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Azul recebe mais um Airbus A320 para sua frota esquentando a concorrência
   5 de setembro de 2018   │     10:10  │  0

 

A Companhia aérea Azul recebeu a sua décima sétima aeronave modelo Airbus A320 que chegou ao aeroporto de Minas Gerais vindo de Toulouse na França com a matrícula PR-YRU e nome de batismo Ararinha Azul.

A expectativa da companhia é de que o equipamento seja registrado junto às autoridades brasileiras. E esteja à disposição da malha da empresa até o fim do mês. A Azul deve receber mais 46 aeronaves desse modelo pelos próximos cinco anos.

Os equipamentos da nova geração têm capacidade para até 174 Clientes. São utilizados pela empresa em mercados de maior demanda e em rotas com mais de duas horas de duração. O Airbus A320neo tem ainda a vantagem de queimar menos combustível, reduzindo os custos da operação por assento, ou seja, o preço final da passagem aérea.

Na A320neo, os clientes têm serviço de bordo da companhia, que conta com snacks, bebidas à vontade e sem custo adicional. E a grande novidade para o Brasil é que os novos Airbus da Azul receberão o sistema de TV SKY ao vivo, em monitores individuais e com mais de 40 opções de canais.

Latan

Em contrapartida a companhia aérea Latan iniciou esta semana seus voos para Lisboa, saindo de Guarulhos, em São Paulo, com cinco voos semanais em Boeing B767 de 191 lugares em Classe Económica e 30 em Premium Business e preços ida e volta desde 699 euros.

A viagem a partir de São Paulo (JJ8178) terá uma duração de dez horas em horário noturno e a ligação de regresso (JJ8179) terá uma duração de 10 horas e 45 minutos em horário diurno, sem especificar horários, porque, diz, os horários exatos de partida e chegada dependerão dos dias da viagem.

 

 

 

 

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Latan inicia voos para Lisboa concorrendo com a TAP e Azul
   2 de setembro de 2018   │     9:57  │  0

 

A companhia aérea Latan inicia nesta segunda-feira (3), os voos entre São Paulo no Brasil para Lisboa em Portugal com aviões Boeing B767 de 191 lugares em Classe econômica e 30 em Premium Business com bilhetes no valor de 699 euros. A princípio os voos serão semanais, mas com o aumento da demanda passarão a ser diários, oferecendo ao mercado um boa opção de voos, onde conforto e bons preços estão alinhados a um moderna aeronave disponibilizada para operação.

A Latan desse forma passar a ser uma forte concorrente a companhia aérea portuguesa TAP, que hoje é a que mais faz voos internacionais entre a América Latina e a Europa. O fluxo de passageiros para Europa tem crescido bastante nos últimos anos, principalmente para Portugal, onde vivem 80 mil brasileiros. O destino Portugal tem atraído mais de 500 mil brasileiros por ano, com objetivo de fazer turismo, mesmo com a crise econômica que se abate sobre o país. De olho nesse publico alvo, que deverá crescer ainda mais com uma rota da Latan, Santiago do Chile, Buenos Aires na Argentina, São Paulo no Brasil e Lisboa é que a Latan está investindo no oferecimento de um produto diferenciado.

A companhia aérea Latam, resultado da fusão das empresas brasileira TAM e LAN do  Chile transformou a Latan num gigante dos céus na América Latina, que pretende desbravar os Oceano Atlântico rumo ao Velho Continente, começando por Portugal. A princípio os voos partem do maior aeroporto do Continente Latino, que é Guarulhos em São Paulo.  Uma excelente opção em comparação a Azul, que desce em Campinas, distante da capital paulista.

Comunicado oficial

No próximo dia 3 de Setembro a LATAM Airlines chega a Portugal”, diz o comunicado divulgado no português de Portugal, em Lisboa, pelo grupo aéreo, que ainda há menos de um mês estava sem data de começo da rota marcada. “A partir deste momento, os portugueses terão mais facilidade em chegar a destinos tão atractivos como a Patagónia, ao Deserto de Atacama ou a Machu Picchu, uma vez que a  LATAM Airlines, companhia aérea líder da América Latina, chega a Portugal com o seu novo voo Lisboa-Sao Paulo, que ligará Portugal a mais de 120 destinos na América Latina”, é como o grupo anuncia o começo da rota de Lisboa, evidenciando que as ligações além São Paulo, nomeada para outros países da região, são uma das suas principais apostas.

