Braskem trouxe medo, destruição e dano ambiental a Maceió
   29 de março de 2021   │     18:07  │  0

Mineradora trouxe o medo para um dos destinos turísticos mais procurados do Brasil

Os problemas só se multiplicam para a população maceioense afetada pela tragédia causada devido a operação de mineração de Sal-gema no Município, decorrente das atividades da empresa BRASKEM desde o início de sua operação.
O nome da BRASKEM hoje, está associado a destruição do meio ambiente. Inúmeras são as consequências causadas por esta Indústria a exemplo de: desocupação dos bairros considerada zona de risco, ameaça a novos bairros, com absurda desvalorização e medo à população, novos crimes ambientais no que diz respeito ao destino dos entulhos da demolição dos imóveis e os impactos direto no turismo Alagoano.

 


Nos últimos dias, milhares de famílias foram surpreendidas por seguradoras que recusaram realizar o financiamento dos imóveis dos seus sonhos devido à instabilidade do solo, em uma área que abrange nada menos que 1.375 CEPs (Código de Endereçamento Postal) da capital em 15 bairros, a maioria deles fora da chamada área de risco da Braskem. Além dos bairros Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto, as seguradoras consideraram os seguintes bairros como também área de risco da Braskem: Canaã, Chã da Jaqueira, Chã de Bebedouro, Farol (incluindo as ruas Thomaz Espíndola, Dom Antônio Brandão e Ângelo Neto), Feitosa, Gruta de Lourdes, Jardim Petropólis (incluindo os condomínios Aldebaran´s), Levada, Pitanguinha, Santo Amaro.
Tornar inabitáveis os bairros afetados não é a única consequência das irregularidades ambientais provenientes da operação desta empresa. Devido à grande proporção dos danos, os órgãos ambientais tem intensificado as fiscalizações desta indústria e continuam encontrando formas de burlar à legislação, onde, várias empresas foram contratadas pela BRASKEM para “desovar” material de diversos tipos, em várias parte de Maceió, sem seguir as normas ambientais determinadas pela legislação,  a exemplo dos flagrantes realizados nas atividades das empresas VM, Almeida e Aliança, está última lacrada e denunciada pelo vereador delegado Fábio Costa, como integrante da “Máfia da Metralha”.

São sucessivas as denúncias da população das práticas delituosas sequenciais e continuadas, que necessitam da intervenção do Ministério Público e do judiciário para que seja dado um basta nas ações danosas desta Indústria que não tem a mínima preocupação em “tentar reparar o irreparável” da forma adequada.
Além dos desastres e irregularidades, outro ponto afetado, se trata do turismo Alagoano que é a indústria sem chaminé, que se tornou a vocação econômica de Maceió, que agora também se vê ameaçada, devido a grande repercussão dos desastres e perigo iminente para quem transita na capital.

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