Falta de infraestrutura prejudica atividade turística
   16 de novembro de 2016   │     11:11  │  1

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Para se desenvolver a atividade turística não bastam apenas as belezas naturais, mas também infraestrutura como sistema de abastecimento de água eficiente, energia de qualidade, boas estradas, segurança e serviços eficientes de internet e telefonia móvel. Sem esses itens, não se atrair investimentos e não oferece ao turista as condições fundamentais para sua permanência no destino turístico.

Em Alagoas os municípios polos são carentes de tudo, começando pela falta de um sistema de abastecimento de água eficiente e energia de qualidade, além de serviço de internet e telefonia móvel. Uma das regiões mais carentes é o Litoral Sul, classificada pelos empresários do setor e turistas como uma das mais carentes. Um exemplo é o município de Coruripe – que teve como prefeito durante oito anos –  o atual ministro do Turismo, Marx Beltrão.

Em Coruripe o potencial turístico é enorme, mas devido à falta de uma campanha sistemática de marketing e divulgação do destino, aliado a ausência de infraestrutura jogou o município, no quinto lugar no ranking de destino turístico no estado. Sem uma política de planejamento, para o desenvolvimento do turismo no Litoral Sul, a região fica na condição de “patinho feio”, entre os roteiros em Alagoas.

Litoral Norte

O Litoral Norte de Alagoas, precisamente os municípios de Maragogi, Japaratinga e o chamado “Rota Ecológica” (Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres e o distrito de Barra do Camaragibe) são destaques nacionais pelas belezas naturais que oferecem, graças a uma intensa campanha de marketing realizada pelos empresários e algumas administrações municipais.

No Litoral Norte a infraestrutura oferecida é um pouco melhor, mas não deixa de apresentar problemas crônicos, como por exemplo, a falta de água e energia. Deficiência que tem prejudicado a imagem do destino. Maragogi -, segundo polo de turismo de Alagoas – sofre com problemas sérios de falta de água, internet coleta de lixo, além da falta de obras de melhoria de urbanização, principalmente nas encostas, que foram tomadas por ocupações irregulares de barracos, num processo de favelização que ocorre há 12 anos.

A cidade vive o drama da falta de água na alta estação turística e também com as quedas no fornecimento de energia, além da instabilidade do serviço de internet e telefonia móvel. Na chamada “Rota Ecológica”, os serviços são ainda piores e instáveis.

Há cinco dias a cidade de São Miguel dos Milagres está sem o fornecimento de água e o serviço de internet é instável e de péssima qualidade, prejudicando o setor de reserva das pousadas de charme existente.

Os problemas de infraestrutura são ameaças ao desenvolvimento do turismo em Alagoas e que precisam ser resolvidos. O momento para isso seria agora com a presença de um alagoano no Ministério do Turismo, Marx Beltrão que pode fazer muito pelos destinos turísticos em Alagoas.

 

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