Airbnb aumenta disputa com o hotelaria
   19 de junho de 2020   │     15:00  │  10

Objetivo é passar informações para “caçar”, no mundo digital, turistas que desejam se hospedar no Estado.

A Indústria hotelaria voltará a enfrentar um antigo concorrente, que já vinha criando preocupações, antes mesmo da pandemia do covid-19: Airbnb que é a plataforma de aluguel de imóveis por temporada para turistas. Agora esse gigante da internet, se associa a governos como o de São Paulo, graças ao ex-presidente da Embratur Vinicius Lummertz, que fechou acordo de colaboração para aéreas de inteligência digital no mercado, com o objetivo de compartilhar informações de comunidades que valoriza a cultura local e movimenta a economia das cidades.

Aliado a essa ação usando a Inteligência Artificial, o grupo vai iniciar uma campanha agressiva de marketing para chegar conquistar os grupos que ainda não conhecer o sistema de hospedagem proposto pela plataforma. O mercado paulista é estratégico para eles, já que ano passado representou 40% de seu faturamento.

 

As informações serão compartilhadas ente a plataforma e o Governo do Estado, na busca de disparar mensagens nas redes sociais desses grupos, que têm registre no mundo digital interesse em viaja para São Paulo. A mesma estratégia é uma iniciativa global da Airbnb que também está com a mesma proposta em andamento no Estados Unidos, França, Dinamarca África do Sul e Coréia do Sul, onde já existem regras fiscais bem definida para a plataforma.

No Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (ABIH), a plataforma de aluguel de imóveis por temporada já conseguiu dar um prejuízo entre 8% a 13% a hotelaria, que gera postos de trabalho, recolher os impostos decorrente dessa atividade do turismo, além de ser declarada ao Imposto de Renda anualmente pelas empresas. Já os proprietários de imóveis cadastrados na plataforma, ainda não se sabe se declaram esse rendimento no Imposto de Renda anual.

O secretário de turismo do Estado de São Paulo, muito serelepe, acredita que foi um bom negócio para o turismo. “O Airbnb está comprometido em dotar São Paulo de produtos de hospedagem seguros e com soluções inovadoras. É importante que o produto turístico paulista esteja disponível da forma mais ampla e variada possível”, declarou ele.
Números

A plataforma Airbnb, injetou gerou diretamente cerca de R$ 10,5 bilhões no Brasil, levando em conta toda a cadeia que envolve o Turismo, como comércio e restaurantes locais, não apenas a hospedagem.

Para enfrentar o novo momento que exige protocolos de segurança à saúde  a plataforma estabeleceu novos protocolos de higienização, alinhados como os governos e anunciou seu Programa Avançado de Limpeza, que segue O projeto orientação de autoridades sanitárias internacionais, como o CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, e de especialistas em hospitalidade e higiene médica.

Até o momento não se tem informações se a plataforma Aibnb irá propor o mesmo acordo com o Governo de Alagoas. Esperámos que não para milhares de trabalhadores e dos empresários da hotelaria.

 

 

COMENTÁRIOS
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  1. Abdon B.Filho

    Quanto paga de impostos municipais com o serviço de intermediação de aluguéis ?
    Na realidade é uma imobiliária virtual. Logo,deve pagar os mesmos impostos.
    Sugiro uma reportagem sobre o tema consultando as imobiliárias que devem exigir isonomia fiscal e tributária.
    Qual o CNAE utilizado ? Será que utiliza um CNAE diferente e realiza serviços de imobiliárias ?

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  2. Geraldo Jose Linzmeyer

    Só pedimos que o Governador de SP aplique a alicota de ISS para que o Airbnb possa ser bem vindo e seus impostos, como os já da hotelaria, ajudem numa melhor distribuição de renda seja através de investimentos em Educação, Cultura, Segurança, Saúde, etc. Simples assim. Sou a favor do Airbnb nestas condições.
    Att
    Geraldo Linzmeyer
    Diretor de Redes Hoteleiras
    ABIH Nacional

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  3. Mariana Berberi Schulz

    Não tem como comparar o padrão de limpeza de hotéis, o Airbnb não tem esse controle de higienização, depois dessa covid 19 tudo vai mudar. Eu sou consumidora e andei me decepcionando com o Airbnb no quesito de limpeza e ainda por cima fui cobrada por isso.

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  4. Fabiana Nascimento

    O público que busca hotéis e o que busca o Airbnb são bem diferentes. Existem hotéis que não conseguiriam oferecer para uma família com crianças, as facilidades de uma casa com cozinha por exemplo. E sobre impostos não há serviço envolvido. Por isso não faz sentido cobrar de quem emprestou a casa ou mesmo do Airbnb.
    O governo deve e é capaz de gerar mais atrativos na cidade para os hotéis. Como eventos corporativos e culturais.

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  5. Leo

    Que assim seja feito! Só vejo comentários de possíveis diretores de hotéis ou redes hoteleiras, apenas visam o próprio bolso, sempre! Qual a importância que vocês dão para os funcionários do setor de hotelaria e turismo? Importância nenhuma! Salário baixíssimo! Funcionários sem formação! Vocês são uma vergonha!
    O Airbnb proporciona com certeza melhores salários aos funcionários e além de entregar aos clientes acomodações de mais qualidade e preço justo. Sou a favor do Airbnb.

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  6. Rui da Silveira Cruz Ventura

    Os “Hoteleiros” ou nem tanto ainda não entenderam que o airBnB não é um concorrente. Hotelaria é PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS E ATENDIMENTO – a AirBnB não tem nem um nem o outro – AirB&B é uma Hospedaria virtual com quartos espalhados pelo Mundo Todo.
    O Que precisam é acabar com esse MIMIMI e fazer o Que fizeram Portugal, a Espanha a França e mais um sem numero de países – além os municípios Brasileiros de Calda Novas-GO – Ubatuba e muitos outros. REGULAMENTAR A ATIVIDADE – Portugal Abriu 114 Novos hotéis 4 e 5 estrelas, no ano em que começou a regulamentação do AirBnB. No mesmo ano só no 1º semestre Lisboa recebeu, se não me engano 600 Milhões de Euros da plataforma. E isso em nada impediu a continuidade da expansão hoteleira. Então profissionalizem-se e não percam tempo como batalhas perdias.

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