Monthly Archives: março 2019

Secretário comemora vitória do grupo Aena para aeroporto
   18 de março de 2019   │     16:15  │  1

O Secretário Estadual de Desenvolvimento e Turismo do Estado, Rafael Brito disse que muito bom para Alagoas, que o grupo espanhol Aena ter vencido o pregão e assumido a concessão do aeroporto Zumbi dos Palmares. Segundo o grupo espanhol tem know how em aeroportos de destinos turísticos, pois já administra equipamentos aeroportuários na Jamaica, Colômbia e México.

Segundo ainda o secretário, o grupo Aena tem todo interesse em aumentar o fluxo de voos em Alagoas, já que somos um dos destinos turísticos mais vendidos do Brasil e temos uma boa localização no Nordeste. Rafael Brito participou juntamente como governador Renan Filho do pregão da concessão e disse que o bloco do Nordeste foi o mais disputado, o que demonstra o interesse dos grupos internacionais no desenvolvimento do turismo na região.

“Assim que foi anunciado o vencedor do pregão, nos apresentamos aos representantes do grupo Aena e nos colocamos à disposição, para uma conversar mais aprofundada em Alagoas sobre os investimentos na área do desenvolvimento do turismo e também de negócios”, finalizou ele.

 

Espanhóis comandarão aeroporto Zumbi dos Palmares
   15 de março de 2019   │     18:28  │  0

O aeroporto Zumbi dos Palmares será administrado a partir de agora pelo grupo espanhol Aena Internacional, que venceu o pregão para concessão de operação do bloco Nordeste, formando também pelos aeroportos de Recife, Juazeiro do Norte, Campina Grande e João Pessoa. O grupo espanhol pagou R$ 1,9 bilhões e vai ter que investir cerca de R$ 3,5 bilhões em infraestrutura nesses equipamentos nos próximos 3 anos.

 

O pregão dos aeroportos do Nordeste foi considerado um dos mais disputados, entre o grupo espanhol Aena e a empresa suíça Zurich, que chegou a dar R$ 1,8 bilhões, mas não conseguiu superar o lance dos espanhóis.

 

Os grupos estrangeiros Aena e Zurich e o consórcio brasileiro Aeroeste arremataram na verdade 12 aeroportos brasileiros localizados nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste pelos próximos 30 anos. Eles terão de investir R$ 3,5 bilhões ao longo do tempo em melhorias de infraestrutura externa e interna e pagar à União R$ 2,377 bilhões à vista em outorga. Foi o primeiro grande teste do governo Bolsonaro na área de concessão de infraestrutura.

 

O leilão também trouxe uma novidade: a concessão dos terminais em bloco. Foram colocados três blocos de aeroportos à venda: Sudeste, que engloba os aeroportos de Vitória (ES) e Macaé (RJ); Centro-Oeste, que abrange os terminais de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e Alta Floresta, todos em Mato Grosso; e Nordeste, composto pelos aeroportos de Recife (PE), Maceió (AL), Aracaju (SE), Juazeiro do Norte (CE), João Pessoa e Campina Grande, na Paraíba.

 

Quem levou cada bloco

 

O leilão dos 12 aeroportos foi bastante disputado e teve ágios (diferença para o valor de lance mínimo) altos. Todos os blocos atraíram propostas iniciais de mais de um interessado. Os blocos Nordeste e Centro-Oeste foram os mais disputados quando se abriu para os lances no viva-voz, com dois grupos em cada um dos blocos disputando lance a lance para levar os terminais.

 

 

A suíça Zurich, porém, consegui levou o bloco Sudeste, com uma oferta de R$ 437 milhões. O bloco Sudeste atraiu quatro interessados, com ágios iniciais chegando a 830,15%. O lance mínimo era de R$ 47 milhões. Não houve disputa no viva-voz pelo bloco. Venceu o maior lance inicial protocolado.

 

 

E o consórcio brasileiro Aeroeste arrematou o bloco Centro-Oeste ao oferecer R$ 40 milhões, ágio de 4.739,88%. O bloco foi disputado lance a lance por dois consórcios, com ágios iniciais de 1.000% e 2.355,99%. O lance mínimo foi de R$ 800 mil.

 

Os dois consórcios que disputaram o bloco foram os brasileiros Construcap-Agunsa e o Aeroeste. A maior proposta inicial foi do Aeroeste, com R$ 20 milhões, mas depois o bloco foi disputado lance a lance no viva-voz. A Construcap chegou a passar na frente quando ofereceu R$ 31,5 milhões. Porém, depois foi derrotada pelo Aeroeste, que arrematou o bloco por R$ 40 milhões.

 

A disputa acirrada pelo bloco pode ser considerada uma surpresa, já que ele era o menos atrativo do leilão desta sexta-feira. O Aeroeste é um consórcio formado pelas empresas Socicam e Sinart.

 

Como eram as regras

Cada grupo interessado podia fazer ofertas por um ou mais blocos. Vencia quem dava o maior lance, respeitando o lance mínimo inicial.  Não foi possível dar lances para aeroportos individuais. Os interessados protocolaram na terça-feira (12) os lances iniciais. Nesta sexta-feira (15), na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, os envelopes foram abertos e os participantes puderam aumentar as ofertas. O leilão teve transmissão ao vivo pela internet.

