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Quando se deve aplaudir os pilotos do avião
   3 de junho de 2018   │     6:35  │  0

 

O momento mais tenso vamos dizer assim durante uma viagem aérea e quando o avião decola e pousa. Neste momento os passageiros avaliam a a habilidade dos pilotos. Tempos atrás uma aterrissagem “macia” era aplaudida pelos passageiros. Atitude que pouco se nota atualmente nos voos.

A maioria do trabalho durante um voo é feita pelo piloto automático. Em um voo regular, o piloto automático faz cerca de 90 por cento do voo. A descolagem e a aterragem são os momentos que exigem, de longe, a maior atenção por parte do piloto.

Isto significa dizer que uma boa aterragem reflete a habilidade de um piloto, de acordo com Joe D’Eon, um ex-comandante, que trabalhou em companhias aérea na Europa: “Se quiser dizer algo simpático a um piloto quando está a sair do avião, diga ‘boa aterragem!’. Nós gostamos de ouvir isso por parte dos passageiros”.

E como funciona a aterragem? Depois de fazer todos os cálculos em relação à sua velocidade (muito rápido – mau; muito lento – mau) e altitude, é altura do “flare” (quando o avião deixa a trajetória de descida e passa a voar rente à pista em linha reta, sem motor), que é o mais importante.

Inicio da aterrisagem

 

“A manobra de aterragem começa com o flare”, conta Mark Vanhoenacker, co-piloto da British Airways e autor do livro How to Land a Plane. “As técnicas variam, mas geralmente, quando o avião está em flare, o piloto aponta o nariz um pouco para cima enquanto começa a reduzir a força. Subir o nariz reduz a taxa de descida, permitindo que aterre de forma ligeira na pista. O flare é uma manobra difícil e que os pilotos continuam a ir refinando ao longo de suas carreiras”, disse ainda ele.

A perspectiva de que uma boa aterragem tem de ser suave é, no entanto, um mito. “Uma aterragem firme é, se for caso disso, preferível a uma mais suave se a pista for curta, estiver molhada ou coberta de neve, ou se estiver muito vento”, conta Mark Vanhoenacker. “Como diz nos poderosos manuais do 747: ‘Uma aterragem suave não é o critério para uma aterragem segura’”.

Patrick Smith, piloto dos Estados Unidos e autor do Cockpit Confidential, concorda. Segundo ele embora os passageiros liguem muito à suavidade de uma aterragem, isso dificilmente é uma referência precisa da habilidade de um piloto. Uma aterragem firme ou “torta” normalmente é aquela para a qual o piloto está a apontar. Em pistas de curta distância, a prioridade é conseguir colocar o avião de forma segura no chão dentro da zona de aterragem, sem ligar ao fato de ser ou não suave.

Na verdade, os pilotos adoram uma aterragem complicada.Uma pesquisa realizada por revistas especializadas em aviação civil questionou vários pilotos sobre os seus aeroportos favoritos onde aterraram no ano passado. Nápoles, Madeira, Innsbruck e Gibraltar foram os mais escolhidos – e todos têm uma coisa em comum: estão entre os mais difíceis da Europa, e os pilotos necessitam de treino especial antes que possam enfrentá-los.

Devemos bater palmas depois de uma aterragem bem-sucedida?

Aplaudir depois de uma aterragem ainda está tão generalizado como no final dos anos 70 e início dos anos 80, mas que deixou de ocorrer. Atualmente é um fato raro. Mas um piloto gosta de um bom aplauso.

 

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Qual tal viajar um ano em um navio pelo mundo
   2 de junho de 2018   │     6:02  │  0

Você já pensou em dar a volta ao mundo em um navio durante um ano? Pois é essa é a proposta da Viking Cruises que anunciou um cruzeiro na maior viagem continua mais longa pelo mundo, num cruzeiro. A nova rota – The Viking Ultimate World Cruise – vai ter a duração de 245 dias, passando por todos os continentes, 59 países e 113 portos. A viagem inaugural terá lugar no dia 31 de agosto de 2019, partindo de Londres e percorrendo o planeta. Os passageiros regressam à capital de Inglaterra oito meses depois.

 

O roteiro do The Viking Ultimate World Cruise – Direitos: Viking Cruises

O navio escolhido para navegar neste percurso é o Viking Sun, o mais recente da companhia. A luxuosa embarcação foi construída em 2017 e tem capacidade para 930 pessoas.

A maioria das empresas de cruzeiros possibilitam viagens pelo mundo, com o embarque de 20 em 20 dias, estas acabam por nunca ultrapassar os quatro meses. O itinerário da Viking Cruise tem dois grandes segmentos planeados – um de 127 e outro de 119 dias, respectivamente

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O percurso permite paragens noturnas em 22 cidades do planeta, dando a oportunidade aos viajantes de imergirem em diferentes culturas. A companhia de cruzeiros oferece também aos seus clientes uma excursão grátis em cada um dos portos, com a possibilidade de itinerários mais específicos.

O vice-presidente de marketing da companhia, Richard Marnell salientou «recebemos comentários de passageiros do nosso primeiro “World Cruise”, que pretendiam conhecer as diferentes culturas do mundo, num maior espaço de tempo, com todo o conforto e comodidade de casa».

Para além das excursões nas várias cidades mundo, a luxuosa companhia de cruzeiros disponibiliza transfers para a embarcação, Wi-Fi grátis, serviço de quarto 24 horas, acesso ao spa, ginásio totalmente equipado e fidelização de clientes.

Conheça o mapa do itinerário e o luxuoso navio Viking Sun, que será utilizado no percurso do The Viking Ultimate World Cruise, na fotogaleria a cima.

 Quem pode realizar uma viagem de cruzeiro pelo mundo?

Uma viagem de cruzeiro pelo mundo é uma experiência única, mas representa um sério compromisso de tempo e dinheiro. Devido ao seu longo percurso, estes são mais populares entre aposentados e pessoas que não têm de conjugar o trabalho e a família.

 

 Quanto custa?

Uma grande viagem como esta costuma ser uma enorme despesa. O percurso de oito meses do novo itinerário The Viking Ultimate World Cruise custa 78.775 euros por pessoa, cerca de 320 euros por dia.