A Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA) veio esta terça-feira, 22 de setembro, apelar aos governos que passem a realizar testes rápidos à COVID-19 antes dos voos, em vez de imporem quarentenas aos passageiros, como forma de estimular a conectividade aérea global.

“A IATA apela ao desenvolvimento e adoção de testes de covid-19 rápidos, precisos, acessíveis, fáceis de operar, ajustáveis e sistemáticos para todos os passageiros antes da partida, como uma alternativa às medidas de quarentena, visando voltar a estabelecer a conectividade aérea global”, destaca a IATA, num comunicado enviado à imprensa.

Na mesma informação, a IATA diz que vai trabalhar com a Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), assim como com as autoridades de saúde para “implementar esta solução rapidamente”, de forma a minimizar as perdas no tráfego aéreo que, nesta altura, regista uma descida de 50% a nível europeu face ao período homólogo de 2019, enquanto os voos internacionais estão a cair 90% em termos homólogos.

“Mais de meio ano passou desde que a conectividade global foi destruída, dado que os países fecharam as suas fronteiras para lutar contra a covid-19. Entretanto, alguns governos reabriram cautelosamente as fronteiras, mas a procura tem sido limitada porque medidas como as quarentenas tornam as viagens impraticáveis”, defende a IATA, que considera que também “as mudanças frequentes nas medidas tornam impossível o planeamento” de viagens.

Para Alexandre de Juniac, diretor geral e CEO da IATA, “a chave para restaurar a liberdade de circulação através das fronteiras é estabelecer testes à covid-19 para todos os viajantes antes da partida”.

“Isso dará aos governos a confiança para abrir as suas fronteiras sem modelos de risco complicados e sem mudanças constantes nas regras impostas às viagens. Testar todos os passageiros dará às pessoas a liberdade de viajar com confiança”, adianta.

O apelo da IATA tem por base um inquérito realizado recentemente a cinco mil passageiros da Austrália, Canadá, Chile, França, Alemanha, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, Índia, Japão, Reino Unido e Singapura, que concluiu que existe um “forte apoio” à implementação de testes à covid-19 antes das viagens.

Dos inquiridos, 84% concordaram que o teste deve ser exigido a todos os viajantes, 88% indicaram que estão dispostos a submeter-se a testes antes de viajar e 65% rejeitaram a imposição de quarentena perante testes negativos.

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A busca pela emissão zero de CO2 é uma meta da aviação civil, principalmente na Europa, onde países como a França já estuda a cobrança de impostos elevados para companhias aéreas que poluem muito. O presidente Macron chegou a criar um Conselho de Cidadão para elaborar propostas nesse sentido e um em breve a Franças pretende cobrar cerca de 4 bilhões euros das companhia aéreas.

Pensando em se ajudar a questão ambiental para redução de CO2 e também não vir a pagar impostos a Airbus apresentou oficialmente seus três novos conceitos de aeronaves comerciais, que fazem parte de uma família chamada de ZEROe, alimentados por hidrogênio e que devem fazer parte da sua frota até 2035, quando a primeira aeronave comercial com emissão zero de poluentes deve começar a voar. A tecnologia com potencial para reduzir emissões em até 50% estará presente portanto em três modelos.

Um dos modelos se parece muito com um avião comercial clássico, embora tenha asas mais longas e flexíveis. Outro se assemelha a um avião turboélice atualmente utilizado por grandes companhias aéreas como a Azul e seus ATRs. E o terceiro conceito é considerado um design revolucionário, algo nada parecido com o que temos hoje na indústria. O trio apresenta uma diferença revolucionária em comparação com seus predecessores: a propulsão por hidrogênio.

“Há apenas cinco anos, a propulsão por hidrogênio nem estava em nosso radar como uma viável via de tecnologia de redução de emissões”, explica Glenn Llewellyn, VP da divisão Zero-Emission Aircraft da Airbus. “Mas dados convincentes de outras indústrias de transporte mudaram isso tudo rapidamente. Hoje, estamos entusiasmados com o incrível potencial que o hidrogênio oferece à aviação em termos de redução de emissões disruptivas”, completou.

 

Esse é realmente o objetivo. A Airbus anunciou recentemente sua ambição de desenvolver a primeira aeronave comercial de emissão zero do mundo até 2035. E neste caso, o hidrogênio certamente se destaca da embalagem, com o potencial de reduzir as emissões de CO2 da aviação em até 50%, informou a Airbus.

