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Atividade de aluguel por temporada não contribui com o fisco
   1 de maio de 2018   │     18:00  │  0

 

 

 

A cada ano cresce a procurar por apartamentos por temporada em Maceió e esse número aumentou ainda mais graças ao aplicativo Airbnb que tem faturado bastante. Entretanto o crescimento dessa modalidade de hospedagem é tido com uma ameaça aos hotéis e principalmente a pousadas, que segundo relatos dos empresários estariam sendo as primeiras vítimas desse novo mercado de hospedagem.

O alerta foi dado pelo presidente da Associação Brasileira da Industria de Hotéis (ABIH), secção Alagoas, Milton Hênio, assim que tomou posso no cargo no inicio do ano. Segundo ele essa modalidade de hospedagem já abocanha 8% do mercado.

Segundo Milton Hênio quem aluga apartamento por temporada não gera emprego nem contribui com tributos pela atividade comercial que tem, além de prejudicar a atividade turística profissionalmente, já que não tem uma proposta de desenvolvimento para o setor. O presidente da ABIH em seu discurso de posse chamou a atenção das autoridades para evasão fiscal que essa atividade esta proporcionando e que é preciso regular esse comercio de hospedagem criando leis e fiscalizando.

Aibnb

Criado há nove anos o Airbnb alugou o seu primeiro quarto. Os números vêm crescendo e a startup está projetando superar a marca de US$ 3,5 bilhões em lucros até 2020. Sem gerar emprego e ainda ameaça quebrar vário hotéis e pousadas.

O segredo da vantagem competitiva do Airbnb reside no fato de que a empresa ser capaz de manter seus custos fixos reduzidos ao criar uma pilha de ações de bilhões de dólares em dinheiro de capital de risco.

Ações

Em setembro do ano passado, a Airbnb arrecadou US$ 555,5 milhões em uma nova rodada de investimentos. O negócio faz parte de um projeto da empresa para aliviar a pressão de abrir seu capital, uma vez que a empresa terá mais fundos para gastar em uma expansão no exterior.

Além do dinheiro que entra por meio de financiamentos, especialistas avaliam que as perdas anuais da Airbnb somaram menos de US$ 300 milhões ao longo de seus nove anos de história.

Se a empresa conseguir mesmo atingir seu objetivo, ela irá dar um salto à frente de outro serviço relacionado à economia compartilhada: o Uber, que em 2016 pode ter perdido US$ 3 bilhões.

Em Portugal paga-se imposto

 

 

A plataforma Airbnb divulgou esta semana os lucros que teve com o aluguer de apartamentos em Portugal em 2017: 250 milhões de euros. Segundo os números apresentados foram 2,62 milhões de visitantes oriundos de 150 países que optaram por estadias em alojamentos locais utilizando para isso a plataforma Airbnb.

Governo ganhou 3,8 milhões

 

A plataforma contribuiu com as autoridades de Lisboa com 3,8 milhões relativos a taxa turística em 2017. Isto é fruto de um acordo realizado em abril de 2016 com a Câmara Municipal de Lisboa para entregar o valor da taxa turística cobrada, em nome dos seus anfitriões, aos hóspedes. De lá para cá são quase seis milhões de euros entregues pela Airbnb relativos à taxa turística na capital portuguesa.

A  maioria dos hóspedes são da Europa mesmo, mas 350 mil vêm dos Estados Unidos. Os portugueses que disponibilizaram seus imóveis para a plataforma Airbnb ganhou em média U$S 4.500 ou seja cerca de 3.640 euros no câmbio atual, tendo alugado seu alojamento por 44 noites. Esses valores variam de acordo com a cidade.

Lisboa

Lisboa é a cidade que tem os valores mais altos e os donos de imóveis lucraram em média 7.685 euros e alugou o alojamento por 103 noites. A capital portuguesa acolheu 1,03 milhões de visitantes que optaram pela Airbnb.
No Porto, o ganho monetário cifrou-se em 5.743 euros e o número de noites de aluguer foi de 83. A Invicta recebeu 470 mil hóspedes.

