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Passagem aérea será mais barata com a Lei do Turismo
   8 de setembro de 2018   │     9:21  │  0

 

Os céus do Brasil poderão ficar mais coloridos, com a chegada de aviões de dezenas de companhias aéreas de outros países, que vão oferecer voos doméstico a preços bem abaixo dos cobrados pelas companhias nacionais, que monopolizam a exploração comercial, um verdadeiro desrespeito ao consumidor brasileiro. Entretanto essa realidade pode mudar, basta apenas que os parlamentares votem a nova Lei do Turismo, denominada “céus abertos”, que está travada há dois anos no Congresso Nacional.

A nova Lei do Turismo abre um leque infinito para o desenvolvimento do turismo no Brasil, uma das atividades que mais geram emprego e renda no país. Bastou a informação chegar a uma das maiores companhias aéreas do mundo, a Air Ásia, que logo os executivos da empresa procuraram mais informações junto a Agência Nacional de Turismo (ANAC).

“Foi só comentarmos que o governo brasileiro vinha se movimentando neste sentido, de abrir o capital das companhias aéreas para o capital estrangeiro, que a maior low cost da Ásia manifestou interesse em atuar no mercado brasileiro”, declarou o superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant. Trata-se da Air Asia.
O Brasil é um País com mais de 200 milhões de habitantes e esta entre as 20 maiores economia do mundo, além de ser o maior país da América Latina, e mesmo passando por uma forte crise economia, originada de complicações políticas resolvíveis a curto prazo, o país e um potencial economia mundial com muitas riquezas que vão desde petróleo, ouro e minérios nobres, além de ter um destaque do agronegócio no mundo como o maior produtor de proteína do planeta.

A nova lei do turismo ainda não foi votada porque, existem alguns pontos polêmicos a serem esclarecidos para que os parlamentares cheguem a um entendimento. O principal ponto é a transformação da Embratur (Empresa Brasileira de Turismo) em uma instituição eminentemente técnica e sem ingerência política. Este fato tem gerado descontentamento daqueles parlamentares que adoram sugar o erário público com nomeações de apadrinhados. Esse tem sido o principal entrave para votação projeto “Céus Abertos”, que vai possibilitar a vinda das companhias aéreas interacionais para atuar no Brasil em voos domésticos.

As companhias interessadas

Uma das que confirmaram sua chegada das Iow costs que já está pronta. Além de Norwegian Air e a Avian Argentina (filial da Avianca), que devem estrear em breve as operações de baixo custo no País, e a Flybondi, também argentina, estar próxima de fazer o mesmo, uma conhecida aérea de baixo custo asiática já revelou que tem interesse em atuar em território nacional: a Air Asia.

A Air Asia foi eleita a melhor companhia de baixo custo do mundo pelo Skytrax em julho deste ano, a empresa tem um desejo antigo de voar ao País. De acordo com o superintendente de Acompanhamento de Serviços Aéreos da Anac, Ricardo Catanant, a possibilidade foi manifestada pela companhia malaia durante a 10ª edição do Evento de Negociação de Serviços Aéreos (Ican), em dezembro de 2017.
A gigante Air Asia confirmou que sua atuação no Brasil seguirá o mesmo padrão operacional em outros países asiáticos com suas subsidiárias: Air Ásia Índia, Thai Air Asia X, Air Asia Indonésia são alguns exemplos. Isso permitiria ainda que a aérea asiática realizasse voos domésticos de baixo custo, já que estaria sediada no Brasil.
Norwegain Air
O mesmo objetivo e compromisso foi assumido pela Norwegian Air caso o Brasil aprove a abertura das companhias aéreas ao capital estrangeiro, a diretora de Comunicação e Relações Públicas da transportadora, Charlotte Holmbergh Jacobsson, já adiantou que a empresa também considera abrir uma filial brasileira.

A diretora de Comunicação e Relações Públicas da Norwegian, Charlotte Holmbergh Jacobsson, afirmou que a empresa considera operar trechos domésticos no Brasil caso o País aprove a abertura das companhias aéreas ao capital estrangeiro. A empresa anunciou sua intenção durante reunião com o ministro do Turismo, Vinicius Lummertz, em Estocolmo.