 

Cada bloco tem um aeroporto bastante rentável e outros menos rentáveis. Esse modelo foi escolhido pelo governo para fazer com que a União consiga vender também aeroportos pouco atrativos, ou seja, aqueles que têm baixa demanda de passageiros.”

 

Visita de ministro a Porto Calvo é adiada e prefeitura assume área do Fortim Bass
     │     10:00  │  0

 

A solenidade de passagem da área onde está localizado o Fortim Bass em Porto Calvo que havia sido anunciado para dia 22, Segundo o superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico Nacional (Iphan), Mário Aloisio. O superintendente disse que o adiamento da solenidade se deve a problemas na agenda do ministro da Cidadania Osmar Terra, que a principio havia confirmado sua presença. Uma nova data será marcada para a solenidade.
A solenidade vai ocorrer no Fortim Bass, que está localizado em Porto Calvo e vai também contar também com a presença da presidente do Iphan nacional, Kátia Bógea. O governador Renan Filho também foi convidado para a cerimônia, mas não confirmou que promete ser uma das mais importantes da história do município. Historiadores, arqueólogos e estudiosos também estão sendo aguardados para o evento em Porto Calvo.

A área onde está o Fortim foi desapropriada pelo município que passa a ser responsável pela guarda e preservação do local. Segundo o presidente do Ihpan, Mário Aloisio, um projeto deverá ser elaborado para transformar o local de visitação pública, com restaurante, banheiros e lojas de artesanato para proporcionar aos turistas conforto e condições de visitação ordenada. Ainda não se definiu se o empreendimento será operacionalizado por uma empresa privada ou pelo município.

Em release a imprensa o prefeito David Pedrosa se comprometeu em “cuidar com carinho desse fortim tão importante para a história do país. Um projeto será elaborado para que o local seja um ponto de atração turística para que haja um desenvolvimento econômico local”, ressaltou o gestor.
Os trabalhos de  restauração do Fortim Bass começou novembro de 2017 e teve a primeira etapa concluída no começo de maio do ano passado com a pesquisa e montagem da estrutura da fortificação. A finalização dos trabalhos ocorre com a fixação de grama em todo local para evitar o crescimento de erva daninhas, sobre o forte.

História do Fortim
Segundo pesquisas realizadas o Fortim Bass é uma fortificação de caráter militar defesa territorial e está localizado na Ilha do Guedes, às margens do Rio Manguaba, que o mais usado para transporte de tropas e mercadorias na região.

Segundo o do Iphan, o reduto é um provável acampamento de Johannes Lichthard, um almirante neerlandês a serviço da Companhia Holandesa das Índias Ocidentais, no século 17.
No século XVII a região foi cenário de movimentações de tropas, de batalhas e de fortificações durante o embate travado entre holandeses e ibéricos pelo território brasileiro. Em Porto Calvo, entre 1637 e 1645, ocorreram cercos e batalhas que alternaram a sua posse, até que a campanha conduzida pelo conde Maurício de Nassau, após batalha decisiva, o conquistou, expulsando as tropas ibero-brasileiras para a Bahia.
O anuncio da existência do fortim aconteceu durante um Fórum de Arqueologia em Alagoas, em Penedo em 2015. O Iphan não descarta a existência de outras fortificações desse tipo na região Norte, possibilidade que poderá ensejar a criação de um Parque Histórico Regional, envolvendo vários municípios.

Prefeito David Pedrosa e sua equipe comemorando a transformação do Fortim Bass em atração turística 

Vereadores querem revogação da concessão da Frigovale 
     │     6:58  │  0


O vereador Pablo Fênix, apresentou indicação na sessão desta quinta-feira (14), da Câmara Municipal de Arapiraca, assinado pelos vereadores Jairo Barros, presidente da Casa, pelo vice-presidente Thiago ML, Willomaks da Saúde,  Gilvania Barros, Professora. Graça, Pastor Marcos Caetano, Melquisedec de Oliveira, Aurélia Fernandes e Rogério Nezinho, solicitando ao prefeito Rogério Teófilo e a secretaria municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, cópia do contrato da concessão da Frigovale em Arapiraca, junto com o contrato e enviar também, planta, licenças concedidas pela prefeitura e órgãos ambientais balanço financeiro do recolhimento de impostos municipais.

Ao justificar, o autor do pedido, Pablo Fenix, que recebeu o total apoio dos vereadores presentes à sessão, lamentou que as reclamações contra a Frigovale,  ainda continuam acontecendo e sem que nenhuma providência seja tomada por parte dos órgãos competentes.

Pablo Fenix, sugeriu que fosse formada uma comissão para averiguar as denúncias, que segundo ele, são gravíssimas e que precisam urgentemente serem apuradas, disse ele.

Ainda de acordo com o parlamentar,  ele tem conversado com os marchantes que continuam enfrentado dificuldades para realizarem os abates naquela empresa.