A novidade atualmente na plataforma é que o Airbnb fornece ainda dados para Albufeira, Lagos e Portimão. Estas localidades algarvias apresentam valores de ganhos e de número de noites de estadia inferiores, fruto da sazonalidade da procura turística na região.

 

4,85 milhões de anúncios em 191 países

A plataforma Airbnb registrou 4,85 milhões de anúncios de oferta de alojamento em mais de 191 países. Os dados demonstram que os hóspedes optam pela Airbnb por desejar viver como um morador local (79%) e porque os alojamentos estão melhor localizados do que os hotéis (89%).
Dados Importantes
Mais de metade dos hóspedes que utilizam a Airbnb a nível global (53%) informaram ter gasto o dinheiro que economizaram usando a Airbnb em empresas locais.

 

Os dados apontam também que quase metade dos gastos dos hóspedes (44%) é efetuado nos bairros onde ficam alojados, espalhados pelas cidades e não apenas nas zonas de hotéis e turísticas.

Os donos dos imóveis usaram 43% dos rendimentos obtidos com o aluguer para pagar despesas correntes do lar. Para 6% dos anfitriões, os rendimentos obtidos através da Airbnb foram utilizados para criarem um novo negócio.

Como surgiu

Decidiram tirar três colchões de ar do armário, inflá-los e cobrar pelo espaço, uma vez que muitos hotéis a cidade estavam lotados por causa de um festival de design.

Eles chamaram o projeto de Air Bed & Breakfast em homenagem aos colchões de ar e um café da manhã de torradas Pop Tarts.

O que era para ser uma forma de esticar o dinheiro até o fim do mês se transformou, 8 anos depois, em uma ideia de US$ 25 bilhões.

Foi assim que Brian Chesky, formado em design industrial, e Joe Gebbia, seu colega de faculdade, criaram o Airbnb em San Francisco em agosto de 2008. Alguns meses depois, Nathan Blecharczyk, engenheiro, se juntou ao grupo.

Atrás de um sonho

Com uma ideia de negócios na mão, muita disposição e nenhum dinheiro no bolso foram atrás de investidores e formas de financiar a startup. Chegaram a vender caixas de cereal personalizadas, inclusive para campanhas presidenciais. Por fim, entraram na incubadora Y Combinator, em San Francisco.

No início foi difícil fazer o serviço crescer. Ao investigar porque os apartamentos de Nova York não estavam sendo alugados, os sócios perceberam que a qualidade das fotos era muito ruim.

Então foram pessoalmente para a cidade e bateram de porta em porta para tirar fotos mais bonitas dos apartamentos. Na semana seguinte, dobraram o faturamento da cidade para US$ 400 por semana.

Hoje, o serviço permite alugar mais de 2 milhões de propriedades, de quartos a casas na árvore, e mais de 1.400 castelos em 34.000 cidades de 190 países.

Mais de 60 milhões já se hospedaram com o Airbnb desde seu lançamento, que já fez promoções com quartos na Torre Eiffel, em um aquário de tubarões, além do quarto de Ariana Huffington e da casa da famosa cozinheira Julia Child.

 

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Curso de pós-graduação médica em Penedo é destaque na imprensa nacional
   8 de abril de 2018   │     7:08  │  2

O curso de pós-gradução médica no âmbito do SUS (PGSUS) em Penedo começa no dia 16 desse mês e já pauta da imprensa nacional com artigo publicado no último dia 4 no jornal Folha de São Paulo, que destaca a iniciativa da gestão do prefeito Marcius Beltrão com a primeira no Brasil a implantar aulas de medicina com holografia, estudos anatômicos com cadáveres congelados importados dos Estados Unidos e frequência do aluno monitorada por biometria e georreferenciamento.

O artigo da Folha destaca que o projeto é “o primeiro em medicina ancorado na lei 13.243/16, também conhecida como o Novo Marco Legal da Inovação, aprovada em 2016 e regulamentada por meio de decreto presidencial em fevereiro último.

