Monthly Archives: outubro 2020
Alagoas, proporcionalmente, terá o maior número de voos no NE
Sindicatos dos Guias solicita apoio da Sedetur e prefeituras para seminário
│
14:00 │
0
Presidente da entidade diz que é preciso capacitar os guias para o perfil do turista europeu e também para o novo momento de pandemia
O Sindicato dos Guias de Turismo de Alagoas estará formalizando à Secretaria Estadual de Desenvolvimento e Turismo (Sedetur), como também as Secretarias Municipais de Turismo de Maragogi e Maceió solicitação de apoio para realização de um Seminário de Capacitação dos profissionais associados à entidade. A finalidade é prepará-los para receber os turistas europeus, que devem chegar a Alagoas com maior fluxo, a partir de dezembro.
A expectativa é que a situação do cenário da pandemia, seja abrandada e as previsões para o réveillon, se concretizem com um fluxo maior de passageiros nos voos diretos da TAP, entre Lisboa e Maceió. Segundo o presidente do Sindicato Marconni Moreira e a vice Tereza Medeiros, o seminário está sendo organizado e será ministrado pelo guia de turismo português Pedro Balão, que atua no mercado Europeu há mais de 10 anos e hoje é gestor operacional da Operadora Schultz, com base na cidade de Lisboa.
Pedro Balão é formado em turismo e comunicação, pela Universidade de Lisboa e Guia Intérprete, gestor de turismo e ainda professor de História de Portugal. Falar cinco línguas fluentemente: inglês, francês, italiano e espanhol.
Perfil europeu
Segundo o presidente do Sindicato, Marconni Moreira, Alagoas passará a ter uma nova realidade no turismo, com a chegada em maior número de turistas europeus; que tem um perfil diferente do turista brasileiros e também argentino. “Nossos guias são altamente capacitados para receber qualquer visitante, mas precisamos adequar nossos associados a uma nova realidade, imposta também pela pandemia do covid-19, onde existem protocolos que serão seguidos, além de uma nova forma comportamental”, disse ele.
“O público europeu que virá possui uma formação cultural, que envolve desde formas abordagem, condução do grupo, até a formalidade e respeito à privacidade”, lembra o presidente da entidade. “Desejamos saber mais sobre o perfil do turista europeu, recebê-lo de forma adequada com a sua cultura e formalidades e assim conquistá-lo, sem perder nossa brasilidade, mas evitando excessos”, disse ainda ele.
Marconni Moreira disse que na próxima semana estará enviando, para protocolo, a solicitação do Sindicato dos Guias de Turismo de Alagoas, na Sedetur e prefeituras de Maragogi e Maceió. “É um assunto que interessa a todos, já que os guias de turismo são os verdadeiros cicerones que recebem nossos turistas”, finalizou
Campanha dá descontos e condições especiais em hotéis em Alagoas
│
12:43 │
0
A partir dessa semana quem fizer reservas em hotéis de Alagoas através da campanha “Seu próximo destino é Alagoas” terá descontos e condições especiais em centenas de empreendimentos da rede hoteleira alagoana. A campanha, promovida pelo governo de Alagoas, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur), visa fomentar o turismo no estado.
Cerca de noventa hotéis e pousadas oferecem descontos e condições especiais para quem fizer a reserva nos próximos meses. No site oficial da campanha www.turismoalagoas.com/seudestinoeaqui consta a relação completa dos empreendimentos do estado, distribuídas por cidade, com contato telefônico e email. Destacados em amarelo aparecem as empresas que oferecem condições especiais, os interessados devem entrar em contato com o hotel e consultar os benefícios oferecidos pela campanha.
Todas as regiões turísticas estão contempladas pela ação que promove o estado de Alagoas nos principais mercados emissores de turismo. Para o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, a campanha é mais um diferencial neste momento de retomada da atividade turística.