Continuamos a oferecer opções de viagens novas e inigualáveis, ligando a América Latina com o mundo como nunca antes foi feito”, declarou o CEO do LATAM Arilines Group, Enrique Cueto, no comunicado.

Ele também destaca que “nos últimos cinco anos, a LATAM não lançou somente 30 novas rotas, um número sem precedentes — incluindo novos destinos na Europa, América do Norte e Oceânia — mas também continua a fortalecer as rotas existentes com mais frequências e opções de conexões”.

A informação acrescenta que o voo à partida de São Paulo (JJ8178) terá uma duração de dez horas em horário nocturno e a ligação de regresso (JJ8179) terá uma duração de 10 horas e 45 minutos em horário diurno, sem especificar horários, porque, diz, “os horários exactos de partida e chegada dependerão dos dias da viagem”.

Além de Lisboa, na Península Ibérica o grupo LATAM, que se apresenta como o maior grupo de aviação da América do Sul, tem voos também para Madrid e Barcelona e promete avançar mais sobre a Europa, tendo o gigante da América Latina, o Brasil, ao seu lado.

 

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CVC E WS criam novos roteiros de passeios em Alagoas
   1 de setembro de 2018   │     6:00  │  0

 

A maior operadora da América Latina, CVC Viagens e Turismo em parceria WS Receptivo, representante em Alagoas, pretendem ampliar os roteiros em Alagoas. Isso se deve graças ao potencial de belezas naturais formada por uma grande diversidade de cenários, que vão desde mergulhos em piscinas naturais nos corais de Maragogi, passando pela Dunas Douradas da Foz do rio São Francisco, até os Cânions no Riacho do Talhado no Sertão alagoano.

Alagoas é reconhecido como o Estado do Brasil possuidor de um dos mais belos litorais, fato relatado até mesmo no primeiro livro editado, 1845, nos Estados Unidos sobre o Brasil e de autoria de Daniel Parish Kindder, um historiador e pastor norte americano, que este aqui no primeiro império. O título da obra é Reminiscências de viagens e permanência no Brasil.

Segundo o escritor, Alagoas é uma pequena província do Império, assim batizada por causa da enseada que abrigava a velha capital. Seu porto encantou Daniel Parish: “Mesmo a mais bela das ilhas dos mares do Sul dificilmente apresentará aspecto mais pitoresco”, definiu encantado.

O norte-americano neste primeiro livro sobre o Brasil editado nos Estados Unidos, relata ainda que a areia tinha a alvura da neve. “Gemas engastadas entre as plumas de uma coroa”.  O achado sobre essa discrição das belezas de Alagoas foram relatados no Livro História da Gente Brasileira, número 2, de Marly Del Priore, editora LeYa (Páginas 96 e 97).

Destino preferido

Não foi à toa que a CVC e seus passageiros também descobriram esse paraíso, localizado no Nordeste brasileiro, creditando a capital alagoana e por extensão a todos outros destinos do estado, o título de o mais procurado pelos turistas brasileiros e argentinos, que também se apaixonaram pelas “terra dos marechais”.

Atualmente a CVC Viagens e Turismo tem como parceira no receptivo a empresa WS Tur, que possui uma moderna frota de veículos com profissionais altamente qualificados, para o atendimento dos passageiros CVC e parceiras de receptivos nos destinos turísticos em locais com certificados de qualidade.

As opções de passeios são tantas que tornam a escolha muito difícil, para os dias comprados nos pacotes. A solução é já organizar outra viagem de volta para conhecer os outros roteiros.  Pensando nisso os diretores a WS vem trabalhando a criação de novas opções de passeios.

O diretor executivo da WS, Waldir Santos anunciou que este ano e principalmente em 2019, a inclusão de um pacote especial rodoviário para visitar Marechal Deodoro, Penedo e Piranhas, na badalada região dos Cânions do São Francisco. Um produto que será oferecido no Portal da Operadora CVC, para todo Brasil, sendo a grande novidade em termos de roteiro em Alagoas.

