Os imóveis que foram desocupados nos bairros afetados pela exploração de sal gema continuam de pé e em alguns casos até servido do abrigo de moradores de rua e dependentes químicos, mesmo com a “vigilância” que existe, além de servirem de criatórios para mosquitos que transmitem dengue, zica e a chikungunya, sendo uma atentado a saúde público em um momento em que as unidades de saúde estão em alerta para atender as vítimas da pandemia de covid 19.
A Braskem já deveria ter iniciado a demolição dos imóveis desde novembro do ano passado, mas estranhamente não eu inicio a esta ação. Cerca de 100 prédios, que oferecem risco de desabamento devido ao afundamento do solo, já deveriam estar no chão, mas até agora nada foi feito colocando em risco pessoas que circulam de carro entre os imóveis abandonados entre os bairros do Jardim das Acácia, Farol e Pinheiro.
A Defesa Civil e o Ministério Público já deveriam ter acionado a Braskem para a demolição fosse iniciada. Será que vai ser preciso um dos prédios desabar e fazer vítima para que algo seja feito? Fica a indagação diante da lentidão com que a Braskem cumpre o que foi determinado, prova da insensibilidade com que trata esta tragédia em Alagoas.