Para cumprir a meta ambiciosa até 2035, a Airbus precisará lançar o programa de aeronaves ZEROe até 2025. O prazo dá aos engenheiros do fabricante aproximadamente cinco anos para amadurecer todas as tecnologias de hidrogênio necessárias. Nos próximos meses, estima-se que vários programas de demonstração de hidrogênio serão formalmente lançados. Estima-se que um protótipo de aeronave em escala real chegue no fim deste ano ainda.

 

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Um dos atrativos mais visitados da chamada Rota Ecológica é a ponte sobre o manguezal e o rio Tatuamunha em Porto de Pedras, finalmente será recuperada os trabalhos concluídos, segundo o Governo do Estado, em 90 dias, ou seja dezembro, inicio da temporada de verão.

A ponte sobre o rio Tatuamunha há mais de dez anos necessitava de reparos estruturais, para garantir a seguranças aos pedestres, que a utilizam para chegar à praia. A ponte também atrai turistas, que vão até lá para fazer fotos do manguezal e do peixe boi marinho, que habitam aquele lingo lugar do litoral Norte de Alagoas.

O prefeito de Porto de Pedras, Henrique Vilela desde que assumiu o cargo vem pedindo ajuda dos Governo Federal e Estadual para restaurar a ponte. De inicio obteve o apoio do deputado federal Marx Beltrão e agora do governador Renan Filho, através dos secretários de turismo Rafael Brito e Maurício Quintela de Planejamento. Vale ressaltar que a Prefeitura vinha a duras penas mantendo a ponte de pé com reparos e graças a isso a ponte se manteve de pé até hoje.

Com os recursos orçados em de R$ 909.881,68, a ponte sobre o Rio Tatuamunha será totalmente recuperada, numa extensão de 350 metros e entregue em 90 dias. A obra será executada em parceria com a prefeitura municipal e o Ministério do Turismo (Mtur).

“Essa é uma obra que vai garantir a preservação do meio ambiente, potencializar o turismo, ampliando as possibilidades de visitação; e melhorar a vida das pessoas daqui, porque também dá acesso a outras comunidades”, destacou Renan Filho, que junto com o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Paulo Tavares, assinou a ordem de serviço.

Pescadores e Marisqueiras

Um dos principais beneficiados são os pescadores e marisqueiras, além de toda comunidade que utiliza a ponte para desenvolver suas atividades de pesca no mar e transportar seus apetrechos, como redes, remos e os cestos com peixes e mariscos.

Já a atividade turística ganhou de volta a ponte como equipamento para observações do peixe boi marinho, que tem em Tatuamunha uma base do ICMbio, para reintrodução da espécie e explorada comercialmente pela Associação Peixe Boi, que possui 40 associados, entre jangadeiros e condutores, que cobram cerca de R$ 50,00, por pessoa para fazer o passeio no rio. Dentro do conceito de ecoturismo sustentável.

O secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, João Paulo Tavares, frisou que a obra será executada obedecendo toda a legislação ambiental vigente. “Trata-se de uma obra complexa, porque estamos numa Área de Proteção Ambiental (APA Costa dos Corais). Agora, com todas as licenças ambientais concedidas, a obra licitada e a ordem de serviço assinada, vamos iniciar os trabalhos para, em breve, voltarmos aqui para inaugurar a ponte”, afirmou o secretário.

O secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Rafael Brito, lembrou que Porto de Pedras é um destino completamente diferente dentro de Alagoas, integrante da Rota Ecológica e também da Área de Preservação Ambiental (APA) Costa dos Corais.

“Nossa missão é manter estas características tão específicas da região, o contato direto com a natureza em sua essência. A reconstrução da ponte sobre o Rio Tatuamunha é um passo importante desse nosso compromisso, permitindo o desenvolvimento do turismo sustentável da região, que ficará ainda mais presente com a abertura do mercado internacional para toda Alagoas, além de fortalecer um dos maiores atrativos locais, o passeio do peixe-boi”, ressaltou Rafael Brito.

O prefeito Henrique Vilela também comemorou a assinatura da ordem de serviços e vê assim mais uma meta de sua administração cumprida.

Rodovia 

Após a agenda em Porto de Pedras, Renan Filho seguiu para São Miguel dos Milagres, onde, ao lado do secretário de Transporte e Desenvolvimento Urbano, Mosart Amaral, assinou a ordem de serviço para a execução de obras do Programa Pró-Estrada. Serão 2,4 km de vias urbanas pavimentadas.

