Monthly Archives: setembro 2018

Hotéis buscam baixar custos com energia solar
   17 de setembro de 2018   │     6:00  │  2

 

 

O valor da energia elétrica no Brasil subiu assustadoramente devido à crise hídrica que se vive em todo sistema e também a falta de investimento, mesmo com o crescimento da demanda.

A alta das contas foram decisivas para aumentar bastante os custos finais em todos setores produtivos no Brasil. Na atividade de hotelaria, os custos influenciaram no aumento de tarifas e perda de competitividade, chegando a inviabilização negócios principalmente parceiras de redes com proprietários de hotéis.

O alto valor cobrado pela energia elétrica, não permitiu que estes estabelecimentos tivessem competitividade no mercado. Somente os hotéis que são administrados pelos próprios donos estão tendo rentabilidade e competitividade.

Os hotéis que ostentam “bandeiras” de rede estão passando por uma grande crise financeira e muitos grupos entregaram os hotéis, por não ter competitividade no mercado.  Em Alagoas boa parte dos hotéis são administrado pelos grupos empresárias, que têm seus donos a frente e por isso possuem excelentes tarifas, sem falar no alto padrão, conforto e modernidade que oferecem as clientes. A localização de 90% desses hotéis é Maceió é geralmente na orla marítima. Melhor não poderia ser.

Investir em energia solar

A saída para os empresários da hotelaria é investir em fontes de energia alternativa, como a produzida pelo Sol ou os ventos. No Brasil o Sol é uma grande fonte energia que não é aproveitada com o uso de placas fotovoltaicas. Mas esse perfil vem mudando diante da crise e da necessidade de ter competitividade no mercado.

Muitos hotéis estão buscando se inteirar dessa tecnologia, que não é nova e que vem se aperfeiçoando a cada ano, com o aumento da procura.

O parque hoteleiro pernambucano vem se destacando no Nordeste, como um dos que têm  buscando implantar essa forma de energia alternativa.

A CPFL Brasil, comercializadora do Grupo CPFL Energia, firmou o seu primeiro contrato de venda de energia 100% limpa no segmento hoteleiro do Nordeste. A companhia levou para o mercado livre três unidades da rede Pontes Hotéis & Resorts em Pernambuco : Mar Hotel Recife Conventions e Hotel Atlante Plaza, ambos no Recife, e o Summerville Beach Resort, em Porto de Galinhas.

Os três hotéis, até novembro do ano passado, estavam arrendados à rede Accor e utilizavam a bandeira Mercure.

A expectativa dos gestores hoteleiros é que a operação proporcione uma economia de até 25% na conta de luz. Além do benefício econômico, o contrato tem um caráter de sustentabilidade.

Vale lembrar que 100% da energia consumida é proveniente de fontes alternativas do portfólio da CPFL Brasil, como usinas eólicas, térmicas a biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e usina solar.

Natal investiu

O Hotel E- Suites Vila do Mar em Natal investiu R$ 3,5 milhões em energia solar para baixar os custo da energia elétrica. De acordo com a diretora comercial do hotel, Emanuelle Barreto, o impacto inicial do investimento em energia limpa será a redução de 50% na conta de luz, que atualmente oscila, segundo ela, entre R$ 60 mil e R$ 100 mil. “O retorno financeiro é lento, mas certamente vai compensar”, declarou ele em entrevista a Panrotas.

Associado à Vert Hotéis – atualmente em aliança operacional com a Atlantica Hotels no Brasil -, o E-suítes Vila do Mar fez a conversão da bandeira há três anos. Satisfeita com a opção, Emanuelle Barreto enumera algumas economias em escala.

“Temos mais acesso a softwares, a ferramentas de gestão, a oportunidades de compra, a tendências comerciais e às próprias informações dos hóspedes. Estamos unindo avanços na informática com sustentabilidade. O resultado tem compensado”, comenta.

O empreendimento foi um dos primeiros da Via Costeira. Padrão quatro estrelas, chegou a ser, nos anos 1990, o melhor hotel de Natal até a chegada dos cinco estrelas. À época, a família proprietária chegou a abrir uma unidade em Miami, o Miami Vila.

Há quase 20 anos com permanente investimento promocional na Argentina, é o hotel da capital potiguar que mais recebe visitantes de Buenos Aires, Córdoba e Rosário, principais pólos emissores do país vizinho. Em determinadas épocas do ano, os hermanos respondem por até 50% da ocupação do hotel.