“O objetivo é oferecer novidades para quem já conhece Alagoas, mas deseja ir aos destinos que ainda não visitou, principalmente novos produtos que surgiram e hoje são procurados”, declarou Waldir Santos.

A empresa esta investindo na realização de parcerias em Marechal Deodoro, Penedo e Piranhas com o objetivo de dar todo apoio necessário aos clientes CVC, e proporcionar aos destinos a oportunidade de gerar emprego e renda.

Um dos investimentos realizados pela WS Tur foi a aquisição de um moderno micro ônibus, que é um modelo considerado novidade em termos de transporte turístico, oferecendo mais conforto e segurança aos passageiros CVC/WS. O novo produto turístico será lançando pela CVC no final do ano com a chegada dos primeiros grupos.

 

Dunas e Lagoas

Um projeto que também está sendo aguardado com grande expectativa com a provação da nova Lei do Turismo é a liberação para visitações turísticas de reservas ecológicas como as Dunas da Aérea de Preservação Ambiental (APA) da Praia do Peba, na Foz do São Francisco. A nova lei prevê não só a exploração turística de forma controlada, como a instalação de empreendimentos hoteleiros.

Outro roteiro turístico, que deverá ser trabalhado compondo novas opções de passeios em Alagoas são a navegação, pela Lagoa de Jequiá, única reservar extrativista do Nordeste. Isto porque toda Lagoa pertence a uma APA, onde se é permitido a exploração da pesca de forma artesanal.

Existem também projetos para se desenvolver a atividade turísticas com passeios de catamarã pela lagoa. Seria o turismo de observação e fotografias da fauna e da flora nativa, interagindo também com às comunidades ribeirinhas de Jequiá da Praia, onde já está em construção um moderno hotel, com 90 apartamentos de bandeira internacional.

“É dentro desse contexto que a WS Receptivo em parceira com a CVC Brasil, estão trabalhando para ampliar ainda mais a atividade turística em Alagoas, fazendo multiplicar o numero de postos de trabalho em uma das atividades, que mais geram empregos no mundo: o turismo”, finalizou Waldir Santos.

 

 

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Cruzeiros injetam R$ 1,7 bilhões na economia e Nordeste é o destino preferido
   29 de agosto de 2018   │     21:12  │  2

 

Marco Ferraz, presidente da CLIA BRASIL comemora os números positivos dos cruzeiros

Viajar de navio é seguro, confortável e relativo de baixo custo, além de proporcionar uma grande diversidade de lazer durante a viagem e conhecer lugares lindíssimos. Para saber mais sobre esse setor do turismo foi lançado em Brasília, durante o II Fórum CLIA Brasil 2018, o Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado em parceria entre a CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados foram compilados da temporada 2017/2018 no Brasil e no mundo. O estudo traça também a interferência do cenário da economia nacional e internacional no segmento e no comportamento do turista.

Diversos números do setor foram divulgados durante o evento, que contou com a presença do Ministro do Turismo Vinicius Lummertz, entre outras autoridades, que, juntas, debateram os entraves dos cruzeiros marítimos no Brasil, como o alto custo operacional no País, a carga tributária, a regulamentação e a questão de infraestrutura portuária.

R$ 1,792 bilhão foi o impacto econômico dessa atividade turística na economia do Brasil, durante a temporada que teve início em novembro de 2017 e término em abril deste ano. Esse número, que engloba tanto os gastos diretos e indiretos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes, foi 11,5% maior em comparação ao período 2016/2017, o que significa um aumento de R$ 185 milhões.

Desse total, R$ 827 milhões foram gerados pelos gastos das armadoras com combustíveis, taxas portuárias e impostos, compras de suprimentos, comissionamento de agências de viagens e operadoras de turismo, água e lixo, salários pagos, além de custos com marketing e escritório, entre outros. Os gastos totais de cruzeiristas e tripulantes nas cidades e portos de embarque/ desembarque e trânsito, que incluem compras de passeios turísticos, suvenires, alimentos e bebidas e transporte durante, antes e/ou após a viagem, foram de R$ 965 milhões.

