O Consórcio de Resíduos Sólidos do Sertão de Alagoas (Cressal), não renovou o convênio com o Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos (Cigres), mas deixou uma dívida avaliada em R$ 300 mil. A informação é da Superintendência do Cigres, em comunicado que nos foi endereçado.
O Convênio livrou os municípios integrantes do Crerssal do processo de crime ambiental, quando no momento em que o Ministério Público Estadual intimou todos os municípios para fecharem seus lixões e enviar os resíduos para locais devidamente certificados. Neste período os municípios integrantes do Cressal enviaram seu lixo para o aterro sanitário administrado pelo Cigres, mas em setembro o convênio venceu seu prazo e não foi renovado.
Segundo a Superintendência do Cigres, “a dívida foi cobrada reiteradas vezes, sem quaisquer respostas do CRESSAL. “Sequer recebemos qualquer forma de agradecimento pelo fato notório de que esse Convênio, encerrado em setembro/18, possibilitou aos seus consorciados celebrar com o MPE os ACORDOS DE NÃO PERSECUSSÃO PENAL, para o encerramento dos respectivos LIXÕES, o que evitou sérios transtornos para os respectivos gestores”, diz o comunicado do Cigres.
Segundo ainda a nota do Cigres “Esse Convênio só se viabilizou pela ação mediadora e decisiva do MPE. Aguardamos, portanto, que os devedores do CRERSSAL honrem os compromissos por estes assumidos em seus nomes com o CIGRES”, finalizou o comunicado.
