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Maragogi busca soluções ambientais para problemas antigos
   11 de setembro de 2018   │     21:55  │  0

 

Estação de transbordo em Maragogi

O segundo polo de turismo de Alagoas, o município de Maragogi, localizado no Litoral Norte, vem buscando nesta nova administração resolver problemas ambientais antigos que causam tantos danos não só ao meio ambiente, como também ao turismo, comprometendo o futuro dessa atividade tão importante para geração de emprego e renda.

Mais um passo importante foi dado esta semana para preservação ambiental, que foi a instalação da estação de transbordo, conforme as normais técnicas exigidas. Esse equipamento é fundamental para o cumprimento do Termo de Compromisso assinado com o Ministério Público Estadual, quando do encerramento do lixão do município. Todo lixo coletado no município é levado para a estação de transbordo, onde é colocado em carretas que transportam por sua vez esse resíduo para um aterro sanitário localizado no município pernambucano de Rio Formoso.

O projeto da estação de triagem e transbordo de Maragogi é completo e vai ser implementado de forma modular, inicialmente apenas o transbordo e, posteriormente, com a aquisição do maquinário como esteira, balança etc, será feita a coleta seletiva, que ficará a cargo dos associados catadores, que estão sendo capacitados pela Secretaria Municipal do Trabalho e Geração de Renda.

Obras de saneamento prometem tirar línguas de esgoto das praias de Maragogi

Necessário se faz lembrar que outras ações ambientais também vêm sendo realizado em parceira com os órgãos do estaduais como o Instituto do Meio Ambiente (IMA) e a Companhia de Água e Saneamento de Alagoas (Casal).

O Secretário de Meio Ambiente de Maragogi, Gabriel Vasconcelos, destaca que o município vem assumindo um protagonismo inédito na gestão ambiental, seja na fiscalização em parceria com o ICMBio nas piscinas naturais, no combate às ligações clandestinas de esgoto à rede pluvial em parceria com a CASAL, destacando o desaparecimento das línguas sujas nas praias urbanas, talvez a principal queixa da população e dos turistas, demolição de construções irregulares em áreas de preservação permanente, especialmente manguezais, dentre outras inúmeras ações.

“Não há dúvida de que o ano de 2018 tem sido marcante para a gestão ambiental em Maragogi, reformulamos o Conselho de Defesa Ambiental – COMDEMA e estamos trabalhando incansavelmente para que o maragogiense e os milhares de visitantes que acolhemos todos os anos possam desfrutar das nossas belezas naturais em um ambiente preservado e despoluído”, finalizou Gabriel Vasconcelos.

 

O exemplo da Maragogi deve ser replicado em toda APA Costa dos Corais, um dos vetores do desenvolvimento socioeconômico do Estado de Alagoas, dotando-os com boa infraestrutura de estradas, segurança, capacitação da mão de obra e outros fatores que conduzem ao Desenvolvimento Sustentável de uma região

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Piranhas bate recorde de hospedagem no feriadão
   9 de setembro de 2018   │     20:26  │  0

Mais uma vez a região dos Cânions do São Francisco bate recorde de hospedagem com 100% dos leitos ocupados, durante o feriadão do Dia da Independência, demonstrando a preferência do turista regional e também nacional, por esse destino turístico, que se consolida. As melhores hospedagens ficam na cidade de Piranhas que é o grande destaque na região, sendo a base da atividade turística.

A região oferece várias opções de lazer com passeios e vistas a museus e lugares únicos no cenário alagoano, como o riacho do Talhado, museus do Sertão e arqueológico do Xingó, além da noite oferecer um agradável ambiente compartilhado por todo os visitantes que é o Centro Gastronômico, localizado no sitio histórico de Piranhas, com muita musica ao vivo.

A consolidação da região dos Cânions do São Francisco, se deve ao trabalho iniciado há mais de dez anos graças a uma parceira entre o Poder Publico municipal e a empresa MF Tur, que incansavelmente vem divulgando e investindo no destino. A região dos Cânions está localizada no Sertão, entre os estados de Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco e que tem a cidade de Piranhas, como o grande centro de visitação e hospedagem turística.

Os Cânions fazem parte do polígono da seca, que assola o Nordeste causando grandes problemas de ordem social, mas que sofrendo uma grande transformação na melhora da qualidade de vida, graças a geração de emprego e renda com a atividade turística.