“O potencial dos cruzeiros no Brasil é imenso e os números mostram que estamos retomando um leve ritmo de crescimento. Nosso impacto na economia na última temporada foi de quase R$ 1.8 bilhão, mas pode crescer se tivermos melhorias na regulação do setor, infraestrutura, custos e desenvolvimento de novos destinos. Se estivéssemos com o mesmo número de crescimento da temporada 2010/2011, o impacto já poderia ter ultrapassado R$ 4 bilhões”, salientou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

O número de embarques na temporada foi de 418 mil cruzeiristas, quase 17% a mais em relação ao período de 2017/2018. Esse acréscimo, mesmo com igual número de navios, pode ser explicado pelo aumento da eficiência das embarcações e roteiros.

O levantamento ainda mostra que o turista gastou, em média, R$ 2.214,00 com a compra de um cruzeiro marítimo, e o tempo médio da viagem foi de 5,9 dias. Além disso, o estudo mostra que o impacto econômico médio gerado por cada cruzeirista nas cidades de escala foi de R$ 515.

Empregos

Na temporada 2017/2018 foram gerados 27.748 postos de trabalho na economia brasileira, quase 10% a mais que no período anterior. Do total de empregos criados pelo segmento, 2.014 foram de tripulantes dos navios e outros 25.734 empregos diversos, de forma direta, indireta e induzida, motivados pelos gastos dos turistas nas cidades portuárias de embarque/desembarque e visitadas, além dos gerados na cadeia produtiva de apoio ao setor.

Destinos

A maior parte dos pesquisados (mais precisamente 86,2%) deseja realizar uma nova viagem de cruzeiro, e quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 58,1% deles informaram o Litoral Nordeste e, em seguida, aparece a Costa Sul, com 16% da procura.  No exterior, 37,7% dos cruzeiristas indicaram o Caribe como preferência de viagem, seguido da Europa, com 36,4%.

Perfil do viajante

O segmento de cruzeiros é bem específico no que diz respeito aos hábitos de viagens dos cruzeiristas. Os resultados da pesquisa destacam que a indicação de amigos e parentes (28,8%) e os preços baixos (12,1%) foram os principais fatores de influência na decisão de fazer uma viagem de cruzeiro.

Quanto à frequência, 51,7% dos cruzeiristas realizavam sua primeira viagem de navio, enquanto que 48,3% já haviam viajado de cruzeiro (três vezes, em média).

No que diz respeito à origem dos turistas pesquisados, 90,9% residem no Brasil, sendo a maioria dos entrevistados procedentes do Estado de São Paulo (54,9%), seguido do Estado do Rio de Janeiro (16%) e do Estado de Minas Gerais (6,3%). Dentre os estrangeiros (9,1%), destaca-se a Argentina, com 55% dos pesquisados.

86,2% dos pesquisados disse que deseja realizar uma nova viagem de cruzeiro, e quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 58,1% deles informaram o Litoral Nordeste, e 37,7% dos cruzeiristas indicaram o Caribe como preferência de viagem no exterior.

Expansão e crescimento para a próxima temporada

Estão previstos 499.569 leitos na temporada 2018/2019, número 15% acima do período 2017/2018.

O Brasil já tem um novo destino em operação, Balneário Camboriú (SC), fato que levou os cruzeiristas a terem mais um fator de influência na hora de se decidirem pela viagem. A busca por novos destinos (mercados nacionais) continua e podem ser incluídos no calendário de Cruzeiros para as próximas temporadas brasileiras.

A realização de eventos corporativos tem sido uma tendência de mercado com resultados positivos já que as organizações, cada vez mais, buscam sair do convencional.

Outro nicho a ser trabalhado como uma grande oportunidade é a realização de casamentos em alto mar onde os convidados, além de participar de uma festa, aproveitam para realizar a viagem de navio ao lado de amigos.

 

Na arena internacional de oportunidades de desenvolvimento para o mercado brasileiro, cabe atenção às tensões estabelecidas entre mercados da América do Norte e Caribe (por exemplo, EUA e Cuba), que poderá provocar movimentação de substituição de mercados, gerando necessidade de transferência de navios para outras rotas.

Ainda no ambiente de substituição de mercados, observa-se uma delicada situação vivida pelos cruzeiros que atendem ao mercado chinês nos mares do norte asiático, fazendo com que os navios não acessem a Coréia do Sul. Neste sentido, o Brasil poderia se beneficiar da necessidade de deslocamento de rotas.

