Alagoas foi o primeiro estado do Brasil a encerra os lixões municipais
   18 de novembro de 2022   │     2:59  │  0

Já no final da COP 27, se faz necessário resgatar história e lembrar que Alagoas foi o primeiro estado no Brasil a encerrar todos os lixões municipais, um problema ambiental que comprometia mananciais hídricos e a saúde humana da população de todos municípios alagoanos. Este foi um passo importante e que coloca Alagoas na frente, como um estado que tem instituições e homens públicos comprometidos com as novas gerações.

Por isso precisamos destacar e deixar para história das futuras gerações os nomes de algumas dessas instituições de quem se propôs, a enfrentar grupos que praticam uma política empresarial predatória, retrógrada e gananciosa. O fim dos lixões mantidos pelas prefeituras, ocorreu durante o governo do jovem Renan Filho, que deu todo apoio ao Instituto do Meio Ambiente (IMA), comandado por Gustavo Lopes nas ações conjuntas com o Ministério Públicos Estadual, que tinha a frente o destemido Procurador Geral de Justiça e agora deputado federal, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto.

Graças a estes três homens públicos, a ferida dos lixões municipais foi extirpada de Alagoas, embora ainda exista muitos problemas no “aterro sanitário de Maceió”, já condenado ao encerramento, porque já está saturado e aos danos ambientais e saúde, que vem causando a milhares de moradores dos conjuntos residenciais próximos ao já batizado de “Novo Lixão” de Maceió e problema que precisa ser resolvido urgentemente, da mesma forma que vem sendo dada ao riacho Salgadinho.

Como jornalista militante ambiental, sempre denunciando as empresas que praticam a destruição de nosso planeta, observamos a pressão política que sofreram os homens públicos determinados em por fim a chaga dos lixões alimentados pelas prefeituras. Os lixões era também um núcleo de miséria e doenças para milhares de famílias, que vivam nestes, locais. Uma vergonha para homens públicos de vergonha, mas já para os cínicos um fato comum

Hoje anda existem a problemática das pessoas que correm atrás dos coletos de lixo pela cidade, fazendo uma coleta de lixo seletiva, se arriscando a serem atropelados porque correm atrás dos caminhões, pode ser ver crianças, adultos nesta “procissão” da miséria principalmente nos bairros de classe melhor poder aquisitivo, pois o lixo ali é mais “rico”.

Outros catadores se organizaram em cooperativas e agem mais organizadamente e tem um planejamento com verdadeiras empresas, que realizam a coleta seletiva. Um exemplo que deve contar com as autoridades públicas. O Brasil, pouca gente sabe, mas é um dos países que mais reaproveita o lixo urbano. Precisa apenas organiar e apoiar mais os catadores. Uma ação social/ambiental importante.

Os recursos gerados com a multas ambientais chegam a milhões, tanto na esfera municipal, estadual e principalmente federal. É preciso fiscalizar o emprego desses recursos arrecadados, que segundo fontes governamentais são usadas na melhoria da estrutura de fiscalização, mas que deveriam ter como prioridade a recuperação de aéreas degradadas e apoio as catadores de lixo.

A Área de Preservação Ambiental (APA) da Costa dos Corais, segundo fontes de ambientalistas de ONGs, sofreu bastante nos últimos quatros anos. Segundo ele os fiscais não tiveram liberdade para agir com rigor e muitos teriam ocorrido aos corais. Com a mudança de governo, os ambientalistas pretendem realizar um inventário do passivo e a partir muita coisa poderá mudar no plano de manejo na região.

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