Gera empregos

Segundo dados da prefeitura de Piranhas, a atividade turística gera atualmente cera de 4 mil empregos em toda região e mais 800 indiretos. O município segundo os últimos levantamentos realizados pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Turismo (Sedetur), ocupa o quarto lugar no ranking turístico estadual, ficando atrás de Maceió, Maragogi e Marechal Deodoro. Este último, na interpretação dos técnicos é beneficiado por estar próximo da capital, sendo beneficiado por “gravidade” por isso.

Dessa forma Piranhas seria incontestavelmente o terceiro destino turístico de Alagoas, ficando atrás apenas de Maragogi. Essa disputa saudável entre os municípios faz com que o turismo no estado melhore a qualidade dos serviços prestados e no investimento na divulgação.

Com esse objetivo, os empresários dos municípios de Piranhas se unem aos de Penedo, abraçando o projeto “Caminhos do Imperador”, enriquecendo o roteiro turístico em Alagoas, oferecendo mais diversidade de destinos para as operadoras que acreditam no potencial turístico proporcionado pelo rio São Francisco.

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Passagem aérea será mais barata com a Lei do Turismo
   8 de setembro de 2018   │     9:21  │  0

 

Os céus do Brasil poderão ficar mais coloridos, com a chegada de aviões de dezenas de companhias aéreas de outros países, que vão oferecer voos doméstico a preços bem abaixo dos cobrados pelas companhias nacionais, que monopolizam a exploração comercial, um verdadeiro desrespeito ao consumidor brasileiro. Entretanto essa realidade pode mudar, basta apenas que os parlamentares votem a nova Lei do Turismo, denominada “céus abertos”, que está travada há dois anos no Congresso Nacional.

A nova Lei do Turismo abre um leque infinito para o desenvolvimento do turismo no Brasil, uma das atividades que mais geram emprego e renda no país. Bastou a informação chegar a uma das maiores companhias aéreas do mundo, a Air Ásia, que logo os executivos da empresa procuraram mais informações junto a Agência Nacional de Turismo (ANAC).

“Foi só comentarmos que o governo brasileiro vinha se movimentando neste sentido, de abrir o capital das companhias aéreas para o capital estrangeiro, que a maior low cost da Ásia manifestou interesse em atuar no mercado brasileiro”, declarou o superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant. Trata-se da Air Asia.
O Brasil é um País com mais de 200 milhões de habitantes e esta entre as 20 maiores economia do mundo, além de ser o maior país da América Latina, e mesmo passando por uma forte crise economia, originada de complicações políticas resolvíveis a curto prazo, o país e um potencial economia mundial com muitas riquezas que vão desde petróleo, ouro e minérios nobres, além de ter um destaque do agronegócio no mundo como o maior produtor de proteína do planeta.

A nova lei do turismo ainda não foi votada porque, existem alguns pontos polêmicos a serem esclarecidos para que os parlamentares cheguem a um entendimento. O principal ponto é a transformação da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo) em uma instituição eminentemente técnica e sem ingerência política. Este fato tem gerado descontentamento daqueles parlamentares que adoram sugar o erário público com nomeações de apadrinhados. Esse tem sido o principal entrave para votação projeto “Céus Abertos”, que vai possibilitar a vinda das companhias aéreas interacionais para atuar no Brasil em voos domésticos.

As companhias interessadas

Uma das que confirmaram sua chegada das Iow costs que já está pronta. Além de Norwegian Air e a Avian Argentina (filial da Avianca), que devem estrear em breve as operações de baixo custo no País, e a Flybondi, também argentina, estar próxima de fazer o mesmo, uma conhecida aérea de baixo custo asiática já revelou que tem interesse em atuar em território nacional: a Air Asia.

A Air Asia foi eleita a melhor companhia de baixo custo do mundo pelo Skytrax em julho deste ano, a empresa tem um desejo antigo de voar ao País. De acordo com o superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant, a possibilidade foi manifestada pela companhia malaia durante a 10ª edição do Evento de Negociação de Serviços Aéreos (Ican), em dezembro de 2017.
A gigante Air Asia confirmou que sua atuação no Brasil seguirá o mesmo padrão operacional em outros países asiáticos com suas subsidiárias: Air Ásia Índia, Thai Air Asia X, Air Asia Indonésia são alguns exemplos. Isso permitiria ainda que a aérea asiática realizasse voos domésticos de baixo custo, já que estaria sediada no Brasil.
Norwegain Air
O mesmo objetivo e compromisso foi assumido pela Norwegian Air caso o Brasil aprove a abertura das companhias aéreas ao capital estrangeiro, a diretora de Comunicação e Relações Públicas da transportadora, Charlotte Holmbergh Jacobsson, já adiantou que a empresa também considera abrir uma filial brasileira.

