Lojas físicas de agências de viagens vão desaparecer e CVC tenta acalmar franqueados
   30 de março de 2021   │     12:38  │  0

  A nova realidade do mercado turismo no mundo causado pela pandemia é uma realidade onde as lojas físicas de atendimento devem progressivamente desaparecer, pelo menos essa é a tendência demonstrada pela implantação dos novos projetos das grandes operadoras em criar ferramentas digitais de vendas e relacionamento com os clientes. Cada vez mais surgem propostas de criação plataformas e aplicativos e vendas digitais onde não existe nenhum veículo empregatício ou custos com pontos comerciais de lojas físicas. Podemos chamar de vendedores “porta a porta” virtuais, que têm uma boa rede social e agenda de clientes que pode ser contactados diariamente e rapidamente apenas com alguns cliks no aparelho de telefonia celular. A folhetearia está sendo substituída por banners e pequenos videos, ou reportagens realizado por formadores de opinião ou até por influencer digitais. Vale ressaltar que material produzido por profissionais de comunicação carregam consigo a credibilidade do compromisso com a informação, fato que dar ao interessado na compra a garantia da qualidade o produto divulgado. A utilização das ferramentas digitais estão também nos projetos das grandes operadoras que possuem uma enorme rede de franqueados como a CVC Corp, que está investindo em aplicativos de vendas para ser utilizados por pessoas interessadas em vender seus produtos, sem tem necessariamente um espaço fisico, decisão que tem provocado grande preocupação e até revolta de franqueados, alguns com mias de 30 anos com a marca CVC, vendendo seus produtos. Para tentar tranquilizar os franqueados o presidente da CVC Corp, Leonel Andrade, afirmou, em call de investidores na tarde desta segunda-feira, 29, que não há qualquer mandato ou projeto para acabar com os master-franqueados da CVC Operadora. Hoje, cerca de 53% das vendas das lojas CVC vêm de unidades que respondem aos master e o restante fala diretamente com a matriz. Andrade disse que a palavra de ordem é eficiência operacional. “Se o master franqueado está alinhado com nossa estratégia de resultados e com a nova filosofia de digitalização dos negócios, se é eficiente não há motivo para tirá-lo”, explicou. “Seguiremos sendo uma empresa de franquias.” De acordo com ele, os contratos dos 43 master franqueados terminam no prazo de 12 a 24 meses. A tendência, segundo ele, é diminuir o número de master franqueados, mas não há projeto para acabar com essa figura. Desde o ano passado, a CVC criou duas diretorias para atender aos franqueados: uma para quem fala diretamente com a matriz e outra para os que chegam viam master franqueados. Leia a entrevista que fizemos com a diretora B2C da CVC, Daniela Bertoldo, onde ela também aborda o tema. Leonel Andrade também disse que a CVC Operadora lança novo app para os consumidores e as lojas passam a ganhar itens do processo de digitalização, como eliminação do papel na comunicação com o passageiro, vitrines eletrônicas e mais funcionalidades, como o orçamento dinâmico, lançado no ano passado. “Seremos 100% digitais e continuaremos dominando no mundo físico com mais de mil lojas”, garante. A CVC Corp lança ainda este ano seu programa de fidelidade, um marketplace temático e seu programa para agentes autônomos, além de um projeto amplo de sustentabilidade. Com informações do Panrotras

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