Ministro português acusa Ryanair de prejudicar TAP para ocupar espaço no mercado aéreo
   28 de maio de 2021   │     18:00  │  0

A companhia aérea TAP está sendo vítimas de uma ação estratégica por parte dos diretores da irlandesa Ryanair para ocupar os espaços da empresa portuguesa, segundo o ministro das Infraestrutura Pedro Nuno Santos. Pedro Nuno Santo disse não aceitar “intromissões nem lições” da Ryanair, garantindo que o investimento na TAP é “estruturante” e lamentando que a companhia irlandesa esteja a aproveitar-se de uma “situação difícil”. O Governo Português, em comunicado disse que a “Ryanair é uma empresa privada e que não tem de interferir nas decisões soberanas tomadas pelo Governo português”. O Governo de Portugal disse que não aceita”intromissões” ou “lições” de uma “companhia estrangeira que responde apenas perante os seus acionistas”, notando que a Ryanair está a aproveitar-se “de uma situação difícil” causada pela pandemia de covid-19 para atacar um conjunto de companhias europeias. TAP é estragécia para portugal Pedro Nuno Santo disse não aceitar “intromissões nem lições” da Ryanair, garantindo que o investimento na TAP é “estruturante” e lamentando que a companhia irlandesa esteja a aproveitar-se de uma “situação difícil”. O Governo Português, em comunicado disse que a “Ryanair é uma empresa privada e que não tem de interferir nas decisões soberanas tomadas pelo Governo português”. O Governo de Portugal disse que não aceita”intromissões” ou “lições” de uma “companhia estrangeira que responde apenas perante os seus acionistas”, notando que a Ryanair está a aproveitar-se “de uma situação difícil” causada pela pandemia de covid-19 para atacar um conjunto de companhias europeias. No documento, o ministério tutelado por Pedro Nuno Santos garantiu também que o investimento na TAP é “estratégico e estruturante” não só na companhia, mas na economia de Portugal, tendo em conta que o impacto da transportadora aérea ultrapassa “em muito” os seus resultados líquidos. “A TAP garante, num ano normal, três mil milhões de euros em exportações para Portugal, 1,3 mil milhões de euros em compras a mais de mil empresas em todo o território nacional, é a companhia que mais passageiros transporta de e para Portugal e é, para além de tudo isto, uma empresa essencial para melhorar a conectividade entre Portugal e a União Europeia e o resto do mundo”, exemplificou. Ressalvando que o investimento da companhia irlandesa em Portugal “é bem-vindo”, o ministério destacou que a Ryanair só está em Portugal “porque isso lhe é financeiramente favorável”, não estando assim a fazer “um favor” ao Estado. “É o Governo português, em representação dos seus cidadãos, que, dentro do enquadramento legal comunitário, decide legitimamente as políticas públicas que entende executar, e onde e quando investir, e em que setor ou em que empresas em que é acionista deve apostar”, concluiu. COMPANHIA PEDE AO MINISTRO DAS INFRAESTRUTURAS ABERTURA DO AEROPORTO DO MONTIJO Durante a reunião, a companhia irlandesa pediu ainda ao ministro das Infraestruturas a abertura do aeroporto do Montijo, infraestrutura que perspectiva poder criar 5.000 postos de trabalho para pilotos, tripulantes e demais colaboradores. Citado no mesmo documento, Michael O’Leary afirmou que a discussão foi “interessante, mas inútil”, notando que a companhia pretende continuar a investir em Portugal, a trazer novos visitantes e a garantir os direitos dos trabalhadores. “Continuaremos a reconhecer os direitos dos nossos trabalhadores […], pagando aos nossos pilotos até 150.000 euros por ano e à nossa tripulação de cabine entre 30.000 euros e 40.000 euros, o que é o dobro do que o ministro paga às enfermeiras e professores em Portugal”, vincou. O ministro Pedro Nuno Santos afirmou que Portugal tem direito de investir na TAP, mas O’Leary defendeu que o dinheiro dos contribuintes deveria ser aplicado em escolas, hospitais e outras infraestruturas, como o aeroporto do Montijo, em vez de numa “companhia aérea falhada e com preços elevados”. Fonte: tripseek.news

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