A diretora de Comunicação e Relações Públicas da Norwegian, Charlotte Holmbergh Jacobsson, afirmou que a empresa considera operar trechos domésticos no Brasil caso o País aprove a abertura das companhias aéreas ao capital estrangeiro. A empresa anunciou sua intenção durante reunião com o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, em Estocolmo.

Ceará sai na frente

A Norwegian Air quinta maior empresa de passagens de baixo custo no mundo e a primeira delas a obter autorização da Anac para operar no Brasil, ainda estuda qual será a primeira rota a ser implementada. A disputa está entre Rio de Janeiro e São Paulo, mas o Ceará iniciou uma ofensiva para atrair a Norwegian para Fortaleza, que nos últimos três anos e meio registrou um salto de oito para 48 rotas internacionais operadas semanalmente, inclusive da Gol, Air France/Joon e KLM. Entretanto o governo cearense enfrenta um grande problema que é a violência galopante no Estado, que possui uma das cidades mais violentas o Brasil e o trafico de drogas com uma guerra de facções criminosas em andamento.
O Governo cearense, entretanto, acena com benefícios entre eles está o investimento de US$ 500 mil por rota implementada nos três primeiros anos, para promoção e atração de passageiros. O Ceará ainda isenta do ICMS o querosene da aviação, assim como todos os fornecedores e o reabastecimento das aeronaves com produtos alimentícios. “Temos trabalhado fortemente para transformar Fortaleza num hub do norte da América do Sul”, afirmou Pinho, que também destacou o clima e os atrativos naturais do destino – como o Parque Nacional de Jericoacoara – como diferenciais competitivos do Estado.

Alagoas tem que ir à luta

O governo de Alagoas tem também que ir à luta, trabalhando o marketing internacional como destino, principalmente na Europa e consolidado o estado como destino, já que é o mais vendido pela maior operadora da América Latina, a CVC Turismo. O estado possui uma diversidade de cenários e roteiros considerado completo pelos técnicos em turismo. Reunindo desde lagoas, praias lindíssimas, dunas e piscinas naturais, além do turismo cultural a Penedo, Marechal Deodoro e o maravilhoso Cânions do São Francisco.

O aeroporto internacional Zumbi dos Palmares deverá conquista a categoria Delta (D) para voos internacionais recebendo aeronaves de grande porte ainda este ano, mas será preciso investimento como a instalação de restaurantes, mais lanchonetes e linhas de transporte coletivo vip para turista, com ar condicionado, além de hotel de passagem.

 

Ministro Lummertz
Para o ministro do turismo, Vinicius Lummertz a entrada das empresas com tarifas de baixo custo é fundamental para c desenvolver o turismo em um País de dimensões continentais sem tantas opções de locomoção como o Brasil. “Estou cada vez mais certo de que, em um país com dimensões continentais como o nosso, temos de ter mais empresas operando. Mais concorrência significa passagens mais baratas para o consumidor e um Turismo mais aquecido”, completou. Ele considera fundamental que o Congresso Nacional permita a abertura total das companhias aéreas ao mercado internacional. Com a medida, empresas estrangeiras poderão voar no mercado doméstico se abrirem uma filial em território brasileiro.

Segundo o MTur, enquanto Argentina e Colômbia têm nove e oito companhias aéreas operando as rotas domésticas, respectivamente, no Brasil quatro empresas concentram mais de 99% do mercado.

 

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Aluguel por temporada: “O perigo mora ao lado”
   5 de setembro de 2018   │     20:41  │  1

O crescimento do número de aluguel apartamentos por temporada em Maceió tem causando problemas para vida em condomínios criados com a finalidade residencial. Com o título “o perigo mora ao lado”, provocamos uma discussão sobre o problema, já que proliferam as ocorrências policiais do cometimento de crimes que praticados nesses imóveis. Um deles e o mais grave é a exploração sexual infantil, além de sonegação fiscal e servir de esconderijo de quadrilhas de assaltantes e traficantes, que buscam no anonimato alugar esses imóveis para não ter que preencher fichas cadastrais em hotéis e pousadas, e também fugir a observação dos colaboradores atentos a hospedes suspeitos.