“Entre outros, ele dispensa a obrigatoriedade de licitação para projetos que envolvam inovação e tecnologia e simplifica convênios entre empresas públicas e privadas”, disse o artigo que cita  Alcir Abuchaim, presidente da empresa Even Education and Technology, responsável pela plataforma do PGSUS dizendo que  “o Brasil era muito atrasado nas questões de inovação. Como você vai inovar se tudo tinha que passar por licitação e a única coisa que importava era o menor preço e não a qualidade do resultado”.

Forma de contrato

A iniciativa instalada em Penedo cria uma situação nova na relação de trabalho para os médicos, que passam a ser contratados e remunerados para realizar o curso.  “Se por um lado, a nova lei desburocratiza processos, por outro gera polêmica. No caso do PGSUS, os médicos serão contratados para estudar e trabalhar em unidades de saúde como bolsistas sem vínculo empregatício”, diz o artigo da Folha de São Paulo.

O professor de clínica geral da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Gusso, os médicos chegam despreparados para atuar na atenção primária e, por isso, a pós-graduação é bem-vinda. Ele lembra, porém, que é preciso saber o que acontecerá com os profissionais após a formação e se o projeto terá continuidade nas próximas gestões.

“É uma forma que os municípios estão encontrando para fraudar o contrato de trabalho, de se livrar dos encargos trabalhistas, de precarizar da mão de obra médica e de privatizar as unidades de saúde”, diz Jorge Darze, presidente da Fenam (Federação Nacional dos Médicos).

Segundo ele, experiências anteriores com médicos bolsistas mostram que, embora os programas se apóiem na figura de um preceptor que dará o assessoramento técnico ao aluno, na vida real, isso acaba não acontecendo.

“Não há cargos destinados aos preceptores. Já vi médico sendo preceptor em um hospital e bolsista em outra unidade. Isso não é uma assistência de qualidade”, afirma.

 Instituições envolvidas

 O projeto inédito no Brasil já começa envolvendo Instituições de ensino acadêmico de bom conceito nacional como a Unirio (Universidade Federal do Estado Rio de Janeiro), o Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas, a MARC (Miami Anatomical Research Institute), além da Prefeitura de Penedo.

O projeto inicia com 13 bolsas, de R$ 7.500 (urgência e emergência) e R$ 11 mil (medicina de família). O curso dura três anos, mas a grande novidade mesmo está nas aulas práticas que vão acontecer nas unidades de saúde, com atendimentos reais de pacientes sob supervisão de um médico preceptor e com o uso de cadáveres congelados para aulas de anatomia. Os corpos serão importados dos EUA pelo instituto Marc, parceiro do projeto e considerado o maior centro de treinamento do mundo nessa área.

No Brasil

A legislação brasileira exige que os corpos usados em pesquisa devem ser conservados em formol ou glicerina. A vantagem do cadáver congelado, segundo Ribeiro, é que o método preserva as estruturas anatômicas, uma das grandes vantagens nesse método.

Segundo os especialistas no assunto a dissecação em cadáveres congelados é possível observar os vasos sanguíneos e por onde passam os nervos. Já com o formol não há preservação da cor e das estruturas, mas a importação dos corpos precisa do aval da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Pelas regras americanas, depois de usado em pesquisa, o corpo precisa ser cremado e as cinzas, dadas à família.

 Aulas holográficas

Todos os  médicos bolsistas receberão  um tablet para assistir as aulas. Na verdade esses equipamentos serão usados recursos tecnológicos como a holografia, metodologia que possibilitará uma economia de custos do curso e caminho pelo qual a educação e formação acadêmica iniciam a trilhar.

Os médicos bolsistas serão monitorados por biometria, reconhecimento fácil e radiofrequência para evitar fraudes, como médicos que faltam ao trabalho e outra pessoa marca sua presença.

Para Daniel Soranz, ex-secretário municipal de saúde do Rio que coordenará a área de medicina de família do PGSUS, o maior desafio será manter um grupo de alunos de qualidade na medicina de família, que segundo estudo realizado pela USP e o Conselho Federal de Medicina (CFM) possui 20% de vagas para serem preenchidas devido a pouco procura.

 

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