John Rodgerson, CEO da companhia brasileira Azul, alerta para necessidade urgente da liberação dos voos sob pena do retorno mais tardio inviabilize as empresas. Segundo ele a transportadora está próxima de “atingir um ponto de inflexão na demanda”, e que espera “retomar gradualmente” a sua operação.
A companhia, segundo informou, realizou em Abril o denomina de “malha essencial” que inclui 70 voos directos por dia para 25 cidades, quando a sua média em tempos normais é de 916 para 116 destinos.
John Rodgerson comentava os resultados de tráfego no mês de Abril, em que a Azul reduziu a capacidade medida em ASK (lugares x quilómetros voados) em 87,7% e teve uma queda da procura (em RPK, passageiros x quilómetros voados) em 90%.
O executivo não explica em que se baseia para avançar com essa percepção da proximidade de “um ponto de inflexão na demanda”.
A quebra de tráfego, segundo a informação divulgada pela Azul, resultou de decréscimos de 89,3% em voos domésticos e de 92,6% em voos internacionais, de que as únicas rotas europeias são as ligações entre Viracopos, Campinas, estado de São Paulo, e Lisboa e Porto.