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Começa hoje a Red Bull Air Race World Championship em Portugal
   2 de setembro de 2017   │     9:30  │  0

 

Começou hoje pela manhã a Bull Air Race World Championship na cidade do Porto em Portugal com os 23 pilotos acrobáticos da Master Class e Challenger Class a cumprirem à tarde os treinos de qualificação, numa competição que poderá atingir recordes de assistência.

Com aviões que voam a 370 quilómetros por hora, a prova regressa ao Porto oito anos depois da última edição, agora distribuída por duas classes e com a primeira mulher piloto, Mélanie Astles, num conjunto de inovações que versa também os aspetos tecnológicos, com os pórticos situados no rio a subirem cinco metros em relação a 2009.

A organização admite que o recorde de assistência de um milhão de pessoas, verificado em 2008, possa ser igualado após ter sido disponibilizado na margem do Porto mais 30% de espaço para o público.

Diante da previsão de uma forte presença do público durante o fim de semana nas duas margens do Douro, para ver a prova, as autoridades anunciaram a interrupção do trânsito em dezenas de ruas da zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia, a partir de sexta-feira, o mesmo sucedendo do lado do Porto.

As qualificações previstas para hoje decorrerão às 15:15 e 16:05, decorrendo no domingo as provas para apurar os vencedores.

E no Brasil ?

Red Bull Air Race World Championship é um esporte para quem gosta de muita adrenalina assistir uma corrida de aviões é um momento perfeito. Uma pena que o Brasil não esteja no calendário da famosa Red Bull Air Race World Championship. Mas nem tudo está perdido e você pode ir à cidade do Porto, em Portugal nos dias 2 e 3 de setembro, ou no Chile com data ainda para ser marcada para assistir essa grande apresentação aérea.

Para quem deseja já assistir em setembro a etapa em Portugal a TAP tem voos diretos saindo de Recife, pelos menos duas vezes por dia direto para Lisboa. Lembrando que as terças-feiras e aos domingos, o preço das passagens para Portugal são mais baratas. Há também opções de voos para a cidade do Porto, mas são mais caras. Sai mais barato desembarcar em Lisboa, alugar um carro ou pegar um trem para o Porto. A passagem de trem custa 25 euros e duas horas até a estação no Porto. O aluguel do carro é um pouco mais caro, mas não passa dos 60 euros e também dura cerca de 2 horas de viagem.

 

Aviões

 

Pois é a mais importante competição internacional de aviões regressa em setembro de 2017 às paisagens do Rio Douro. O Porto integra assim, 10 anos depois da estreia, o calendário da Red tBull Air Race World Championship – desta vez com ainda mais animação.

 

A etapa ficou na história do esporte português, com um recorde de público que ultrapassou um milhão de espectadores nas margens do Porto e de Vila Nova de Gaia.  Red Bull Air Race World Championship está de volta a Portugal! O anúncio do calendário oficial de 2017 vem confirmar um regresso há muito aguardado e acontece precisamente dez anos depois da estreia da competição no nosso país. A ação regressa assim às margens do rio Douro nos dias 2 e 3 de setembro, com o Porto a corresponder à sexta e antepenúltima etapa do calendário.

O Diretor Geral da Red Bull Air Race GmbH, o austríaco Erich Wolf, não esconde o seu entusiasmo perante uma das mais sonantes novidades da décima temporada do Campeonato do Mundo:

Para o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, “a Red Bull Air Race é um evento consensual e transversal que toca públicos muito diversificados. É, por isso, uma grande conquista para a cidade voltar a receber em festa esta prova que traz um enorme retorno económico direto à cidade, à região e a Portugal. Do ponto de vista político é também muito significativo que tenha sido possível voltar a encontrar consensos entre os promotores, as autarquias, a Entidade de Turismo Porto e Norte de Portugal, o Turismo de Portugal e a CCDRN que a tornam, não apenas possível mas sobretudo sustentável”.

