Prefeitos começam a enviar resíduos para o aterro sanitário no Sertão
   19 de julho de 2016   │     11:10  │  1

ELMO MEDEIROSIMG_7160

Os prefeitos dos municípios associados ao Consórcio Intermunicipal de Gestão de Resíduos Sólidos (Cigres) se preparam para encerrar os lixões de seus municípios e iniciar a operação de transporte do lixo para o aterro sanitário, instalado entre os municípios de Olho D´Água das Flores e Olivença. O presidente do Cigres, o prefeito de Monteiropólis Elmo Medeiros, destacou o esforço que os gestores estão realizando, para o mais rápido, atender a lei federal 12.3014/10, que determina o fim dos lixões em todo país. O aterro sanitário administrado pelo Cigres está pronto e funcionando, recebendo os resíduos das cidades de Olho Monteiropólis, Olho D´Água das Flores e Olivença.

A expectativa é que nos próximos dias, o número de município depositando resíduos no aterro sanitário, aumente gradativamente e que os lixões sejam encerrados. Os municípios que estão com dificuldades para operacionalizar o transporte do lixo, pretendem pedir ao Ministério Público, um prazo para encerrar os lixões e adquirir veículos adequados para transportar os resíduos até o aterro sanitário.

O presidente do Cigres, Elmo Medeiros disse ainda que as prefeituras passam por uma grande crise financeira, assim como todo País. “Estivemos reunidos ontem com os associados para debater os problemas operacionais, para encerrar os lixões e transportar os resíduos para o aterro sanitário”, disse ele. “O objetivo é cumprir o mais rápido possível o que determina a lei e para isso estaremos também recebendo os representantes do Ministério Público Estadual, no inicio de agosto, para uma visita ao aterro sanitário”, informou ele.

O objetivo, segundo ainda o presidente do Cigres, Elmo Medeiros é ser o mais transparente possível, para mostrar as autoridades, que vamos cumprir a legislação ambiental. “Estamos com dificuldades financeiras e isso tem atrasado operacionalizar do transporte dos resíduos para o aterro sanitário”, declarou ele.

O aterro sanitário administrado pelo Cigres tem capacidade de receber 200 toneladas por dia de lixo e uma vida útil de 30 anos.  Os estudos de viabilidade ambiental foram realizadas empresa Opas, que atua em ações ambientais há mais de 6 anos, com experiência nesta atividade. O aterro sanitário foi construído com recursos do governo federal, através da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). O empreendimento possui todas as exigências da legislação ambiental e licenças necessárias para operar na região e assim receber os resíduos sólidos de todos os municípios associados ao Cigres, que é o primeiro Consórcio Intermunicipal criado com essa finalidade.

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