HOJE! A experiência do turismo cultural e histórico em Portugal
   13 de agosto de 2020   │     13:51  │  0

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A live que será realizada na próxima quinta-feira, tem a proposta de trazer para o empresariado alagoano e aos governos, um Projeto interativo de como se fazer turismo cultural e histórico, com a experiência desenvolvida pela Fundação Aljubarrota.

Fortim Bass em Porto Calvo, onde se pode instalar um projeto semelhante

Alagoas possui destinos históricos como Penedo, Porto Calvo e Marechal Deodoro, que podem abraçar um projeto desse porte, com o objetivo de motivar a prática do turismo cultural e histórico, valorizando a memória do Estado como integrantes da Federação Brasileira, além de preencher uma lacuna que existe em nossa prática do turismo alagoano.

Fundação da Batalha de Aljubarrota

Como funciona

O CIBA foi criado para recriar o momento de uma das batalhas mais importantes para formação da nação portuguesa. Dotada de recursos tecnológicos que interage com o visitante e surpreender a todos porque os leva ao tempo daquele fato histórico, o Centro tem atraído muitos turistas, além de pesquisadores e o público estudantil que recebem uma verdadeira aula de história e cultura ao vivo.

Embora tenham existido, ao longo de mais de oitocentos anos de História, diversos confrontos militares em território português, com diferentes graus de importância estratégica e política, é hoje perfeitamente possível identificar as batalhas que se revelaram decisivas para a formação e consolidação de Portugal, como país livre e independente.

Nestes campos de batalha, onde o futuro de toda a nação portuguesa se decidiu num único dia, a coragem, a eficácia e a determinação dos portugueses conseguiram assegurar, para sempre, a soberania nacional e, portanto, a possibilidade de serem os portugueses a governar o seu próprio destino.

Deste modo e analisando a História de Portugal, é possível afirmar que as batalhas ocorridas durante a Guerra da Independência (1383 a 1432) e durante a Guerra da Restauração (1640 a 1668) assumiram uma particular importância na formação e consolidação de Portugal.

Por esse motivo a Fundação Batalha de Aljubarrota considerou que se justificava plenamente a recuperação e valorização dos respectivos campos de batalha, não apenas para facilitar o estudo dos factos e acontecimentos verificados nas respectivas épocas, mas também como forma de atrair um público nacional e internacional, cada vez mais numeroso e interessado no turismo cultural.

A constituição da Fundação e o início da implementação dos seus objetivos, proporcionou ainda duas vantagens adicionais:

– em primeiro lugar permitiu que seis locais históricos que estavam, até 2001, totalmente esquecidos e abandonados, isto é, os campos de batalha de Atoleiros (1384), Trancoso (1385), Aljubarrota (1385), Linhas de Elvas (1659), Ameixial (1663) e Montes Claros (1665), pudessem ser finalmente tratados de acordo com a importância relevante que tiveram na História de Portugal e no processo da construção política Europeia.

– em segundo lugar e à semelhança do que tem sucedido na generalidade dos países desenvolvidos, nomeadamente na Europa e nos E.U.A., a Fundação deu um contributo decisivo para que locais históricos relevantes possam ser valorizados de acordo com o seu potencial cultural, proporcionando simultaneamente pólos de desenvolvimento importantes para as respectivas regiões.

Sendo a recuperação e valorização dos principais campos de batalha portugueses, bem como a sua subsequente abertura ao público, uma missão a médio e longo prazo, a Fundação contribuirá para a sua implementação através de um diálogo e trabalho conjunto com o Estado Português, com a comunidade científica e com a sociedade civil portuguesa.

Encenação da batalha em campo

Os objetivos estratégicos da Fundação Batalha de Aljubarrota podem ser sintetizados nos seguintes pontos:

Sensibilização das gerações presentes e futuras para a importância dos acontecimentos que ocorreram nestes locais históricos, nomeadamente dos valores de eficácia, determinação e coragem que presidiram à atuação dos portugueses;

Recuperação e valorização dos principais campos de batalha associados à formação e consolidação de Portugal.

Investigação histórica e arqueológica destes campos de batalha, sempre que possível em colaboração com as universidades portuguesas, potenciando a sua interpretação e a missão educativa e cultural do território.

Informação dos públicos portugueses e estrangeiros da importância que o desenrolar e o resultado destas batalhas tiveram na formação da identidade nacional do povo português.

Abertura ao público dos Centros de Interpretação das referidas Batalhas, com particular ênfase no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota.

Recuperação paisagística destes lugares históricos, restaurando tanto quanto possível o coberto vegetal e o meio ambiente existente à data da batalha;

Apresentação do contributo das principais figuras que participaram nestes acontecimentos.

Fidelização prioritária de públicos escolares, através de uma apresentação rigorosa e completa destes campos de batalha, e dos factos históricos aí ocorridos.

Diálogo com os residentes que habitam dentro das áreas classificadas, de modo a proporcionar-lhes um aumento da sua qualidade de vida.

Transformação destes campos de batalha em locais de estudo e de investigação relativamente às épocas em que as batalhas ocorreram, tornando-os susceptíveis de serem apreciados por um número crescente de visitantes.

Realização de espetáculos que envolvam a reconstituição histórica destas batalhas, com um elevado nível de qualidade e rigor quanto ao armamento utilizado e à forma como as batalhas se verificaram.

Conferências sobre história

Realização de conferências sobre a História de Portugal, com particular ênfase nos dois períodos históricos referidos. Intercâmbio cultural e científico com outras instituições internacionais dedicadas ao estudo e investigação de batalhas medievais e de batalhas ocorridas no século XVII.

Reforço da relação existente com o Estado Português e com instituições de carácter cultural e científico.

Restaurante com cardápio gastronômico da época medieval 

Restaurante medieval

O restaurante temático convida a conhecer os sabores da verdadeira cozinha medieval, conciliando um serviço moderno onde se preserva o conforto dos comensais e se prolonga o seu conhecimento sobre esta época da história.

Com um serviço de catering in house, o CIBA possui uma vasta oferta gastronomica, desde um repasto mais elaborado, digno de um banquete medieval a uma refeição regional ou vegetariana. O Restaurante Temático encontra-se aberto para o almoço e jantar, mediante reserva prévia

Cafeteria

Na Cafetaria poderá encontrar diariamente pratos quentes, saladas, salgados variados, sanduiches e pastelaria, bem como bebidas quentes, refrigerantes e vinho.

Atende-se a necessidades dietéticas específicas (caso tenha alguma restrição alimentar por favor informe aos colaboradores no local).

Há oferta de menus específicos para grupos escolares mediante pedido prévio (quando efetuar a reserva de visita ao CIBA por favor solicite os menus adequados a este grupo).

A Cafetaria encontra-se aberta de acordo com as datas e horários de funcionamento do Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota.

Não perca a live dia 13, às 19 horas no Brasil e às 23 horas em Portugal

 

 

 

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