Já o Presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, considera que “a Red Bull Air Race traz a Vila Nova de Gaia e ao Porto a centralidade mundial através de um espetacular evento internacional. O cenário único do Douro e das suas margens, vividas por gente genuína e apaixonada, acrescenta-lhe a magia desta região”.

 

Melchior Moreira, Presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, acrescenta que “os números estão aí para confirmar a potencialidade turística de um destino: quase 7 milhões de dormidas no final de 2016 e a importância cada vez mais crescente deste setor para a economia nacional. Nem questiono a importância que os grandes eventos internacionais assumem nestes resultados.

“Somos hoje reconhecidamente um palco de grandes eventos internacionais que nos trazem um retorno imensurável. Ter no nosso território a Red Bull Air Race é a garantia de uma excelente promoção turística que vai muito além dos milhares de espetadores que se esperam nas margens do Porto e de Vila Nova de Gaia: são as imagens que serão difundidas pelo mundo, as impressões que os visitantes vão levar, a dinâmica da qual todo o destino acabará por usufruir, a certeza que quem nos vai visitar agora vai querer voltar noutra altura do ano, a atividade turística que se estenderá muito para lá dos dois municípios envolvidos… este é o trabalho do Turismo do Porto e Norte de Portugal”, disse ele

 

UMA HISTÓRIA DE SUCESSO EM PORTUGAL E NO MUNDO

A Red Bull Air Race estreou-se em Portugal em 2007, mantendo-se no calendário até 2009. Durante esse período fez história no desporto português, afirmando-se como o evento com maior presença de público de sempre – mais de um milhão de espectadores em dois dias de ação que deixaram uma forte marca na região e no país. Entre o pelotão, há apenas dois pilotos atuais que subiram ao pódio no Porto – o norte- americano Kirby Chambliss e o australiano Matt Hall. No entanto, não há um único piloto no ativo que tenha conseguido alcançar aqui uma vitória.

Em 2017 a competição segue os moldes originais – qualificações num dia e corrida no outro – embora os motivos de interesse tenham sido largamente ampliados. Reconhecida pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI) como o Campeonato do Mundo da aviação desportiva, esta competição evoluiu significativamente nos últimos anos. Neste campo destaque para a existência de duas classes, uma para pilotos consagrados (Master Class) e outra para novos talentos (Challenger Class). É nesta última que se estreou no ano passado a primeira mulher a alinhar na Red Bull Air Race, a francesa Mélanie Astles. Ao todo são 23 pilotos em representação de 15 países, sendo o atual detentor do título o alemão Mathias Dolderer.

Além da novidade do Porto, o calendário de 2017 destaca-se também pelo regresso da etapa norte-americana de San Diego e pela estreia da Capital russa dos desportos, Kazan. No total há oito etapas para cumprir, com arranque no Médio Oriente (Abu Dhabi) – onde se assinalou a 75a corrida da Red Bull Air Race – e passagem por San Diego (EUA), Chiba (Japão), Budapeste (Hungria), Kazan (Rússia), Porto (Portugal) e Lausitzring (Alemanha). A despedida tem lugar em outubro no lendário circuito de corridas de automóveis de Indianápolis, nos Estados Unidos da América. A temporada de 2017 da Red Bull Air Race arrancou a 10 e 11 de fevereiro em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, com um resultado histórico para o piloto checo Martin Sonka, que conquistou a primeira vitória da sua carreira, assegurando desta forma a liderança da classificação geral.

RED BULL AIR RACE 2017

CALENDÁRIO

Emirados Árabes Unidos Abu Dhabi | 10 e 11 fevereiro

Estados Unidos da América San Diego | 15 e 16 abril

Japão Chiba | 3 e 4 junho

Hungria Budapeste | 1 e 2 julho

Rússia Kazan | 22 e 23 julho

Portugal Porto | 2 e 3 setembro

Alemanha Lausitzring | 16 e 17 setembro

Estados Unidos da América Indianápolis |14 e 15 outubro

MAIS INFORMAÇÕES:

www.redbullairrace.com

CLASSIFICAÇÕES APÓS 1.ª ETAPA

MASTERCLASS

 

