Uma grande indagação está no ar: para onde a Braskem estaria destinando os resíduos produzidos? A interdição da SINAL e a lacração da área da empresa Aliança Usina Dumont localizado em Maceió, por não terem licença ambiental para funcionamento, preocupa as autoridades ambientais, que estão atentas para qualquer tentativa descartar o material em locais que não sejam devidamente licenciados.
Em contrapartida a empresa Aliança Usina violou o lacre do IMA de interdição e passou a receber os resíduos, fato que gerou uma segunda autuação com multa de mais de R$ 400 mil. No local onde funciona esta empresa, os fiscais do IMA, constataram inúmeras irregularidades, e o mais grave é a existência de uma lagoa de chorume, resíduo líquidos considerado altamente perigoso ao meio ambiente.
A situação tem uma agravante, porque o local onde está localizada a Aliança Usina é uma Área de Preservação Ambiental (APA), chamada APA do Catolé, onde fica um dos principais reservatórios de água que abastece a capital alagoana.
A existência de um local de descarte de resíduo industrial considerado perigoso, na APA do Catolé, coloca em risco agora a saúde de toda população de Maceió; um ato que tem a participação indireta da Braskem.
A Braskem se posicionou alegando que não tem responsabilidade sobre a empresa contratada e que mesmo assim está pedindo esclarecimento as empresas terceirizadas sobre situação delas perante os órgãos ambientais.