Ceará sai na frente

A Norwegian Air quinta maior empresa de passagens de baixo custo no mundo e a primeira delas a obter autorização da Anac para operar no Brasil, ainda estuda qual será a primeira rota a ser implementada. A disputa está entre Rio de Janeiro e São Paulo, mas o Ceará iniciou uma ofensiva para atrair a Norwegian para Fortaleza, que nos últimos três anos e meio registrou um salto de oito para 48 rotas internacionais operadas semanalmente, inclusive da Gol, Air France/Joon e KLM. Entretanto o governo cearense enfrenta um grande problema que é a violência galopante no Estado, que possui uma das cidades mais violentas o Brasil e o trafico de drogas com uma guerra de facções criminosas em andamento.
O Governo cearense, entretanto, acena com benefícios entre eles está o investimento de US$ 500 mil por rota implementada nos três primeiros anos, para promoção e atração de passageiros. O Ceará ainda isenta do ICMS o querosene da aviação, assim como todos os fornecedores e o reabastecimento das aeronaves com produtos alimentícios. “Temos trabalhado fortemente para transformar Fortaleza num hub do norte da América do Sul”, afirmou Pinho, que também destacou o clima e os atrativos naturais do destino – como o Parque Nacional de Jericoacoara – como diferenciais competitivos do Estado.

Alagoas tem que ir à luta

O governo de Alagoas tem também que ir à luta, trabalhando o marketing internacional como destino, principalmente na Europa e consolidado o estado como destino, já que é o mais vendido pela maior operadora da América Latina, a CVC Turismo. O estado possui uma diversidade de cenários e roteiros considerado completo pelos técnicos em turismo. Reunindo desde lagoas, praias lindíssimas, dunas e piscinas naturais, além do turismo cultural a Penedo, Marechal Deodoro e o maravilhoso Cânions do São Francisco.

O aeroporto internacional Zumbi dos Palmares deverá conquista a categoria Delta (D) para voos internacionais recebendo aeronaves de grande porte ainda este ano, mas será preciso investimento como a instalação de restaurantes, mais lanchonetes e linhas de transporte coletivo vip para turista, com ar condicionado, além de hotel de passagem.

 

Ministro Lummertz
Para o ministro do turismo, Vinicius Lummertz a entrada das empresas com tarifas de baixo custo é fundamental para c desenvolver o turismo em um País de dimensões continentais sem tantas opções de locomoção como o Brasil. “Estou cada vez mais certo de que, em um país com dimensões continentais como o nosso, temos de ter mais empresas operando. Mais concorrência significa passagens mais baratas para o consumidor e um Turismo mais aquecido”, completou. Ele considera fundamental que o Congresso Nacional permita a abertura total das companhias aéreas ao mercado internacional. Com a medida, empresas estrangeiras poderão voar no mercado doméstico se abrirem uma filial em território brasileiro.

Segundo o MTur, enquanto Argentina e Colômbia têm nove e oito companhias aéreas operando as rotas domésticas, respectivamente, no Brasil quatro empresas concentram mais de 99% do mercado.

 

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Penedo atrai investidores da indústria hoteleira
   3 de setembro de 2018   │     11:05  │  0

Convento Franciscano de Nossa Senhora Mãe dos Homens foi totalmente reformado com um projeto de abrigar uma pousada

A necessidade de investimentos em equipamentos de hotelaria na região do Rio São Francisco vem atraindo grupos empresariais, que estão realizando visitas técnicas aos dois principais destinos turístico da região, que são Penedo e Piranhas.

Empresários alagoanos e também de outros estados brasileiros estão já escolhendo áreas para iniciar a construção de novos hotéis tanto em Penedo como em Piranhas. O interesse desses empresários é antigo, mas faltava a justificativa da demanda de turista. Embora há quem diga que a falta da demanda, até então, se devia a carência de bons hotéis na região.

Com a notícia de que a maior operadora da América Latina, a CVC Viagens e Turismo, anunciou a colocação da venda do destino Penedo, no portal nacional, causou um verdadeiro alvoroço no meio hoteleiro alagoano e despertou o interesse de grupos de rede de hotéis internacionais, que estão sondando hotéis, já existentes para formalização de parceria.

Incentivos

Em Penedo os incentivos dados pela Prefeitura a investidores são inúmeros. As facilidades vão desde cessão de prédios e áreas, até isenções fiscais concedida por tempo determinado, tendo como contrapartida a geração de empregos e a dinamização da atividade turística. Segundo o prefeito Marcius Beltrão o município possui um cadastro de imóveis, muitos deles localizados no sítio histórico, para cessão a empresas que desejam investir em Penedo.