1.º Martin Sonka – República Checa

2.º Juan Velarde – Espanha

3.º Pete McLeod – Canadá

4.º Matthias Dolderer – Alemanha

5.º Nicolas Ivanoff – França

6.º Michael Goulian – Estados Unidos da América

7.º Cristian Bolton – Chile

8.º François Le Vot – França

 

 

 

 

Hotéis, pousadas e restaurantes têm que recolher seu própria lixo
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O decreto lei 12.305/10 que determinou o encerramento dos lixões em agost014 manda também que as empresas privadas que produzam mais 300 litros de resíduos realizem o transporte para os locais adequados como as Centrais de Tratamento de Resíduos (CTR), localizadas em Maceió, Pilar e no Agreste, além do único aterro sanitários administrado pelo Consórcio Intermunicipal de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (Cigres) em Olho D´Água das Flores. Entretanto é necessário que seja criada uma lei municipal para regulamentar o recolhimento do lixo privado.

Um dos grandes problemas enfrentados pelos prefeitos de municípios turísticos, como Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras e São Miguel dos Milagres é quanto ao recolhimento do lixo produzido por hotéis, pousadas e restaurantes. Segundo o prefeito de Porto de Pedras, Henrique Vilela (PSDB) esses são que mais cobram do poder público os serviços, mas não cumprem suas obrigações fiscais com os municípios. Segundo ele 90% das pousadas de charme instaladas em Porto de Pedras, não pagam o Imposto Sobre Serviços (ISS). ” Os custos com o transporte é alta, mas a partir de agora com o decreto presidencial 12.30/10, essa obrigação será dos empresários que faturam milhões por ano”, declarou o prefeito, que também pediu um cruzamento com a Receita Federal as declarações de renda dos empresários.

Em Maragogi o prefeito Sérgio Lira (PP) disse que pretende criar a taxa do lixo, mas acredita ser mais viável a regulamentação do decreto 12.305/10, que obriga aos empresários hoteleiros e donos de restaurantes assim como empresas diversas, que produzam mais 300 litros de resíduos por dia recolherem seu próprio lixo.

Decreto Federal

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) que, entre diversos itens, define que fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e governos assumam a responsabilidade compartilhada pela coleta, transporte e distribuição do lixo.

O lixo gerado pelos estabelecimentos comerciais é de responsabilidade dos proprietários. O que as prefeituras devem fazer em Alagoas a exemplo de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro, é começar a colocar em prática essa legislação.

Para os ambientalistas a lei não nasceu para exercer uma função punitiva, mas para criar um hábito sustentável nas empresas. A responsabilidade compartilhada é um caminho sem volta. Esse é um processo mundial que não tem retorno. Nós estamos caminhando num processo evolutivo de sustentabilidade.

Em Salvador a lei municipal que regulamenta o recolhimento do lixo por empresas privadas começou em 2015 onde foram instalados na capital baiana 200 postos de recolhimento de lixo com potencial reciclável, como vidro, papel e garrafas pet. As localidades ainda não foram definidas, nem o dia exato do início da medida.

 

Custos

 

Os atuais prefeitos que assumiram o cargo em janeiro desse ano assumiram a responsabilidade de encerrar os lixões que deveriam ter sido fechados em 2014, mas que sobrou para eles. Essa mudança de realizadas vai causar novos cálculos orçamentários, que precisam serem avaliados com muito cuidado para evitar aumento de custos.

A busca é por alternativas que analisando planilhas de transporte e tonelada do lixo recolhido. O primeiro passo é conversar com as gerencia das CTR, buscando um entendimento no tarifário, fato que tem surtido efeitos positivo. Muitos prefeitos conseguiram preços muito bons na negociação com as CTRs resolvendo o problema e evitando uma possível notificação.