 

Dólar sobe e aumenta fluxo no turismo interno no Brasil
   16 de setembro de 2018   │     7:12  │  0

 

Os brasileiros estão buscando viajar para destinos nacionais e alguns vizinhos na América Latina, evitando viajar para países que dependam da cobra de dólares e euros. Esse comportamento é reflexo da alta do dólar que depois que passou os R$ 4,00 em agosto não desceu mais e atingiu o valor recorde de R$ 4,19.

O Brasil é um país continental e possui cenários turísticos dos mais diversos e ricos possíveis, o que de certa forma atende aos anseios de quem gosta de viajar outros países, mas aguarda um momento melhor.

Os números apresentados pelo metabuscador Kayak mostrar que a procura por destinos brasileiros cresceu 31% e o destaque vai para as cidades de Fortaleza e Porto Alegre, que já são consagrados pelos turistas brasileiros. Entretanto os dados mostrar o aumento impressionantes

O ranking revela que os brasileiros estão aproveitando a alta do dólar para apostar em destinos nacionais e na América do Sul, que são menos dolarizados e, por isso, estão mais baratos. Ao contrário do que se poderia pensar, não estamos deixando de viajar, mas mudando o perfil de nossas viagens”, comentou o líder de Operações do Kayak no Brasil, Eduardo Fleury.

O Brasil é mais forte: Glênio Cedrin e Milton Ênio comemoram o aumento do fluxo interno de turistas

Maceió no Topo

Na opinião do empresário alagoano Glênio Cedrin, presidente do Conselho Estadual de Turismo, realmente mostram um crescimento da busca por destinos nacionais e principalmente em localidades que haviam tido uma queda. “Nestes destinos os percentuais aparecem com muita capilaridade porque estavam em baixa e conseguiram rapidamente ter um aumento impressionante, mas em afirmar que são os preferidos”, esclarece ele.

Vale ressaltar que Lisboa surge em 15º lugar no ranking dos buscadores, desde abril, ficando logo atrás de Buenos Aires na Argentina, sendo, portanto, atualmente o país mais procurado pelos brasileiros para visitar. Mas essa procurar, segundo os observadores, tende a cair nos próximos anos, já que a cidade vem sofrendo um processo de encarecimento dos valores de serviços, acompanhando os demais países da Europa.
Com um grande volume de turistas chegando, é possível que a capital portuguesa encareça seus valores nos próximos anos, o que pode levar a uma estabilização da ida de brasileiros para lá”, analisou Fleury.

Glênio Cedrin disse ainda Maceió, por exemplo, continua no topo do ranking como destino mais vendidos e preferido da maior operadora da América Latina, que é a CVC Turismo e Viagens.  Segundo ainda ele o aumento do dólar vai com certeza aumentar em cerca de 10% o fluxo de turistas para Alagoas.

O presidente do Conselho de Turismo disse ainda que Alagoas possui um dos parques hoteleiros mais modernos do Nordeste, além desse ano inaugurar mais hotéis ofertando assim mais leitos.

O presidente da Associação Brasileira da Industria Hoteleira (ABIH), Milton Ênio Vasconcelos confirmou que a procurar pelos hotéis tem aumentado, depois do aumento do dólar. “Isso é muito bom para o turismo interno”, disse ele.

Para ele isso demonstra que o Brasil é forte suficientemente na atividade turística, mesmo ante uma grande crise política que prejudica a economia. Milton Ênio disse que todos esperam que o Congresso Nacional aprove a nova Lei do Turismo, que vai incrementar ainda mais uma das atividades que mais gera emprego e renda no Brasil.

Ranking do buscador Kayak

 

Juazeiro do Norte +270%
Bariloche (Argentina) +270%
Porto Alegre +268%
Santiago (Chile) +261%
Fortaleza +258%
Belém +241%
Natal +241%
São Luís +240%
São Paulo +231%
Brasília +230%

 

Recife +230%
Salvador +230%
João Pessoa +224%
Rio de Janeiro +224%
Lisboa (Portugal)  

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O Chalé que “brilha” em Penedo
   14 de setembro de 2018   │     14:25  │  1

Penedo ganha mais um prédio histórico totalmente recuperado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan). A solenidade de entrega do “Chalé dos Loureiros”, ou dos Peixotos acontece no dia 15, às 20 horas com a presença de representantes do Ministério da Cultura, Iphan, pesquisadores, historiadores e jornalistas.

A recuperação do Chalés dos Loureiros era esperada por todos há mais de 20 anos. O prédio que foi construído no final do século 19 e inicio do século 20, pelo engenheiro Joaquim Loureiro, que deu traços europeus ao imóvel, lembrando as tradicionais casas alemãs e suíças, com telhados pontiagudos para escoar a neve, que lá (Europa) cai no inverno.