O prefeito anunciou ainda que toda orla fluvial está sendo revitalizada, além de dois casarões que estão sendo revitalizados e vão abrigar museus que contam a histórica da ocupação da região, desde os tempos da colonização portuguesas e quando Penedo passou a fazer parte do Brasil Holandês.

Penedo é atualmente a cidade, do Baixo São Francisco, que possui o maior acervo arquitetônico com construções que possuem mais de dois séculos. O município recebeu mais de R$ 80 milhões do Governo Federal, para recuperação de prédios histórico e construção de equipamentos como o centro de convenções e o Teatro Sete de Setembro, sendo o único e estilo italiano do séculos XVIII do Nordeste em uma cidade do interior

“Estamos de portas abertas para receber os investidores que desejam se estabelecer em Penedo”, finalizou o prefeito Marcius Beltrão.

 

Hotel São Francisco, um jóia clássica da arquitetura dos anos 60, totalmente preservado e uma excelente opção de hospedagem em Penedo 

 

 

 

 

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Cruzeiros injetam R$ 1,7 bilhões na economia e Nordeste é o destino preferido
   29 de agosto de 2018   │     21:12  │  2

 

Marco Ferraz, presidente da CLIA BRASIL comemora os números positivos dos cruzeiros

Viajar de navio é seguro, confortável e relativo de baixo custo, além de proporcionar uma grande diversidade de lazer durante a viagem e conhecer lugares lindíssimos. Para saber mais sobre esse setor do turismo foi lançado em Brasília, durante o II Fórum CLIA Brasil 2018, o Estudo de Perfil e Impactos Econômicos de Cruzeiros Marítimos no Brasil, realizado em parceria entre a CLIA Brasil (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Os dados foram compilados da temporada 2017/2018 no Brasil e no mundo. O estudo traça também a interferência do cenário da economia nacional e internacional no segmento e no comportamento do turista.

Diversos números do setor foram divulgados durante o evento, que contou com a presença do Ministro do Turismo Vinicius Lummertz, entre outras autoridades, que, juntas, debateram os entraves dos cruzeiros marítimos no Brasil, como o alto custo operacional no País, a carga tributária, a regulamentação e a questão de infraestrutura portuária.

R$ 1,792 bilhão foi o impacto econômico dessa atividade turística na economia do Brasil, durante a temporada que teve início em novembro de 2017 e término em abril deste ano. Esse número, que engloba tanto os gastos diretos e indiretos das companhias marítimas, quanto os gastos de cruzeiristas e tripulantes, foi 11,5% maior em comparação ao período 2016/2017, o que significa um aumento de R$ 185 milhões.

Desse total, R$ 827 milhões foram gerados pelos gastos das armadoras com combustíveis, taxas portuárias e impostos, compras de suprimentos, comissionamento de agências de viagens e operadoras de turismo, água e lixo, salários pagos, além de custos com marketing e escritório, entre outros. Os gastos totais de cruzeiristas e tripulantes nas cidades e portos de embarque/ desembarque e trânsito, que incluem compras de passeios turísticos, suvenires, alimentos e bebidas e transporte durante, antes e/ou após a viagem, foram de R$ 965 milhões.

“O potencial dos cruzeiros no Brasil é imenso e os números mostram que estamos retomando um leve ritmo de crescimento. Nosso impacto na economia na última temporada foi de quase R$ 1.8 bilhão, mas pode crescer se tivermos melhorias na regulação do setor, infraestrutura, custos e desenvolvimento de novos destinos. Se estivéssemos com o mesmo número de crescimento da temporada 2010/2011, o impacto já poderia ter ultrapassado R$ 4 bilhões”, salientou Marco Ferraz, presidente da CLIA Brasil.

O número de embarques na temporada foi de 418 mil cruzeiristas, quase 17% a mais em relação ao período de 2017/2018. Esse acréscimo, mesmo com igual número de navios, pode ser explicado pelo aumento da eficiência das embarcações e roteiros.

O levantamento ainda mostra que o turista gastou, em média, R$ 2.214,00 com a compra de um cruzeiro marítimo, e o tempo médio da viagem foi de 5,9 dias. Além disso, o estudo mostra que o impacto econômico médio gerado por cada cruzeirista nas cidades de escala foi de R$ 515.