 

Ministério do Turismo remove “entraves” que prejudicavam o turismo em cruzeiros marítimos
   1 de setembro de 2017   │     8:32  │  0

 

 

Com o objetivo de incrementar a movimentação de cruzeiros marítimos ocorreu em Brasília o debate denominado “Cruzeiros Marítimos: o momento é esse”, realizado pela Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia-Abremar Brasil), com o apoio do Ministério do Turismo e a participação de órgãos como Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Receita Federal e Anvisa. Também participarão gestores municipais de cidades com potencial para atração dessa atividade turística.

 

Na ocasião foram debatidos os entraves que estão impedindo que essa atividade do setor turístico cresça ainda mais no Brasil e principalmente no Norte e Nordeste, onde se tem um dos trecho mais bonitos do Litoral brasileiro. O ministro do turismo, Marx Beltrão, esteve presente e reafirmou seu compromisso no Governo Federal para remover os problemas que prejudicam o crescimento dos cruzeiros marítimos no Brasil.

 

“É muito dinheiro que o Brasil está deixando de receber”, disse ao Valor o ministro do Turismo, Marx Beltrão. “Acreditamos que as regiões Norte e Nordeste, por exemplo, podem ser um futuro Caribe se fizermos o dever de casa”, completou o ministro, fazendo referência a um dos principais destinos de viajantes americanos, embora seja uma localidade já amplamente explorada.

O Brasil pode contar com a proximidade geográfica e maior estabilidade geopolítica como componentes adicionais à atratividade de turistas originados dessa região.

 

A atenção a esse segmento buscada pelo governo do presidente Michel Temer é parte de um esforço de articulação para o desenvolvimento de iniciativas que impulsionem o turismo no país. “É um conjunto de medidas que envolvem vários aspectos. E a soma de tudo, o grande objetivo, é aumentar o número de turistas internacionais e de viajantes pelo Brasil e, consequentemente, gerar empregos no país”, disse o ministro do Turismo.

 

O governo espera recuperar a atratividade para cruzeiros marítimos no Brasil, aproveitando a posição destacada em vantagens naturais para o desenvolvimento do turismo, e prepara um enfrentamento aos principais entraves considerados para a dificuldade em ampliar a participação do país em rotas e viabilizar novos destinos para embarque e desembarque de turistas pelo país: custo operacional e burocracia.

 

O objetivo é desenvolver ações para melhorar a infraestrutura, buscar uma racionalização na cobrança de impostos do segmento e regular situações diversas, desde relações de trabalho marítimo e acordos diplomáticos até questões envolvendo logística diretamente nos portos, que podem ser transformados em polos de desenvolvimento.

 

Entraves

 

Um avanço considerado importante pelo setor foi a Lei da Migração, em estágio de regulamentação. A partir dessa nova etapa, prevista para ocorrer até novembro, não será mais necessário concessão de visto para tripulantes de cruzeiros marítimos, o que pode gerar, segundo dados do setor, uma redução de até R$ 500 mil no custo de operação de cada navio em circulação com o fim do pagamento de taxas.

 

Também busca-se combater a insegurança jurídica para mão de obra no trabalho a bordo, a partir da previsão de prevalência da Convenção do Trabalho Marítimo (MLC, na sigla em inglês), da Organização Internacional do Trabalho (OIT), considerando particularidades do tipo de atividade, em relação à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

 

No Congresso, um grupo de parlamentares debate uma metodologia para regular os preços do serviço de praticagem, para movimentação de embarcações na região portuária, prevendo um limite para cobrança do serviço em cada zona, tornando-a mais competitiva com as demais tarifas cobradas pelo mundo.

“Tem muito para fazer. E há muito para ganhar”, afirma o presidente da Clia-Abremar Brasil, Marco Ferraz. “A gente precisa de apoio para logística. Precisa, como um todo, de um projeto grande: infraestrutura, redução de custos e impostos e de regulação.”

 

Para o melhor aproveitamento da costa brasileira na execução dessa atividade turística, um esforço conjunto pode corrigir algumas distorções, como a ausência de estrutura para recepção de navios cruzeiros em localidades estratégicas e reconhecidamente atrativas para o turismo no país, como Florianópolis (SC), Maceió, Recife, Natal (RN) e Salvador (BA).