 

Em um desse condôminos, localizado na orla marítima em Maceió, onde se pratica o aluguel por temporada, a Policia Federal já realizou diversas operações para prender traficantes, além de inúmeras queixas dos moradores de abusos cometidos pelos “turistas” que alugam os imóveis.

 

Esse crescimento se deve ao surgimento de aplicativos, sites de busca de hospedagem e plataformas digitais que disponibilizam esse tipo de hospedagem alternativa, que vem gerando uma forma de rendimento no mundo todo, mas que precisa ser regulamento na forma da lei para se ter um controle da situação.

 

Os mais importantes destinos turísticos do mundo, buscaram regulamentar essa atividade. Cada um criou sua legislação especifica para controlar esse tipo de hospedagem, que vem causando muitos problemas nos condomínios residências familiares, principalmente com relação a segurança publica. Além disso, essa atividade comercial vem causa sonegação fiscal, já que o aluguel por temporada é um serviços não tributado (ISSQR e IR), já que na maioria dos casos é realizado através de um contrato particular entre as partes, sem que o fisco tome conhecimento.

 

A atividade tem causando também uma redução de 8% na atividade hoteleira, provocando demissões de trabalhadores e desqualificando muitas vezes o destino turístico.

 

Preocupados com os problemas gerados com essa atividade clandestina, a Associação Brasileira da Industria Hoteleira (ABIH), secção Alagoas nos enviou uma carta destinada aos síndicos dos condôminos que têm sido vitimas dessa atividade comercial irregular, ao passo que alerta também as autoridades policiais, tributárias e ao Ministérios Público Estadual e Federal para os perigos que “moram ao lado” de famílias”, que adquiriam seus imóveis para residir e condomínio com outras famílias.

 

 

Carta da ABIH aos condôminos

 

Maceió, 04 de setembro de 2018

 

Em atenção do Condomínio Senhor(a) Condômino, A ABIH-AL (Associação da Indústria de Hotéis de Alagoas) tem sido procurada por alguns condôminos e síndicos de edifícios no sentido de dirimir dúvidas concernentes a condôminos que realizam aluguéis por temporada via aplicativos, suas implicações jurídicas e riscos, notadamente em edifícios que foram concebidos, construídos e comercializados para serem residenciais.

 

É importante lembrar que parte considerável dos imóveis oferecidos nessas plataformas estão dentro de condomínios residenciais, o que coloca em risco a segurança, o patrimônio e o sossego dos condôminos, cabendo ao síndico a responsabilidade de coibir tais situações sob pena de responder por omissão dolosa. As autoridades municipais, estaduais e federais não estão dando a devida atenção ao assunto, então, cabem aos moradores, através da instituição e convenção do condomínio, definir regras. Investidores estão transformando edifícios em verdadeiros hotéis e com isso causando incômodo aos residentes fixos.

 

Esclareça-se que não se veda as locações típicas das unidades habitacionais para fim de estabelecer residência fixa ou por temporada, o que se veda são as locações atípicas, com finalidade de exploração de hospedagem, cuja locação é feita por dias ou mesmo por horas dentro de condomínios residenciais.

 

Tal situação não é vivenciada somente em nossa cidade, mas sim em todo o mundo, principalmente nos destinos mundialmente conhecidos pelo turismo. Algumas cidades como Nova York, Palma de Maiorca, Paris e Barcelona já tomaram providências no sentido de regulamentar ou criar regras para esse nicho de mercado, uma vez que esse segmento imobiliário turístico de oferta de hospedagens se tornou uma “terra sem lei” e sem parâmetro.

 

No Brasil, não há lei municipal, estadual ou federal que regulamente tal atividade. Alguns exemplos de Proibição e/ou Regulamentação em grandes destinos turísticos:

 

  • Nova York: A lei dessa cidade, referência mundial em turismo, onde tinha e continua a ter a maior quantidade de apartamentos disponíveis para locação por temporada, prevê multas pesadas para proprietários que publicitem a oferta de locação de uma casa inteira ou apartamentos por períodos inferiores a trinta dias.

 

Desde 2010 que a cidade de Nova York proíbe este tipo locação, mas agora as regras passaram a aplicar-se a todo o estado e preveem sanções monetárias que podem chegar aos 7.500 dólares (cerca de 6.900 euros).

 

  • Palma de Maiorca: Proíbe alugar casas e apartamentos no Airbnb e outros sites ou aplicativos com o objetivo de manter a habitualidade da cidade e a acessibilidade dos próprios habitantes.

