecho que vai do Pontal da Barra até a Praia da Avenida em Jaraguá.

Segundo laudo tecnico emitido pelo Instituto do Meio Ambiente no final do ano passado após estudos laboratoriais realizados diz que: “ a) QUE o sistema de tratamento de efluentes do Aterro Sanitário de Maceió, NÃO atende as condições de tratamento de chorume produzido no Aterro Sanitário, no que estabelece a Resolução do CONAMA nº 430/2011 para as Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes, principalmente em cumprimento a Resolução nº 357/2005, Arts 15, 18 e 42”.

Os testes pelo IMA no Instituto de Tecnologia e Pesquisa, em Aracaju/SE apontam que a estação de tratamento não está conseguindo tratar os metais pesados, existentes no chorume do Aterro Sanitário de Maceió. Esse produto é considerado altamente danoso ao meio ambiente, e mesmo assim são lançados no mar, através do emissário submarino de Maceió, como vem sendo realizado atualmente.

Os testes laboratoriais constaram que metais perigosos como Arsênio, Cádmio, Ferro, Manganês e o Níquel estão foram do padrão exigidos pela legislação e mesmo assim estão sendo jogados no emissário submarino de Maceió, onde é colocando em contato também com os resíduos orgânicos do sistema de saneamento básico da capital e bombeados pelos sistemas para o mar.

Os metais em contado com a matéria orgânica é uma reação química considerada perigosa pelos ambientalistas e que faz surgir, em várias partes das praias do Pontal da Barra, Trapiche, Sobral e Avenida da Paz, manchas escuras e uma densa espuma marrom.

Inquérito PF

Os problemas que envolvem o funcionamento do Aterro Sanitário de Maceió,  são antigos e chegou a se transformar em um inquérito da Polícia Federal ( 0207/2012-4 SR/PF/AL), que corre em sigilo, pois apura várias irregularidades. A denuncia foi realizada através do Sistema de Denuncia on Line ao Ministério Público Federal, que aguarda que a delegada Tatiana de Barros Bonaparte, conclua as diligências que começaram desde ano passado.

As consequências para o meio ambiente, segundo os ambientalistas só se agravam como por exemplo, a constatação pelo IMA de que os recursos hídricos existentes próximos ao Aterro Sanitário de Maceió estão sofrendo contaminação.

Um dele é o riacho Jacaré entre Garça Torta e Riacho Doce, que já apresenta, segundo exames laboratoriais do IMA, índices de contaminação de metais existentes na lagoa de chorume do Aterro Sanitário de Maceió.

O riacho Jacaré se encontra diretamente com o Oceano Atlântico entre as praias de Garça Torta e Riacho Doce, bastante frequentada pelos moradores, além de ser destinos turísticos de visitação dos frequentadores do balneário do SESC. Os perigos causados por esses metais pesados a saúde humana são diversos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), que alerta em seu portal para que se evite contato com eles.    L

CONCLUSÃO DO LAUDO

MP notifica Frigovale, IMA, Adeal e Seduma e determina providencia para o fim da poluição aérea
   25 de abril de 2019   │     21:41  │  0

 

O Promotor de Justiça Rogério Paranhos visitou a Escola Cleonice Barbosa na tarde de quinta-feira (25) e constatou a situação de insalubridade a que estão submetidos os alunos e professores com o mau cheiro que exala do frigorífico FrigoVale, fazendo que eles usem máscaras cirúrgicas para assistirem as aulas.
“Visitei a Escola, ouvindo informalmente alunos, mães, vice-diretora, diretora, e um professor. Realmente, pelo q ouvi, conclui que o mau cheiro tem chegado a escola, por vezes”, declarou o representante do Ministério Público, que também visitou o frigorífico.

“Terminei as visitas no fim da tarde e amanhã (sexta-feira) despacharei e expedirei ofícios ao Instituto do Meio Ambiente e à Seduma, e à Adeal, solicitando documentos e informações sobre o caso e as providencias já adotadas, por tais órgãos, inclusive em relação as licenças (Seduma e IMA)”, declarou o promotor.

