Os brasileiros continuam proibidos de entrar na Europa, pelo menos até o dia 15 de agosto. A determinação é da União Europeia que divulgou a relação dos países que não pode, por enquanto enviar turistas para o Velho Continente.
Os critérios instituídos pela União Europeia e exclui o Brasil da lista de países autorizados a enviar turistas é a falta de uma política unificada da República no combate ao convid-19, que coloca o país em segundo lugar no mundo em número de casos registrados no mundo.
A esperança é que até o dia 15 de agosto o cenário da pandemia no Brasil mude com a queda do número de casos de covid-19. A decisão da União Europeia pode prejudicar os planos da companhia aérea TAP em retornar com os voos regulares para o Brasil.
O interessante é que a União Europeia, liberou o acesso dos turistas uruguaios ao Velho Continente, sendo o único da América Latina a ser beneficiados com a medida e até a China, país onde a pandemia está em franco crescimentos e onde o vírus foi criado e disseminado para o mundo.
A medida preocupa o setor de turismo em Portugal, que hoje amarga hotéis, bares e restaurantes vazios. Vale lembrar que os brasileiros é o terceiro grupo de turistas de maior fluxo naquele país, ficando atrás apenas dos ingleses e os chineses.
Relação dos Países autorizados
Austrália, Canadá, Georgia, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Coréia do Sul, Tailândia, Tunísia, Uruguai (o único da América Latina) e China (sujeita a confirmação de reciprocidade) são hoje os países aptos a enviar turistas ao continente. Sérvia e Montenegro até foram incluídos na lista inicial divulgada em junho, mas descartados nas últimas duas atualizações justamente pelo aumento de casos do novo coronavírus.
Com isso, além do Brasil, Argentina, Chile, México, Estados Unidos, Paraguai e todos as outras nações ainda terão que esperar as novas atualizações para saber quando reabrirão as fronteiras com o Velho Continente. As restrições atuais às viagens não essenciais são válidas para todos os 27 estados membros, além da Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
