Presidente do Grupo Vila Galé aponta escassez de recursos humanos na hotelaria
   18 de novembro de 2021   │     10:12  │  0

 

Na semana em que no Brasil se comemorou o dia da hotelaria, em Portugal o diretor presidente do Grupo Vila Galé, Jorge Rebelo, disse que o grande desafio no setor hoteleiro atualmente é a escassez de recursos humanos e que precisa melhorar em várias aspetos como habitação aos próprios salários, mas uma das áreas em que as empresas hoteleiras são chamadas a responder é na criação de carreiras que permitam aos trabalhadores crescer nas empresas, defende o presidente do Grupo Vila Galé, Jorge Rebelo de Almeida. As declarações do diretor foram realizadas no 32º Congresso da Hotelaria e Turismo, a decorrer em Albufeira.

“Temos que motivar as pessoas, tornar as carreiras mais atrativas. Temos que dar oportunidade de as pessoas crescerem na empresa para outras áreas”, afirmou Jorge Rebelo.

“Estamos num setor com uma multidisciplinaridade de funções. Os colaboradores devem ter a hipótese de rodar entre as várias funções do hotel para motivar a equipa e criar espírito de entreajuda, isto é extremamente importante para motivar as pessoas”, destacou o presidente da Vila Galé.

Cabe aos gestores das empresas hoteleiras criar essas condições, que estão relacionadas com “progressão das carreiras, incentivos e aumento da remuneração em função do mérito e da produtividade”.

Mas o desafio da escassez de mão de obra não se coloca só às empresas hoteleiras. Jorge Rebelo de Almeida defende que “o tema do pessoal precisa da ajuda do Estado desesperadame

“Entre Portugal e o Brasil temos 3.600 pessoas e essa é a principal dificuldade apontada em Portugal, esse tema associa-se ao não conseguirem construir família”, frisou o executivo.

“Por exemplo, no Algarve não há transportes. Nós, empresas, é que nos temos que virar e levar e trazer trabalhadores, porque ainda não foi criada uma rede de transportes”, argumentou.

A importação de mão-de-obra para a hotelaria de outros países, o presidente da Grupo Vila Galé disse defende que “não podemos trazer gente indiscriminadamente para cá”. O recrutamento deve ser seletivo, os trabalhadores devem receber formação e ter condições para viver. “Não vale a pena pensarmos em recrutamento se for para as pessoas ficarem a dormir na rua, sem condições”, finalizou ele.

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