“Expedirei recomendação à Frigovale para adotar medidas no sentido de por fim ao mau cheiro, no entorno da mesma, notadamente na Escola sob comento”, declarou o ainda, que ficou surpreso com a notícia de que os alunos e professores da Escola Cleonice Barbosa, usavam máscaras para assistir aulas, devido ao odor de carniça que toma conta de toda região.

O problema é antigo, mas só depois de levarmos o assunto ao conhecimento do Ministério Público através de reportagens, que o promotor tomou conhecimento da gravidade da situação, vivida pelos alunos e professores da Escola Cleonice Barbosa, que estudam em tempo integral.

Moradores

O problema também atinge aos 2.900 moradores do Conjunto Brisa do Lago, que já haviam denunciado a situação inclusive em uma audiência pública na Câmara de Vereadores. O Instituto do Meio Ambiente (IMA) também foi informado da poluição aérea, mas se manifestou alegando que “tudo estava bem”, pelo menos para eles (IMA), confirmando que as licenças ambientais estão em dia.

Entretanto a Câmara Municipal de Arapiraca recebeu a denuncia durante a audiência pública de que o tanque de recepção de dejetos líquidos, estaria recebendo também tecidos dos animais, fato que estaria provocando o apodrecimento orgânicos e por consequência produzindo o mau cheiro em toda região. Fato que não verificado pelos técnicos do IMA.

 

Com a entrada do Ministério Público no caso, os moradores do Conjunto Brisa do Lago e os alunos e professores da Escola Cleonice Barbosa têm a esperança e ao mesmo tempo a certeza, que agora o assunto será resolvido, se fazendo cumprir a lei e preservando a saúde dos cidadãos mais humildes de Arapiraca, que até então tinham o direito a uma melhoria qualidade de vida.

 

O Procurador Geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça também foi procurado por nossa reportagem e disse que o Ministério Público estará sempre em defesa dos direitos da população, fiscalizado o cumprimento da Lei. “Estamos de mãos dadas, povo e Ministério Público”, disse ele também agradecendo a imprensa por colaborar fiscalizando e apontando os problemas.

 

 

 

 

MP apura odor de carniça que obriga alunos e professores usarem máscaras
     │     14:22  │  0

 

Foto/Cortesia:NN1 

O promotor de justiça Rogério Paranhos de Arapiraca disse que estará analisando os riscos a saúde causados pela poluição aérea causado pelo frigorífico Frigovale, aos alunos, professores da Escola de tempo integral Cleonice Barbosa e também aos 2.900 moradores do Conjunto residencial Brisa do Lago. “Ainda hoje (25) farei uma visita a Escola para tomar as medidas necessárias”, declarou ele.

A situação é considerada insustentável pelos alunos e professores da Escola Cleonice Barbosa, que estão submetidos a uma situação insalubridade, tendo que usar mascaras cirúrgicas para amenizar o forte odor de podridão (carniça).

Silvania de Oliveira Lima diretora da Escola Cleonice Barbosa, disse que as crianças sofrem com problemas de saúde como dor de barriga e ânsia de vômito, situação que dificulta a aprendizagem e pode até mesmo causar outros problemas de saúde a longo prazo, se nada foi feito pelas autoridades.

A unidade de ensino atende a cerca de mil alunos nos três turnos, que vem sofrendo diariamente com a falta de iniciativa do Poder Público Constituído, que deveria estarem na defesa da população.

O empreendimento já foi batizado pela comunidade do Conjunto Brisa do Lago, como “fábrica de carniça” e o clima entre os moradores é de revolta. Hoje pela manhã um grupo de moradores se reuniu para discutir a possibilidade de realizar um ato público na rodovia AL 115, para chamar a atenção das autoridades e imprensa.

“Não suportamos mais. Será que neste Estado não existe ninguém que saia em nossa defesa”, desabafou a doméstica Jessica Maria Barbosa, que reside no Conjunto Brisa do Lago.