A pandemia do covid-19 produziu um novo cenário de convivência social em todo mundo e principalmente na atividade do turismo, normas e protocolos vão se tornar rotineiro e comum em nosso dia a dia. Essa mudanças também mudaram a forma de viajar em grupos e novos produtos estão sendo formatados para garantir a segurança da saúde das pessoas.
No caso grupos familiares e até empresariais há mudanças grandes implantadas como a opção por voos privados e aluguel de imóveis apenas para esses grupos, evitando hotéis.
Portanto, não é de se admirar que um dos poucos pontos fortes de viagens na pandemia seja a demanda por produtos exclusivos que permitem às pessoas satisfazer seu desejo de viajar sem comprometer suas bolhas livres de vírus.
De jatos particulares a ilhas particulares, fazendas, hotéis, vilas, iates – até mesmo programas de acampamento de verão particular para crianças – opções exclusivas estão entre as que lideram a primeira onda do que se transformou em uma recuperação lenta e imprevisível de viagens.
E à medida que mais e mais pessoas começam a se aventurar, consultores e empresas de viagens dizem que esperam que a demanda por viagens privadas continue, potencialmente remodelando o futuro das viagens, especialmente no setor de luxo.
“Este é um movimento que não vai desaparecer”, disse o presidente da ANI Private Resorts, Ira Bloom.
Talvez em nenhum outro lugar a mudança para o setor privado seja mais evidente do que na aviação.
Em julho, o número de voos de jatos particulares nos EUA, Canadá e Caribe caiu apenas 19,6% em relação ao ano passado, em comparação com uma queda de 75% na aviação comercial nos EUA, de acordo com o rastreador de dados da indústria de aviação privada Argus.
A queda no tráfego aéreo comercial, disseram as operadoras, está sendo diminuída pelo aumento de novos clientes no mercado de jatos fretados.
“É como nada que eu já vi em 20 anos”, disse Gregg Slow, o presidente da FXAIR, que relatou que 65% de seus clientes de julho eram novos na aviação privada, em comparação com os habituais 8% a 10% ao mês.
E embora o Slow preveja que muitos deles retornarão à aviação comercial quando ela for considerada mais segura e houver mais voos comerciais disponíveis, uma vez que os novos participantes experimentam a aviação privada, “descobrimos que eles quase sempre retornam às viagens em jatos particulares para viagens únicas e mantêm em sua mistura de opções de viagens daqui para frente. ”
Fonte: tripseek.news