Os Cruzeiros no Mundo

No mundo, o setor de cruzeiros continua crescendo ano a ano. Esse acréscimo é impulsionado, principalmente, pelo aumento da quantidade e diversificação de Cruzeiros. Até 2026, 100 navios entrarão em operação, trazendo mais 250 mil leitos (CLIA Global).

Segundo a Associação Internacional de Cruzeiros (CLIA), em 2017, o número total de cruzeiristas foi de 26,7 milhões. A procura por cruzeiros aumentou 21% de 2011 a 2016.

Sobre a CLIA BRASIL

A CLIA BRASIL é a voz unificada e principal autoridade da comunidade global de Cruzeiros Marítimos. Como a maior Associação da indústria de cruzeiros, possui 15 escritórios no mundo todo, com representação nas Américas do Norte e do Sul, Europa, Ásia e Austrália.

A missão da CLIA é apoiar políticas e práticas que promovam um ambiente seguro, saudável e sustentável nos navios de Cruzeiros para os mais de 26 milhões de passageiros que viajam anualmente, bem como promover a experiência de viagem dos cruzeiros.

Seus membros, comprometidos com o continuado sucesso da indústria de cruzeiros, estão compreendidos entre as linhas mais prestigiadas do mundo em Cruzeiros Marítimos, Fluviais e de Especialidades; uma comunidade de agentes de viagens altamente treinados e certificados; e outros parceiros da indústria de cruzeiros, incluindo portos, destinos, desenvolvedores de navios, fornecedores, prestadores de serviços e operadores de viagens.

Colaboração da Assessoria de Comunicação/ Agência Guanabara

 

 

 

 

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Cuidado com seus dados ao fornecer nos hotéis
     │     9:52  │  0

 

 

Os consumidores têm sido assediados a fornecerem seus dados pessoais, quando realizam compras ou mesmo quando se hospedam em hotéis durante viagens. No caso de compras, o cliente apenas pode fornecer seu CPF, mas não seu contato telefônico ou endereço. No caso da hospedagem praticamente é obrigatório devido a exigência de segurança pública. O problema com o fornecimento de dados pessoas é que eles podem ser usados, ou até vendidos para empresas que guardam esses dados como bancos para contatos comerciais geralmente vendidos para empresas de marketing, que usam esses dados para infernizar a vida dos consumidores com ligações de venda de produtos e serviços.

 

O mundo está interligado via internet e os cuidados com o mundo digital dever ser cercados com critérios para amanhã não sermos vitimas e golpe ou o dissabor dos assédios das centrais de telemarketing que infernizam nossas vidas com ligações de vendas.  Entretanto no caso dos hotéis e estabelecimento de hospedagem o fornecimento é obrigatório, como dissemos e por isso é preciso que os estabelecimentos garantam a sigilosidade dos dados.

 

Em um artigo postado no portal Diário do Turismo o Diretor Geral da SearchInform no Brasil, Vladimir Prestes explica que os funcionários da indústria hoteleira têm lucrado com os dados pessoais fornecidos pelos hospedes. A empresa para qual trabalha Vladimir é líder russa em sistemas de segurança da informação há mais de 20 anos. Com mais de dois mil clientes e cerca de 1.200.000 computadores protegidos, possui escritórios em 16 países.

 

 

“Entre os problemas relacionados à segurança de dados pessoais de clientes em hotéis, estão não só o transtorno com cartões de crédito, mas também os ataques intencionais de engenheiros sociais. Apesar de especialistas em segurança da informação sempre alertarem sobre os acontecimentos relacionados ao roubo de informações pessoais, a maioria não se preocupa sobre as regras elementares desta área.

 

Como Diretor da SearchInform, companhia que há mais de 20 anos desenvolve e fornece soluções para a proteção dos negócios em cerca de 16 países, constato surpreso que a participação de empresas hoteleiras em nossa carteira de clientes é de apenas 0,5%, ou seja, dos mais de 2 mil clientes, apenas oito são hotéis, pousadas e alojamentos. Para efeito de comparação, outras empresas que oferecem serviços semelhantes, também apresentam números baixos de clientes nesta área, cerca de 1 a 3%.