Os vereadores Thiago ML, Willomaks da Saúde,  Professora Graça e Melquisedec de Oliveira, criticaram duramente a direção da Frigovale, onde inclusive,  pediram a anulação da concessão, sob a alegação de que desde que foi instalada em Arapiraca,  a Frigovale,  tem prestado um desserviço,  não apenas a Arapiraca, mas a dezenas de outras cidades que também fazem o abate bovino naquela empresa.
O vereador Thiago ML, demonstrou a sua indignação com o problema, afirmando que muitos marchantes estão indo pra Maceió, fazer o abate por falta de apoio da empresa, que não trata as pessoas como elas merecem.

O vereador Willomaks da Saúde, disse que desde que assumiu o seu mandato como vereador de Arapiraca,  que cobra com outros vereadores,  uma solução urgente, porém,  nada de concreto.

O vereador Melquisedec de Oliveira, também se mostrou revoltado com a situação, afirmando que os diretores da Frigovale, deveriam ir embora de Arapiraca,  por não ter nenhum respeito com o povo de Arapiraca.

A Professora Graça,  lembrou que acompanha as atividades da Frigovale desde i início, lembrando até, quando da inauguração, o governo do estado fez elogios e mais elogios e depois,  deixou o problema para Arapiraca, principalmente para os vereadores que são cobrados diariamente para resolver o problema.

Ela lembrou que esse processo está na Defensoria Pública e defendeu que os vereadores, procurem saber qual o andamento e encerrou afirmando que é uma questão moral para o município resolver o problema.

A vereadora Gilvania Barros, falou sobre o mal cheiro provocado pela empresa, que tornou-se um problema de saúde pública, onde as crianças e idosos são as que mais sofrem com problemas respiratórios.

O vereador Rogério Nezinho, lembrou de uma visita feita pelos vereadores quando constataram situações gritantes naquele local, como exemplo,  a falta de uma inspeção diária de técnicos para sanar os problemas.

Ao final das discussões, o presidente Jario Barros, definiu que seria formada uma comissão de vereadores para ir realizar uma inspeção na próxima segunda-feira (18),  até contando com a presença de empresários e engenheiros ambientais e com isso,  usar todos os meios legais para resolver a questão.

Por sua vez, o vereador Melquisedec de OLiveira,  sugeriu ao presidente Jario Barros, que seria mais viável,  realizar uma reunião entre os próprios vereadores,  para depois realizar de surpresa esta inspeção,  o que foi acatada pelo presidente.

 

Brasil perde fluxo de turistas para Cuba
   14 de março de 2019   │     10:06  │  1

 

Hoje é no segundo dia da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), um dos assuntos discutidos nas reuniões entre operadores foi o crescimento da procura pelos destinos turísticos localizados no Caribe, principalmente Punta Cana e Cuba, e a queda do fluxo para o Brasil, que tem perdido 30% desse público para destinos cubanos. A violência e a falta de incentivo fiscais, aliado a ausência de divulgação positiva são os principais motivos.

Para os operadores, alguns fatores têm contribuído para que o Brasil perca fluxo dos turistas europeus, principalmente portugueses. Entre esses fatores estão o crescimento da violência e a exposição demasiada dos casos na mídia, principalmente por uma emissora de TV Brasileira, que tem canal em Portugal e que diariamente divulga casos macabros de violências no Brasil. Fato que assusta os portugueses.

Outro fator que tem contribuído para redução do fluxo e turistas europeus para o Brasil são as taxas aeroportuárias cobradas e a falta de incentivo de subsídios no preço do combustível de aviação. Aliado a tudo isso falta campanhas de marketing para divulgação dos destinos, principalmente nordestinos.

Já os países do Caribe como Punta Canna e Cuba, as facilidades oferecidas, tanto pelos Governos como pela iniciativa privada são inúmeras para atrair os voos regulares e charters. Segundo um operador português, o governo cubano paga 12% dos combustíveis dos voos charters e ainda dá isenção fiscal aos hotéis que hospedem esses grupos. Em contrapartida esses países recebem uma injeção de dólares e euros que oxigena a economia local, além de gerar centenas de postos de trabalho

O massacre ocorrido na última quarta-feira na cidade paulista de Suzano caiu na BTL como uma bomba e os concorrentes aproveitaram para tirar proveito e “queimar” o destino Brasil. O Rio de Janeiro, cartão postal brasileiros já vem perdendo fluxo há mais de cinco anos, com fechamento de hotéis, devido a violência crescente.

O único destino que cresce em vendas ainda é o Nordeste, principalmente Recife, Natal e Fortaleza. Maceió sobre surge como uma opção, mas a falta de um aeroporto devidamente credenciado para descida de voos regulares internacional tem prejudicado a venda com destino.

A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), um dos maiores eventos de turismo do Mundo, foi aberto oficialmente na quarta-feira (13) com a participação de 70 mil profissionais e cerca de 1.700 expositores. A Empresa Brasileira de Turismo (Embratur) montou um estande para abrigar os estados brasileiros, que enviaram representantes do setor de turismo para trabalhar na divulgação de seus destinos turísticos.