A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados importantes para balizar os governadores e prefeitos, sobre o perigo para econômica, se continuar as restrições de funcionamento das atividades produtivas e comerciais. Os primeiros números apontam que a flexibilização realizada em algumas regiões do Brasil conseguiu reduzir em R$ 9,14 bilhões os prejuízos, nas três primeiras semanas de junho.
Segundo a CNC a instituição, se a queda no índice de isolamento social mantivesse o ritmo mais lento dos últimos meses, o varejo teria sofrido com perdas na ordem de R$ 42,83 bilhões, nos 19 primeiros dias de junho. Com a flexibilização da quarentena, contudo, esse montante recuou para R$ 33,69 bilhões.
Para o presidente da entidade a quarentena significou, para o comércio, uma inédita interrupção das operações na maior parte dos estabelecimentos comerciais do Brasil, além de reduzir, drasticamente, a circulação de consumidores nas lojas, por conta do isolamento social.
No fim de março, quando o distanciamento estava no auge, o comércio chegou a registrar perda semanal de R$ 23,1 bilhões. Desde então, tanto os segmentos do chamado varejo essencial, como mercados e farmácias, quanto aqueles considerados não essenciais, como vestuário e calçados, apresentam tendência de redução nos registros semanais negativos.