O Chalé logo ganhou destaque na Avenida Getúlio Vargas, batizada com esse nome porque o ex-presidente se hospedou lá quando visitou Penedo. A recuperação do prédio custou R$ 1,7 milhões e durante a obras foi realizada a descoberta afrescos pintados nas paredes. São pinturas que mostra paisagens com casas que misturam o que existia no Brasil naquela época e na Europa.

O Chalé dos Loureiros foi adquirido da família Peixoto, pela Fundação Casa de Penedo, que a frente o pesquisador e historiado Francisco Sales. O local abrigará o Museu do Homem do rio São Francisco e conta um pouco da histórica e da cultura dos habitantes de quatro estados.

 

Mordia dos Peixotos

O Chalé construindo pelo engenheiro Joaquim Loureiro foi adquirido pelo industrial Fernando da Silva Peixoto, que morou com família de 1914 a 1933 e a partir dai passou a se chamara “Chalé dos Peixotos”, segundo relato do jornalista Antonio Castigliola no jornal Folha da Praia em 2005, Rio de Janeiro.

Os registros fotográficos da vida dos Peixotos, no Chalé está disponível na internet em um vídeo ( https://m.youtube.com/watch?v=exGBeFXEu4g). Um rico acervo fotográfico que registram desde reuniões da família, festa de carnaval até os carros da família.

Posteriormente o imóvel foi adquirido por Lídio Carvalho, que passou a residir no Chalé até sua venda a Francisco Salles, responsável pela Fundação Casa de Penedo e que tanto lutou para o Chalé fosse restaurando e que hoje é um sonho que se torna realidade.

VEJA FOTO GALERIA:

 

 

 

 

Os sabores da comida afro-brasileira será apresentada em Maceió
   13 de setembro de 2018   │     16:50  │  1

A culinária brasileira deve muito a cultura afro, que praticamente é a matriz, não só de nossa gastronomia, como também da música e nossa forma descontraída e alegre de vive neste país continental cheio de cores e swing tropical. Somos um povo multiracial que gosta de uma boa comida com sabores fortes e marcantes, fruto dessa mistura maravilhosa que forma a nação brasileira.

Neste sentido surgiu em Alagoas uma proposta deliciosa com muitos sabores, que nasceu aos pés da sagrada Serra da Barriga em 2013, na cidade de União dos Palmares, há pouca mais de 69 quilômetros de Maceió.  Trata-se do Restaurante Baobá Raízes e Tradições 2013. A inciativa  é das mulheres da comunidade quilombola da cidade de União dos Palmares.

Lá são servidas delícias que tem o tempero especial de história e muito amor, desde o preparo a acolhida daqueles que nos visitam por recepcionistas a caráter.

Uma vigem nos sabores e a cultura afro-brasileira

A proposta do Restaurante e Eventos Baobá Raízes e Tradições é proporcionar uma viagem, histórica, cultural, gastronômica, com destino ao primeiro e único parque temático afro-brasileiro do nosso país, o Parque Memorial Quilombo dos Palmares, que reconstituiu o cenário de uma das mais importantes histórias de resistência à escravidão ocorrida no mundo.

A iniciativa vem gerando emprego e renda e motivando a comunidade quilombola a preservar e promover sua cultura e partilhar com todos essa riqueza cultural gastronômica em um dos lugares mais lindos de Alagoas, na região do Quilombo dos Palmares, dando visibilidade aos artesãos do povoado remanescente quilombola Moquém e onde se pode passar o dia em contato com a natureza e aprofundando o conhecimento sobre um dos momentos mais importantes de nossa história.

Embaixadora Mãe Neide

A frente dessa iniciativa está Embaixadora da Gastronomia Alagoana Prêmio Dólmã 2018, Chef Mãe Neide Martins, mais conhecida como Mãe Neide Oyá D’Oxum, Ialorixá, Patrimônio Vivo do Estado de Alagoas e gastrônoma (vencedora do prêmio Dólmã-2018), personalidade feminina negra e líder religiosa, destaca-se no Brasil, pela sua atuação nos campos: religioso, cultural, social, e gastronômico voltado especialmente na culinária do sagrado, afro e indígena.

Nasceu na cidade Arapiraca, sendo fundadora do Grupo União Espírita Santa Bárbara (1984) e do Centro de Formação e Inclusão Social Inaê (1999) que tem como objetivo promover educação, cultura, saúde e geração de renda.