 

Normalmente, não hesitamos em fornecer informações pessoais à agência de viagens e permitir a realização de cópias de nosso passaporte durante o check-in em um hotel. Contudo, em uma rede hoteleira, na melhor das hipóteses, pode haver apenas um administrador de sistemas, já que em grande parte das empresas deste ramo, não existe regulamentos que exijam que os funcionários garantam a confidencialidade dos dados do cliente, e quando não há responsabilidade, a tentação de se aproveitar dessas informações para interesses próprios aumenta substancialmente.

 

Vazamento de dados do setor hoteleiro

 

Para avaliar a escala do problema, em janeiro de 2018 foi publicada uma lista de vazamentos ocorridos no setor hoteleiro. O primeiro deles foi uma multa aplicada ao hotel Hilton no valor de US$ 700 mil, o segundo um vazamento de dados na rede hoteleira Hyatt em 11 países do mundo, e o terceiro, um vazamento de informações por culpa de uma organização terceirizada que fornecia serviços de reserva para empresas como Hard Rock Hotels & Casinos, Four Seasons Hotels and Resorts, Trump Hotels, entre outras.

 

Nossos clientes compartilharam histórias reais de fraudes e negligência com cópias digitalizadas de passaportes em hotéis. Um deles enfrentou a tarefa de identificar esquemas fraudulentos nos procedimentos de check-in do local. Deste modo, juntamente com as políticas que permitem a identificação de fraudadores, foram criadas regras para o monitoramento da movimentação de digitalizações de passaportes no sistema DLP. O funcionário responsável pela segurança da informação ficou surpreso quando o sistema descobriu o envio sistemático de digitalizações para um e-mail externo. Assim, constatou-se que uma funcionária da recepção vendia as informações em sites especializados, e ao final, a mesma foi afastada do cargo.

 

Casos típicos

As cópias digitalizadas de documentos, geralmente são usadas para fraudes de crédito, verificação de identidade em vários sites e para chantagem de uma pessoa em particular. Com um de nossos clientes aconteceu a seguinte situação: cópias de passaportes eram armazenadas em uma pasta de rede compartilhada, e um dos gerentes de vendas aproveitando-se disso, descarregou os dados em um pen-drive. Em seguida, o sistema DLP registrou o vazamento de informações para a mídia externa e o funcionário admitiu que havia concordado em repassar as cópias digitalizadas para outra pessoa em troca de recompensa. Por fim, foi descoberto que o fraudador adquiria cópias de passaportes para verificação de identidade em sites de cassinos online, bem como para recursos de compra e venda.

Outro caso foi de quando nosso centro analítico descobriu alguns anos atrás que, em certo hotel, as cópias digitalizadas dos passaportes de hóspedes encontravam-se em um domínio público. Ademais, ao se conectar ao Wi-Fi gratuito, vários computadores apareciam na rede, incluindo o da recepção. O analista da SearchInform fez livremente o download de cópias digitalizadas dos documentos de hóspedes, e se dirigiu à gerência do hotel com esses dados. Ao final, descobrimos que a organização nem sequer tinha um administrador de sistemas permanente que pudesse resolver rapidamente o problema.

 

Mas, como proteger seus dados?

 

O problema relacionado à segurança de dados pessoais, infelizmente, ainda não está aproxima de ter uma solução, tendo em vista que a maioria das organizações do setor hoteleiro não possui ferramentas de proteção. Em casos especiais, é possível proteger-se de maneira bastante simples: basta ter uma cópia do passaporte previamente preparada com uma inscrição (sem comprometer a legibilidade do documento), designando para qual instituição esta cópia foi feita, ou insista para que os funcionários não façam cópias de seu passaporte, mas insiram seus dados no sistema manualmente.

Um sistema DLP de qualidade em computadores que armazenam e processam dados pessoais permitirá bloquear o envio de informações importantes, e poderá notificar a gerência ou um funcionário do departamento de segurança da informação sobre qualquer tentativa de vazamento. Deste modo, apenas as iniciativas de reguladores podem corrigir plenamente a situação sobre a segurança de dados pessoais se a proteção dos dados for exigida das instituições do setor hoteleiro em nível governamental. Assim, verificações serão realizadas e penalidades significativas serão impostas, para que a maioria dos problemas seja resolvida”.

 

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