Empregos

Na temporada 2017/2018 foram gerados 27.748 postos de trabalho na economia brasileira, quase 10% a mais que no período anterior. Do total de empregos criados pelo segmento, 2.014 foram de tripulantes dos navios e outros 25.734 empregos diversos, de forma direta, indireta e induzida, motivados pelos gastos dos turistas nas cidades portuárias de embarque/desembarque e visitadas, além dos gerados na cadeia produtiva de apoio ao setor.

Destinos

A maior parte dos pesquisados (mais precisamente 86,2%) deseja realizar uma nova viagem de cruzeiro, e quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 58,1% deles informaram o Litoral Nordeste e, em seguida, aparece a Costa Sul, com 16% da procura.  No exterior, 37,7% dos cruzeiristas indicaram o Caribe como preferência de viagem, seguido da Europa, com 36,4%.

Perfil do viajante

O segmento de cruzeiros é bem específico no que diz respeito aos hábitos de viagens dos cruzeiristas. Os resultados da pesquisa destacam que a indicação de amigos e parentes (28,8%) e os preços baixos (12,1%) foram os principais fatores de influência na decisão de fazer uma viagem de cruzeiro.

Quanto à frequência, 51,7% dos cruzeiristas realizavam sua primeira viagem de navio, enquanto que 48,3% já haviam viajado de cruzeiro (três vezes, em média).

No que diz respeito à origem dos turistas pesquisados, 90,9% residem no Brasil, sendo a maioria dos entrevistados procedentes do Estado de São Paulo (54,9%), seguido do Estado do Rio de Janeiro (16%) e do Estado de Minas Gerais (6,3%). Dentre os estrangeiros (9,1%), destaca-se a Argentina, com 55% dos pesquisados.

86,2% dos pesquisados disse que deseja realizar uma nova viagem de cruzeiro, e quando perguntados sobre o destino de preferência no Brasil, 58,1% deles informaram o Litoral Nordeste, e 37,7% dos cruzeiristas indicaram o Caribe como preferência de viagem no exterior.

Expansão e crescimento para a próxima temporada

Estão previstos 499.569 leitos na temporada 2018/2019, número 15% acima do período 2017/2018.

O Brasil já tem um novo destino em operação, Balneário Camboriú (SC), fato que levou os cruzeiristas a terem mais um fator de influência na hora de se decidirem pela viagem. A busca por novos destinos (mercados nacionais) continua e podem ser incluídos no calendário de Cruzeiros para as próximas temporadas brasileiras.

A realização de eventos corporativos tem sido uma tendência de mercado com resultados positivos já que as organizações, cada vez mais, buscam sair do convencional.

Outro nicho a ser trabalhado como uma grande oportunidade é a realização de casamentos em alto mar onde os convidados, além de participar de uma festa, aproveitam para realizar a viagem de navio ao lado de amigos.

 

Na arena internacional de oportunidades de desenvolvimento para o mercado brasileiro, cabe atenção às tensões estabelecidas entre mercados da América do Norte e Caribe (por exemplo, EUA e Cuba), que poderá provocar movimentação de substituição de mercados, gerando necessidade de transferência de navios para outras rotas.

Ainda no ambiente de substituição de mercados, observa-se uma delicada situação vivida pelos cruzeiros que atendem ao mercado chinês nos mares do norte asiático, fazendo com que os navios não acessem a Coréia do Sul. Neste sentido, o Brasil poderia se beneficiar da necessidade de deslocamento de rotas.

Os Cruzeiros no Mundo

No mundo, o setor de cruzeiros continua crescendo ano a ano. Esse acréscimo é impulsionado, principalmente, pelo aumento da quantidade e diversificação de Cruzeiros. Até 2026, 100 navios entrarão em operação, trazendo mais 250 mil leitos (CLIA Global).

Segundo a Associação Internacional de Cruzeiros (CLIA), em 2017, o número total de cruzeiristas foi de 26,7 milhões. A procura por cruzeiros aumentou 21% de 2011 a 2016.

Sobre a CLIA BRASIL

A CLIA BRASIL é a voz unificada e principal autoridade da comunidade global de Cruzeiros Marítimos. Como a maior Associação da indústria de cruzeiros, possui 15 escritórios no mundo todo, com representação nas Américas do Norte e do Sul, Europa, Ásia e Austrália.