 

Os moradores reclamaram que o efeito do aumento da oferta de leitos desestruturou o convívio na cidade. Os mais sentidos foram: comportamentos indesejáveis, barulho e a falta de espaço;

 

  • Paris: A prefeitura obriga por lei que o proprietário de imóveis que queira fazer locações para turistas faça o cadastro desses imóveis como atividade comercial e não mais residencial. Dessa forma, todas as normas em todos os órgãos públicos e fiscalizadores serão adequadas mediante um imóvel comercial.

 

  • Barcelona: Segundo as novas diretrizes, o Airbnb limitará o número de aluguéis de residências na Ciutat Vella, região central de Barcelona, a uma propriedade por usuário, a menos que o anúncio seja publicado por um profissional. As autoridades locais já aplicaram uma multa de $ 600.000 euros (US$ 644.160) ao Airbnb pela publicação de anúncios de unidades que consideraram ilegais. A população local tem sofrido bastante com a pressão no preço dos alugueis.

 

  • Japão: O governo determinou que os proprietários precisam fazer cadastro com o próprio governo antes de oferecer seus apartamentos ou casas à turistas. Tal medida fez com que muitos locatários retirassem seus apartamentos disponíveis nos aplicativos e sites, uma vez que entraria na mira de fiscalização para pagamento de tributos.

 

  • Dinamarca: O ministério da fazenda obrigará que o airbnb informe os imóveis que foram locados. Além de que os locatários só poderão locar 70 dias por ano. O airbnb foi obrigado a instalar um sistema onde a informação do aluguel ao fisco Dinamarquês seja automática.

 

Alguns pontos importantes nesse debate

 

  • SEGURANÇA: A hotelaria possui vários meios e equipe apropriada para que a segurança do lugar seja mantida. Já em condomínios, essa estrutura se torna inviável, uma vez que gera aumento dos custos e consequente aumento da taxa de condomínio. Alguns exemplos de ações de segurança praticadas pelos hotéis:

 

  1. Cadastro de todos os hospedes através da ficha de registro e apresentação de documentos, no momento do check in;
  2. Cadastro do automóvel que o hospede chegou;
  3. Registro de chave dos apartamentos;
  4. Sistema de monitoramento de câmeras em tempo real por um segurança responsável;
  5. Rondas permanentes em todo o hotel, em especial corredores e lobby.

 

 

  • TURISMO SEXUAL O formato de operação da hotelaria combate o Turismo Sexual em nossa cidade. Os hotéis não aceitam receber grupos que venham com esse perfil. O setor de reservas tem treinamento especifico para detectar grupos ou reservas com esse intuito em nossa cidade e recusam a hospedagem, além de avisar de imediato a outros hotéis.

 

As recepções estão aptas e treinadas para acompanhar o comportamento desse tipo de grupo e ficam em constante contato com a polícia. Além disso, o Turismo Sexual Infantil é totalmente impelido pelos hotéis, uma vez que nenhum menor entra no hotel sem passar pela recepção, onde a mesma pede os documentos comprobatórios ligando o vínculo familiar.

 

Sem uma recepção atuante e com preparo necessário, abrem-se oportunidades para meliantes na exploração de menores, em especial turistas, onde se aproveitam de não ser conhecido no destino que se encontra.

 

  • CONVÍVIO Turista e morador possuem interesses diferentes, uma vez que o turista não diferencia dia de semana ou finais de semana. Alguns atos que já foram denunciados por moradores de condomínio: Uso da estrutura de lazer durante todos os dias, com possibilidades de estender da hora permitida; Uso de som alto, especialmente fora do horário; Realização de pequenas festas que deixam a estrutura bagunçada e suja; Uso de água, energia, gás e outros itens da estrutura de despesas.

 

Para os Condomínios que não possuem esses itens individualizados, há um prejuízo maior, uma vez que a quantidade de pessoas por apartamento será maior do que o normal.  Mais pessoas do que o acordado utilizando o imóvel, e logo, a parte externa.

 

  • TRIBUTAÇÃO O turismo tem sido a principal atividade na geração de emprego e renda em Maceió e a segunda do Estado de Alagoas. A contribuição da hotelaria para arrecadação dos cofres públicos é cada dia mais relevante. Como comparativo, um hotel com 160 apartamentos paga em média R$ 1.600.000 (um milhão e seiscentos mil reais) entre tributos municipais, estaduais e federais.