“Nós planejamos essa campanha durante meses e agora estamos executando nos principais mercados do Brasil como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, por exemplo, com mídia online e também com mídia offline nos principais mercados do turismo regional, como Salvador e Recife. Este segmento está mais aquecido nestes primeiros meses de retomada por não depender exclusivamente do aéreo, que ainda está fragilizado pela pandemia. Os hotéis são grandes parceiros neste projeto, oferecendo condições especiais a turistas e alagoanos. Certamente iremos contribuir para o sucesso dos negócios desta grande cadeia que é o turismo, que gera milhares de empregos e oportunidades de renda para os alagoanos”, explica Rafael Brito.
A Campanha
Além de promover Alagoas fora do estado, a campanha também promove o turismo interno, convidando os alagoanos a conhecer melhor o estado. Com outdoors, backbus e outbus em Maceió e Arapiraca, maiores cidades alagoanas, a ação evidencia destinos como Piranhas, União dos Palmares, Marechal Deodoro, Barra de São Miguel e Maragogi, por exemplo.
Já em âmbito nacional, a campanha atua de forma online, através de mídia programática, nos principais mercados emissores nacionais para terras alagoanas, como os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Minas Gerais, por exemplo. Com e-banners em site, redes sociais como instagram e facebook, além de anúncios no youtube, este tipo de mídia leva o usuário a acessar o site do turismoalagoas.com e conhecer não só as ações promocionais da campanha, mas todos os atrativos do estado.
Abastecimento de água de Maceió ameaçada por “Lixão”
│
6:03 │
0
Alagoas é referência no Brasil como o primeiro estado da Federação a ter fechado todos os lixões nos municípios. Contudo dois perigosos locais de depósito de resíduos, que funcionam de forma irregular, continuam ainda a ser uma ameaça ao meio ambiente: as empresas Sinal (de propriedade da Braskem), em Marechal Deodoro e Aliança em Maceió, esta última ocupando uma área pública, vizinho a Área de Preservação Ambiental (APA) do Catolé, sendo uma ameaça a qualidade da água, que é distribuída para população da capital alagoana.
As duas empresas, segundo relatório do Instituto do Meio Ambiente (IMA), cometeram vários crimes ambientais graves. Uma delas, de acordo ainda com o relatório do IMA e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet), chegou a violar lacres e reabrir os locais interditados, numa demonstração de desrespeito a autoridade constituída.
Semana passada os fiscais do IMA e Sedet, numa operação conjunta, localizaram uma área vizinha a APA do Catolé, que é usada pela empresa Aliança, também para depósito de resíduos de todo tipo. No local os fiscais encontraram material eletrônico, que tem como componentes metais altamente contaminantes e condutores elétricos; além de muito entulho com volume e altura, que chegou a assustar aos próprios fiscais. A quantidade era tanta que já invadiu a área florestal da APA.
Os fiscais, no relatório realizado, constataram que a autorização concedida a empresa Aliança, em 2014 pela Prefeitura de Maceió, não tinha como finalidade a atividade que está sendo desenvolvida e alertam que é um perigo para o meio ambiente, principalmente para saúde da população de Maceió, que consome a água do sistema Catolé.
O promotor do núcleo de meio ambiente do Ministério Público Estadual, Alberto Fonseca disse que o caso é Notícia de Fato e que aguarda a entrega da documentação elaborada pelo IMA, para diante da gravidade da situação, evoluir o processo, que será apreciado por um Promotor de Justiça da Câmara Criminal.
O crime cometido é inafiançável e prevê pena de um a cinco anos de prisão e ainda os acusados terão que pagar as multas aplicadas, além de bens e patrimônio indisponíveis.
Terreno da Prefeitura
O estranho no caso da Empresa Aliança é que a área interditada pelo IMA, pertence a Prefeitura de Maceió e tem seu uso compartilhado com a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Semifra). Até o momento não foi apresentado nenhum documento de cessão e uso desse terreno público, onde funciona esta empresa privada com fins lucrativos. A autorização da Aliança data desde 2013, quando foi autorizado o funcionamento.
A ocupação da área pública também deverá ser objeto de investigação pelo MP. O local continua lacrado, mas a licença de funcionamento não foi cassada, o que pode indicar que ela volte a funcionar depositando resíduos e continuando a cometer os crimes ambientais mencionados, que é um absurdo e cabe aos órgãos ambientais não permitir.