“Por onde passa, o Pró-Estrada deixa sua marca. Dentro de 30 dias, a obra estará pronta”, garantiu Mosart Amaral. Renan Filho aproveitou a estada em Milagres para fazer um balanço das obras viárias. O Norte de Alagoas recebe o maior volume de investimentos em implantação, duplicação e recuperação de 100% de toda a malha rodoviária da região.

“Vamos fazer uma ponte ligando o Morro de Camaragibe à Barra de Camaragibe, o que vai aproximar a Rota Ecológica em cerca de 40 km de Maceió. Também faremos um forte investimento em saneamento básico em toda a região com recursos de aproximadamente R$ 200 milhões”, detalhou Renan Filho.

 

 

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Jose Bastos, diretor de operações de hotéis do Grupo Vila Galé

Alagoas poderá ter duas unidades da rede de hotéis portugueses do Grupo Vila Galé. O anúncio foi realizado pelo diretor de operações, José Bastos, em entrevista ao blog meio ambiente e turismo. Segundo ele, a obra do Vila Galé Alagoas, em Barra de Santo Antônio, começa no dia primeiro de outubro, com os serviços de terraplanagem, e com previsão de conclusão para meados de 2022. Paralelamente a obra na Barra de Santo Antônio, o Grupo Vila Galé tem a intenção em construir uma segunda unidade, em Maceió, mas não revelou o local ainda.

O Estado de Alagoas vinha sendo “cortejado” pelo Grupo Vila Galé, quando ainda a secretária estadual de turismo, era Jeanine Pires; que conheceu o empresário Jorge Rebelo, quando ela foi presidente da Embratur. Segundo José Bastos, Alagoas é um estado com praia lindíssimas e aprazíveis; além de outros atrativos turísticos, culturais e gastronômicos. Hoje também considerado um dos destinos mais seguros para o turista.

TAP e retomada

Segundo ainda José Bastos, um ano atrás o Grupo Vila Galé foi procurado pelo atual secretário de turismo Rafael Brito, que informou sobre o Projeto da parceira com a TAP; que este ano inicia os voos diretos Lisboa/Maceió/Lisboa. “O secretário renovou o convite do Governo para investirmos em Alagoas”, disse ele. “O anúncio dos voos da TAP contribuiu para decidir a construção de imediato da unidade na Barra de Santo Antônio”, disse o diretor de operações do Grupo Vila Galé.

Indagado sobre o motivo de investir em novos empreendimento, em plena crise econômica, causada pela pandemia do covid-19, José Bastos respondeu que o Grupo acredita na pujança da economia brasileira, misturado também “a um pouco de loucura e vontade de demonstrar confiança no país, neste momento tão difícil”, enfatizou ele, alegando que já se sente brasileiro, depois de 12 anos morando no Brasil.

Vila Galé Alagoas, na Praia de Carro Quebrando em Barra de Santo Antônio

A escolha da Barra de Santo Antônio

“A Barra de Santo Antônio foi escolhida porque atendeu a três critérios: localização, relevo e a bela praia de carro quebrado”, segundo José Bastos, que acompanhou todo processo de escolha da área, acompanhado do dono da rede, Jorge Rebelo. “A proximidade da capital Maceió e também do aeroporto foram itens decisivos aliado, claro, a bela Praia de Carro Quebrado”, destaca ele.

O hotel terá 518 alojamentos, entre apartamentos, suítes e bangalôs. Um centro de convenções, park aquático, seis restaurantes e cinco bares; gerando de início 350 empregos.

O projeto arquitetônico segue o mesmo padrão do Vila Galé da Praia de Toros, no Rio Grande do Norte, com muito charme, conforto e novidades tecnológicas para atender aos gostos mais exigentes. “Alagoas terá um dos melhores hotéis do Brasil. Vamos caprichar na obra”, garante ele.

A unidade do Vila Galé na Barra de Santo Antônio vai injetar na economia do município, cerca de R$ 350 mil por mês, por via do pagamento dos salários dos colaboradores, que na sua grande maioria serão residentes no Município, esse valor chega a mais de R$ 4,5 milhões por ano, contribuindo também para o aquecimento da economia e o surgimento de várias empresas prestadoras de serviço. O empreendimento já contratou também a construtora alagoana Solidez, para iniciar a obra, já movimentando a economia no município, com os serviços de terraplanagem.

Jorge Rebelo, diretor presidente do Grupo Vila Galé

 

 

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