 

O principal pleito da hotelaria é que a Administração Pública regulamente esses sites e aplicativos digitais para que os mesmos também paguem os mesmos impostos e com isso tenhamos condições igualitárias de competitividade. Atualmente os alugueis por temporada vêm se difundindo por supostamente ter preços menores em relação à hotelaria, o que apenas é possível, em alguns casos, pela evasão tributária. É o comparativo da formalidade contra a informalidade.

 

Rememore-se que a arrecadação dos impostos pagos pela hotelaria beneficia toda a cidade e toda a população. A falta de pagamento de impostos e contribuição sem dúvidas afetará investimentos que nossa cidade tanto precisa. Conclusão Por não possuir regulamentação, a atividade de locação “via aplicativo” de imóveis residenciais deve ser normatizada pelo próprio condomínio, ponderando-se os argumentos declinados nesta missiva, notadamente em relação à segurança do condomínio e condôminos.

 

Regulamentação

 

Sendo assim, é prudente que o sindico convoque reunião e coloque a pauta em deliberação. Alertar que, caso seja aprovado o aluguel por temporada, os demais condôminos devem aceitar essa convivência, enquanto não exista qualquer lei regulamentando.

 

Se por um lado o proprietário da unidade habitacional é coberto pelo direito de propriedade, exercendo seu direito individual exclusivo sobre a sua unidade habitacional, por outro lado, a partir do momento que ele adquire uma propriedade dentro de um condomínio, que é uma copropriedade, ele se sujeita à convenção desse condomínio, assim como os demais, para que seja possível a convivência do grupo.

 

Portanto, o direito de propriedade do condômino não é absoluto, pois sofre limitação pela convenção de condomínio ao qual ele voluntariamente aceitou no momento que adquiriu sua propriedade.

 

ABIH-AL (Associação da Indústria de Hotéis de Alagoas)

 

Milton Vasconcelos Diretor Presidente

 

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Penedo atrai investidores da indústria hoteleira
   3 de setembro de 2018   │     11:05  │  0

Convento Franciscano de Nossa Senhora Mãe dos Homens foi totalmente reformado com um projeto de abrigar uma pousada

A necessidade de investimentos em equipamentos de hotelaria na região do Rio São Francisco vem atraindo grupos empresariais, que estão realizando visitas técnicas aos dois principais destinos turístico da região, que são Penedo e Piranhas.

Empresários alagoanos e também de outros estados brasileiros estão já escolhendo áreas para iniciar a construção de novos hotéis tanto em Penedo como em Piranhas. O interesse desses empresários é antigo, mas faltava a justificativa da demanda de turista. Embora há quem diga que a falta da demanda, até então, se devia a carência de bons hotéis na região.

Com a notícia de que a maior operadora da América Latina, a CVC Viagens e Turismo, anunciou a colocação da venda do destino Penedo, no portal nacional, causou um verdadeiro alvoroço no meio hoteleiro alagoano e despertou o interesse de grupos de rede de hotéis internacionais, que estão sondando hotéis, já existentes para formalização de parceria.

Incentivos

Em Penedo os incentivos dados pela Prefeitura a investidores são inúmeros. As facilidades vão desde cessão de prédios e áreas, até isenções fiscais concedida por tempo determinado, tendo como contrapartida a geração de empregos e a dinamização da atividade turística. Segundo o prefeito Marcius Beltrão o município possui um cadastro de imóveis, muitos deles localizados no sítio histórico, para cessão a empresas que desejam investir em Penedo.

O prefeito anunciou ainda que toda orla fluvial está sendo revitalizada, além de dois casarões que estão sendo revitalizados e vão abrigar museus que contam a histórica da ocupação da região, desde os tempos da colonização portuguesas e quando Penedo passou a fazer parte do Brasil Holandês.

Penedo é atualmente a cidade, do Baixo São Francisco, que possui o maior acervo arquitetônico com construções que possuem mais de dois séculos. O município recebeu mais de R$ 80 milhões do Governo Federal, para recuperação de prédios histórico e construção de equipamentos como o centro de convenções e o Teatro Sete de Setembro, sendo o único e estilo italiano do séculos XVIII do Nordeste em uma cidade do interior

“Estamos de portas abertas para receber os investidores que desejam se estabelecer em Penedo”, finalizou o prefeito Marcius Beltrão.

 

Hotel São Francisco, um jóia clássica da arquitetura dos anos 60, totalmente preservado e uma excelente opção de hospedagem em Penedo 

 

 

 

 

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