A missão da CLIA é apoiar políticas e práticas que promovam um ambiente seguro, saudável e sustentável nos navios de Cruzeiros para os mais de 26 milhões de passageiros que viajam anualmente, bem como promover a experiência de viagem dos cruzeiros.

Seus membros, comprometidos com o continuado sucesso da indústria de cruzeiros, estão compreendidos entre as linhas mais prestigiadas do mundo em Cruzeiros Marítimos, Fluviais e de Especialidades; uma comunidade de agentes de viagens altamente treinados e certificados; e outros parceiros da indústria de cruzeiros, incluindo portos, destinos, desenvolvedores de navios, fornecedores, prestadores de serviços e operadores de viagens.

Colaboração da Assessoria de Comunicação/ Agência Guanabara

 

 

 

 

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Deficit de US$ 13 bilhões na balança comercial do turismo
   11 de agosto de 2018   │     7:21  │  0

 

Para a presidente da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa), Magda Nassar o mercado interno no Brasil deve ser trabalhado para movimentar o setor. Segundo ela o país possui polos emissores de turismo muitos bons, que consegue movimentar a economia de várias regiões.

A entrevista da presidente da Braztoa foi concedida no final de julho, quando ocorreu em Maceió a reunião da entidade. No bate papo que ocorreu com jornalistas estavam presentes o secretário estadual de desenvolvimento e turismo de Alagoas, Rafael Brito, além do representante do Ministério do Turismo, Bob Santos (MTur).

Entretanto o fomento do mercado interno de turista não resolve o déficit na balança comercial do setor, já que chega US$ 13,2 bilhões. O Brasil só consegui trazer para dentro do país US$ 5 bilhões, enquanto os brasileiros levaram para fora US$ 19 bilhões. Isto demonstra que algo está errado nas declarações da presidente da Braztoa. Já que somente com politicas de divulgação do Brasil, em mercados externoscomo Europa e Estados Unidos essa situação poderia ser revertida.

Para os empresários que trabalham com receptivo o Brasil precisa de divisa externas, captar recursos vindos através do turismo, ajuda a balança comercial. Para eles o mercado interno é importante, mas suscetível aos ventos políticos que sempre causam tempestades na economia. É preciso buscar mercados sólidos.

Politicas de investimentos

No bate papo cobramos dos entes públicos a melhora da infraestrutura, como estradas, telefonia móvel, internet, abastecimento de água e energia elétrica e principalmente segurança pública e proteção ao meio ambiente. Sem uma política definida para o setor de turismo seremos sempre um polo emissor de turistas, limitando a geração de emprego e renda.

O representante do MTUr, Bob Santos disse que uma das saídas para ampliação da atividade turística no Brasil é a aprovação da Lei Geral do Turismo, que esta travada no Congresso Nacional há mais de um ano. Segundo ele os parlamentares encheram o projeto de “jabutis” e inviabilizaram sua votação, prejudicando ao empresariado e ao país.

Bob Santos disse que uma das grandes ações de governo, que também ajudaria a fomentar o mercado interno de turismo, seria a proposta batizada “céus abertos”, que possibilita a instalação de companhias aéreas internacionais no Brasil, praticando preços superbaixo para viagens. Hoje o Brasil possui uma das passagens aéreas mais caras do mundo, graças a uma legislação caduca, que beneficia o monopólio da venda de passagens.

Incentivos fiscais

O Brasil já não tem um grande fluxo de turistas internacionais do primeiro mundo (Europa e Estados Unidos) e agora vem perdendo ainda mais para as republiquetas do Caribe, principalmente Cuba, onde o governo subsidia em 10% os voos charter, isenta de impostos hotéis e não cobra taxas aeroportuárias.

 

Essas medidas de incentivo ao turismo têm aumentado as receitas cubanas, que também foram copiadas por outros países da região. O MTur não tem ainda os números das perdas brasileiras para o Caribe, mas um operador português afirma que o Brasil perdeu muito nos últimos anos. “Os pacotes vendidos para as Caraíbas (Caribe) estão com preços melhores que o Brasil. Apesar dos portugueses gostarem do Brasil, o bolso fala mais alto e todos querem economizar”, disse o operador.

Além disso, segundo o operador português, nos últimos anos as notícias que chegam do Brasil na Europa são as piores possíveis. “Você iria para um país que tem um aplicativo de orientação para população, com o nome ‘onde tem tiroteio’? Eu não iria, nem recomendaria”.

