A guerra do valor das tarifas hoteleiras deverá ser travada a partir da segunda quinzena de maio, entre a rede hoteleira e as operadoras de turismo e também dentro das plataformas digitais, onde com certeza haverá a pratica do “canibalismo” das tarifas. A CVC Corp. que é a maior da América Latina, nega que vá pressionar por preços menores do que existiam antes da pandemia do coronavírus.
Entretanto a expectativa não é essa por parte dos hoteleiros, que já têm informações vindas do mercado Europeu, onde os hoteleiros relataram a imprensa especializada, que estão sendo vítimas da pressão dos grandes operadores e também da prática do canibalismo das tarifas entre os concorrentes.
A justificativa tem uma argumentação forte, que é a perda do poder aquisitivo por parte os turistas, consequência da recessão econômica que se abateu no mundo. Os operadores não acreditam que o setor retorno com tarifas, no mesmo valor de antes da pandemia.
Neste exato momento várias redes de hotéis europeus tentam manter um valor da diária, razoável com os operadores, porque se não for assim não tem como manter o estabelecimento. Mas a quebra de braços entre hotelaria e operadoras está apenas começando Continente Europeu.
Já aqui no Brasil, os hoteleiros aguardam o aceno da melhora do cenário da pandemia para iniciar um trabalho, a princípio com o mercado regional. Serão os primeiros passos para retomada total que sé deve ocorrer no próximo ano.
Antes disse será preciso criar protocolos de segurança sanitária, para que os estabelecimentos hoteleiros ofereçam segurança de saúde aos hospedes. Algumas novas regras serão estabelecidas, com certificação das autoridades de saúde.
Depois disso iniciam as vendas, que já devem iniciar na segunda quinzena de maio ou no mais tardar em junho, se o cenário no Brasil estiver melhor. Grupo hoteleiros como Amarantes (Salinas), informaram que só voltam as atividades provavelmente em setembro e pausadamente. Isto significa que o grupo deverá iniciar o cumprimento do calendário de remarcação neste período, como também suas vendas.
Segundo apurou nosso blog, ainda esta semana haverá uma videoconferência entre alguns operadores e representantes de hotéis de Alagoas. Será o primeiro contato para retomadas das negociações de vendas.
Já os pequenos empreendimentos não terão fôlego financeiro para esticar até setembro e a maioria deverá voltar a funcionar, tão logo o decreto estadual de quarentena seja revogado, se bem que os estabelecimentos hoteleiros não foram proibidos de funcionar, mas fecharam por iniciativa do trade.
Esses pequenos empreendimentos estarão a mercê da lei da oferta e da procura. Os valores dependem do apelo que o destino turístico tem no cenário regional e nacional; assim como está sua situação dentro do mapa de vítimas do covid-19. Quanto mais segurança a saúde e menos vítimas, mas vendas serão feitas e os preços pode ser mais rentável para os hoteleiros. Os dados estão lançados. Boa sorte a todos.