Beijos e Bênçãos ,

Aterro sanitário de Maceió funciona sem licença ambiental e PF investiga situação
     │     11:24  │  0

 

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente de Maceió notificou a empresa V2 ambiental, por está operando o aterro sanitário com o licenciamento municipal vencido desde 2016, sob o olhar contemplativo das autoridades. Somente no dia 22 de agosto, a SEDET fez o alerta para necessidade da renovação e mesmo assim, um ano depois, a empresa continua operado no local, sem autorização legal.

A secretaria pede que seja realizado um “Relatório de Investigação Ambiental (RIPA), na área diretamente afetada da Central de Tratamento de Resíduos (CTR) de Maceió, como também, no corpo hídrico que margeia a ADA. Antes da sua execução deverá ser apresentado à SEDET em croqui com a localização dos pontos a serem investigados para análise aprovação”. Na notificação a SEDET determina que a execução do RIPA seja realizado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb/SP).

Entretanto o aterro sanitário de Maceió teria que ter outras licencias ambientais emitidas pelos órgãos ambientais competentes, inclusive estaduais e federais. Essa documentação é obrigatória e está prevista no Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Entre as licenças estariam as concedidas pelo IBAMA, ICMBio, Ifan, Comer, Obama.  A CTR de Maceió funciona apenas com o licenciamento concedido pela prefeitura de Maceió e que está vencida há mais de um ano.

PF entro no caso

O aterro sanitário de Maceió também está sendo alvo de investigação da Polícia Federal em Alagoas, através de inquérito policial (0207/2012-4), aberto pela delegada federal especial, Tatiana de Barros Bonaparte, que já intimou todos os envolvidos no processo de licenciamento da CTR, inclusive o secretário adjunto da SEDET, Antônio de Pádua Carvalho Paes e o presidente do Instituto do Meio Ambiente, Gustavo Lopes, além do diretor do laboratório do IMA, Manoel Messias dos Santos. Segundo a Polícia Federal existe contradição entre o corpo do texto do relatório apresentado pelo órgão (IMA) e a conclusão do mesmo. Os dois servidores públicos foram intimados pela PF.

Segundo ainda o inquérito que corre na Polícia Federal, o relatório apresentado pelo IMA “indica que o único item fora dos padrões do CONAMA foi o Cromo Trivalente, mas que, ainda assim estava muito próximo aos valores permitidos, não causando impacto significativo ao meio ambiente”.

As investigações estão em andamento, mas apontam vária irregularidades principalmente com relação ao cometimento diversos crimes ambientais relacionado a destinação de um dos subprodutos mais danos ao meio ambiente, que é o chorume. Esse subproduto poluidor está sendo jogado no mar de Maceió, através do emissário submarino, operacionalizado pela Casal, que chegou a ser notificada por um órgão ambiental, o IBAMA.

Auditoria do TCE

O aterro sanitário de Maceió também foi alvo de auditorias realizadas Tribunal de Contas do Estado de Alagoas, que constatou várias irregularidades que começam pelo processo licitatório, que teve como vencedora uma empresa, que dois meses depois passou para V2 Ambiental a operacionalização da Central de Tratamento de Resíduos (CTR), fato contestado em procedimento investigativo do Ministério Público Estadual, na época.

A auditoria realizada constatou várias irregularidades, não só danosas ao meio ambiente, como também ao erário público. Entre elas está a pesagem de entulho de construção civil, que tem um valor menor, como lixo doméstico, que custa aos cofres públicos 200% a mais. Um verdadeiro rombo (prejuízo) para ao município e que continua a ser realizado.

Em meio a tudo isso, a auditoria realizada virou também peça de estudo acadêmico, sobre crimes ambientais e danos ao erário publico, em uma Universidade de Portugal, com trabalho de mestrado.

MPE também investiga

Os problemas vividos no aterro sanitário de Maceió viraram também um procedimento de investigação no MPE, que tem a frente a promotora de justiça, Fernanda Moreira. Segundo ela, “tudo estaria sendo resolvido” e que dos 12 itens elencados como graves no funcionamento, apenas dois estaria faltando para ser sanados.

Diante de tantos problemas apontados e da falta de celeridade para solução dos problemas fica um passivo de danos ambientais e financeiros aos cofres públicos de 8 anos, conforme relatório dos técnicos do tribunal de contas, onde prova que o chorume chegou a ser a jogado em lagoas de usinas de açúcar usinas. Um absurdo!

É preciso que se cobre as licenças exigidas pelo CONAMA tão necessárias para um aterro sanitário de uma capital de Estado e que possui um alto teor poluidor. Entretanto, segundo ambientalistas o aterro sanitário de Maceió não poderia jamais funcionar onde está. Sua localização está em uma área urbana, nas nascentes do rio Pratagy, manancial hídrico que abastece a capital alagoana.

 

 

 

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