O Brasil está em baixa em vendas e precisa urgentemente de uma política na área de turismo, que é uma das atividades que mais geram emprego no mundo. De cada cinco postos de trabalho que surge no mundo, um é está no segmento turismo. Este número bastaria para um governante inteligente se posicionar.

Alagoas se destaca

Alagoas se destacou os últimos anos com o recebimento de um grande fluxo de turistas internacionais, vindos principalmente de países vizinhos como Argentina e Chile. Ações integradas do governo do estado e empresários surtiu um bom resultado. Entretanto para observadores do setor é necessário investir em mercados mais sólidos como a Europa e Estados Unidos. Com essa finalidade empresários e governo plantaram sua primeira semente em março na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde foram realizados contatos importantes para viabilizar voos charter e regulares para Alagoas, com turistas portugueses.

Ao contrário do Brasil, Alagoas está trabalhando para viabilizar a internacionalização do turismo e para isso já se faz necessário investimento na melhoria da mão de obra, qualificando e capacitando, além de investimentos em obras de infraesturtura como estradas, que já estão acontecendo.

 

Segundos os empresários do setor e o secretário Rafael Brito, a expectativa é que os projetos que estão sendo trabalhando em Portugal sejam consolidados a partir do final desse ano, com a vinda de voos charters e o estabelecimento dos voos regulares da companhia aérea TAP.

 

 

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Empresário Afrânio Lages é homenageado na abertura da Braztoa
   31 de julho de 2018   │     16:14  │  0

 

O empresário Afrânio Lages foi homenageado durante a abertura do encontro da Associação Brasileira de Operadoras de Turismo (Braztoa). O secretário estadual de desenvolvimento e turismo, Rafael Brito entregou uma placa de agradecimentos em nome do governo do estado e dos empresários alagoanos do setor de turismo. Segundo o secretário o ato é um reconhecimento de todos aos relevantes serviços prestados por Afrânio Lages, para o desenvolvimento dessa atividade geradora de emprego e renda.

Falando em nome de todos presentes o secretário estadual de turismo disse ainda que Afrânio Lages é um dos pioneiros do turismo em Alagoas, que contribuiu muito para que o nosso estado esteja em destaque no ranking nacional de turismo. Segundo ele o empresário pertence ao grupo de pessoas, que tiveram a visão de futuro, com relação ao potencial turístico que Alagoas.

Glênio Cedrin presidente do Maceió Convention & Visitors Bureau e Milton Ênio presidente da ABIH/AL

O presidente da Associação Brasileira da Industria Hoteleira (ABIH/AL), Milton Ênio, também destacou o trabalho realizado pelo empresário Afrânio Lages, no desenvolvimento da atividade turística lembrando que sua empresa, Aeroturismo juntamente com outras foram as primeiras a realizar serviços de receptivos de turistas.

O Segundo o presidente do Maceió Convention & Visitors Bureau (MC&VB), Glênio Cedrin, também destacou a atuação de Afrânio Lages para consolidação da atividade turística em Alagoas, alegando que ele faz parte da história de desenvolvimento do turismo em nosso estado.

Empresários do grupo Fiore, Glauco, Fausto e Ciro, acompanhados dos empresários Marcel Monteiro (Transamérica), Lamartine Mesquista, Joselito Ferreira e Ana Rogatto (Destinos Alagoas)

Operadores

O encontro da Braztoa reúne em Alagoas operadores de viagens de todo Brasil, mas principalmente do Nordeste sendo um momento importante para todos, já que também se abre uma feira a tarde para mostrar produtos novos nacionais e internacionais.

O presidente da ABIH/AL, Milton Ênio, disse que o evento era um desejo antigo dos diretores da Braztoa, principalmente no momento que se fará uma homenagem ao empresário Afrânio Lages. “O objetivo é fazer com que o agente de viagens vivencie o nosso destino e com isso incremente ainda mais as vendas regionais”, disse Milton Ênio.

Na programação está prevista a visita de grupos de operadores a diversos destinos turísticos de Alagoas, como os Cânions do São Francisco, que receberá um grupo de Aracaju. Já Maragogi receberá um grupo de Recife. Grupos de Caruaru visitarão a Praia do Francês, enquanto os baianos vão à Praia de Barra de São Miguel, mas ficam hospedados no charmoso Hotel Ponta Verde da Praia do Francês.

 

 

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