Hoje termina a Semana do Meio Ambiente e o que Maceió tem a comemorar?  Lamentavelmente muito pouco já que se tem muitos problemas.

Entre eles com destaque para desastre ambiental causado pela exploração de Sal Gema pela empresa Braskem, que consegui destruir toda parte alta da cidade, deixando muitas famílias desabrigadas e em situação de abandono, já que mesmo com o lucro de trilhões durante anos com está atividade, quase nada ofereceu para amenizar o sofrimento de milhares de famílias, vítimas da tragédia.

Mas o saldo ambiental negativo não para por aí, em Maceió, o lixão que funcionava em Cruz das almas ainda continua “vivo”, colocando em risco o meio ambiente em toda região, consequência da falta de cumprimento do Termo de Ajusta de Conduta (TAC), assinado por todos os entes responsáveis a época.

O TAC determina que seja extraído todo chorume e os gases ainda existentes além de fazer a cobertura do solo e ainda erguer muros de isolamento acessos.

Um documento que tem 12 anos de existência está mofando na gaveta de alguém. Hoje o chorume do antigo lixão continua a escorrer no subsolo, indo parar nas praias de Cruz das almas e Riacho Doce, ameaçando os empreendimentos imobiliários que chegam aquela região de Maceió.

O aterro sanitário de Maceió, já batizado de “novo lixão”, não tem mais onde armazenar o resíduo mais podre e perigoso que produz e que é o chorume. E assim optou por jogá-lo no bem mais precioso que a capital alagoana tem, que são a nossas praias. Sob o olhar omisso e conivente das autoridades.

 

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