Companhias aéreas brasileiras têm lucro de R$ 4,5 bi no 1º trimestre do ano
   7 de agosto de 2022   │     11:48  │  0

As três principais companhias aéreas brasileiras fecharam o primeiro trimestre deste ano com resultado líquido positivo de R$ 4,5 bilhões, com margem líquida positiva de 43,2%. No mesmo período do ano passado, as empresas encerraram o trimestre com prejuízo líquido de R$ 6 bilhões, com margem líquida de -119,2%. Os dados fazem parte do relatório de Demonstração Contábeis das Empresa Aéreas divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).

O resultado está diretamente relacionado à recuperação do transporte aéreo no início de 2022. De acordo com os dados estatísticos apresentados à ANAC, no primeiro trimestre do ano frente ao mesmo período do ano passado, no mercado doméstico, as empresas aéreas brasileiras Latam, Gol e Azul aumentaram sua oferta de voos em 49,3%, 39,6% e 14,6%, respectivamente. O período também registrou um aumento significativo no transporte de passageiros no mercado doméstico, da ordem de 70,5% (Latam), 47,2% (Gol) e 19,3% (Azul).

O balanço patrimonial das empresas de transporte aéreo brasileiras aponta que as receitas de serviços aéreos das três principais companhias aumentaram 111,7% em relação ao 1º trimestre de 2021, enquanto os custos e despesas operacionais aumentaram em 68,9%. A receita de passagens aumentou 137,4% e representou 82,9% do total das receitas de serviços aéreos.

As receitas com Carga e Mala Postal, por sua vez, aumentaram 12% e representaram 7% do total. Entre custos e despesas, o maior custo em relação ao total do setor foi combustíveis e lubrificantes (35,78%), seguido de pessoal (13,69%) e por seguros, arrendamentos e manutenção (12,83%).

Metodologia

Em cumprimento à Resolução nº 342/2014, as demonstrações contábeis trimestrais devem ser apresentadas pelas empresas com participação igual ou superior a 1% em termos de passageiros quilômetros pagos transportados (RPK) doméstico ou internacional. Já as anuais devem ser apresentadas por aquelas com participação igual ou superior a 1% do RPK ou das toneladas quilômetros pagos transportados (RTK) no mercado doméstico ou internacional.

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