O que é biopirataria
   24 de outubro de 2016   │     20:37  │  0

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A biopirataria é crime que vem sendo realizado há muito tempo no Brasil de forma dissimulada, através de Organizações Não Governamentais (ONGs) estrangeiras, que entram em nossas florestas e matas, roubando material genético e conhecimentos dos povos indígenas. Segundo ONG Rede Nacional de Combate ao Trafico de Animais Silvestres são capturados 38 milhões de animais do Brasil e levados para fora do país, numa comercialização que rende aos biopiratas cerca de R$ 1 bilhão.

Um dos casos mais conhecidos com o açaí que foi patenteado pela empresa japonesa KKEYLA Corporation, que deteve os direitos de produção industrial dos derivados do açaí por muito tempo e só cedeu, devido a grande pressão internacional. Outro caso ocorrido de patenteamento de nossa fauna foi realizado por uma empresa norte americana, que patenteou o princípio ativo do veneno da jararaca – que havia sido descoberto por pesquisador brasileiro – para o combate a hipertensão.

BIOPIRATARIA

Fiscalização

Na Câmara dos deputados existe um projeto de implantação de fiscalização de nossas matas e florestas, chamado “aldeias vigilantes”. Os estados que se tem registrado o maior número de ações dos biopiratas é: Paraná, Bahia, Maranhão, Pará e o Amazonas. Os produtos mais contrabandeados são: Guaraná, Cumaru, Babate mão, carqueja e a babosa. Muitas dessas plantas já estão em processo de extinção no Brasil e ao mesmo tempo sendo cultivadas em estufas em países da Europa e Ásia, onde servem de matéria prima para produção de alimentos e cosméticos.

A falta de fiscalização de nossas matas e floresta e principalmente a facilidade como os biopiratas agem disfarçados de turistas e integrantes de ONGs, tem contribuindo para a biopirataria cresça. Em Alagoas duas importantes reservas de mata atlântica: Pedra Talhadas em Quebrangulo.

Essas duas reservas ambientais têm recebido a visita de muitos estrangeiros, principalmente a de Serra Talhada, onde se desenvolve pesquisas de pássaros silvestres. Moradores das proximidades relataram que muitas têm visto esses pesquisadores entrando sozinhos nas florestas. Por tanto vamos ficar de olho em nossas matas e florestas.

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