Monthly Archives: junho 2020

Nacionalização da TAP é blefe do Governo Português para afasta Neeleman
   30 de junho de 2020   │     18:38  │  0

 

 

As negociações para um acordo de consenso entre a diretora da TAP e o Governo Português está correndo e pode até fechar ainda hoje, já que a situação de extrema urgência para a empresa e também estrategicamente para Portugal. Apesar do discurso de alguns representantes do governo de nacionalização, na verdade este não seria o objetivo principal, já que o Estado que assumiria o passivo da empresa e ainda pagar aos sócios privados o que investiram. Além disso o Estado já tem muitas atribuições a cuidar.

A estratégia é afastar o executivo David Neeleman da influência no comando da empresa e fazer com que ele aceite deixar os 217 milhões de euros que injetadou pelo consórcio Atlatic Gatawey, dentro da empresa,

O comando da TAP hoje é do sócio privado, mesmo o Governo tendo 50% das ações. Diante da resistência de Neeleman em retirar o executivo Antonoaldo Neves do comando da TAP, o também sócio da empresa, Humberto Pedrosa negocia a compra da parte de Neeleman, para amenizar a situação.

Entretanto a nacionalização da TAP constitui um encargo maior do que se pensa, já que terá que assumir as divida empresa. Para os especialistas financeiros o melhor caminho seria o governo aprovar o empréstimo de 1.200 mil milhões de euros e nomear o presidente da Empresa, sem nacionalizá-la

Nacionalizar a empresa é assumir o passivo e ainda ter que pagar aos sócios privados o que eles já investiram na TAP. Segundo integrantes do Governo Português, a pressão é para afastar David Neeleman do comando da empresa, usando para isso a ameaça de nacionalização.

 

 

 

 

Flexibilização em outros Estados evitou prejuízo de R$ 9,14 bilhões
     │     18:30  │  0

 

 

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados importantes para balizar os governadores e prefeitos, sobre o perigo para econômica, se continuar as restrições de funcionamento das atividades produtivas e comerciais. Os primeiros números apontam que a flexibilização realizada em algumas regiões do Brasil conseguiu reduzir em R$ 9,14 bilhões os prejuízos, nas três primeiras semanas de junho.
Segundo a CNC a instituição, se a queda no índice de isolamento social mantivesse o ritmo mais lento dos últimos meses, o varejo teria sofrido com perdas na ordem de R$ 42,83 bilhões, nos 19 primeiros dias de junho. Com a flexibilização da quarentena, contudo, esse montante recuou para R$ 33,69 bilhões.

Para o presidente da entidade a quarentena significou, para o comércio, uma inédita interrupção das operações na maior parte dos estabelecimentos comerciais do Brasil, além de reduzir, drasticamente, a circulação de consumidores nas lojas, por conta do isolamento social.

No fim de março, quando o distanciamento estava no auge, o comércio chegou a registrar perda semanal de R$ 23,1 bilhões. Desde então, tanto os segmentos do chamado varejo essencial, como mercados e farmácias, quanto aqueles considerados não essenciais, como vestuário e calçados, apresentam tendência de redução nos registros semanais negativos.

 

Porto Calvo dá exemplo no combate ao covid-19
     │     17:53  │  0


O município de Porto Calvo apresenta o maior número de pessoas recuperadas do covid-19, graças a ação preventiva de realizar testes e medicar os pacientes rapidamente, já nos primeiros sintomas apresentados. Segundo a assessoria da Prefeitura o município alcançou a marca de 410 pessoas curadas do novo coronavírus, no início da semana.
Segundo ainda a assessoria “duas ferramentas fundamentais para que o número de recuperados seja elevado em Porto Calvo foram a Central de Triagem de Síndrome Gripal, localizado no conjunto Oscar de Souza Cunha, e a Ala Covid-19, no Hospital Municipal São Sebastião, no Centro da cidade.

A Central de Triagem no Oscar Cunha é a principal porta de entrada para pessoas que apresentam algum sintoma do novo coronavírus. No local, os usuários do SUS podem contar com consulta médica, fazer o teste rápido e receber a medicação por indicação médica na farmácia da unidade, além de outros serviços.

A Ala Exclusiva Covid-19 no Hospital Municipal São Sebastião conta com dez leitos clínicos e cinco leitos de observação. A unidade conta com equipe de enfermagem, medicina, psicologia, serviço social e outros profissionais essenciais na luta contra a doença. No local, o paciente pode contar com uma farmácia dispõe de medicamentos para o tratamento da Covid-19.

De acordo com o Boletim Epidemiológico desta segunda-feira (29) Porto Calvo conta com 463 casos confirmados do novo coronavírus; 85 casos estão em investigação (suspeitos); 323 pessoas fizeram o teste tendo o resultado dado negativo (descartados); 410 não apresentam mais sintomas, portanto, estão curadas. Além disso, sete óbitos foram registrados em decorrência da Covid-1”, diz a nota da prefeitura.

O combate a pandemia continua firme de maneira rigorosa em Porto Calvo, que no início encontrou dificuldades em conscientizar a população para ficar em casa, o que resultou no registro dos primeiros óbitos, que serviu de alerta e assim todos começaram a colaborar. Outro fato que chamou a atenção foi o grande número de casos registrados, mas fruto dos testes que são realizados; ação primordial para identificar os portadores do covid-19 e assim poder lhe dar a assistência e colocá-lo em quarentena controlada.

Navio português Funchal vira hotel na Inglaterra
     │     11:15  │  4

 

Um navio fez história na costa brasileira entre as décadas de 60 a 80, com muitas festas a bordo para comemorar aniversário de casamentos e mesmo iniciando o que é hoje famílias que recordam com saudades aquela época de ouro. Trata-se do Funchal.

Salvo do crime de se transformar em um sucata para ferro velho o Funchal é hoje um hotel escola na Inglaterra e aberto a visitação pública.

O navio português Funchal,  com seus 57 anos navegou pelos Oceanos,  deixando muita história para a vida de muita gente em Alagoas, que viajou comemorando aniversário de casamento, lua de mel e até encontrou seu eterno amor.

Construído na Dinamarca, mas com o “sotaque” português, o Funchal era o glamour na costa brasileira, quando chegava trazendo turistas europeus e realizando sonhos de brasileiros, numa época que ainda as viagens aéreas entre os o Velho Continente e as Américas, não haviam superado o conforto e a segurança de estar a abordo de um confortável navio com restaurantes, piscina e cassino e shows.

O Funchal fez história na realização de cruzeiros marítimos no Brasil, marcando presença constante nos últimos 50 anos e foi o único de um triunvirato composto por outros navios como o Vera Cruz, Serpa Pinto e Santa Maria, que deixaram de vir ficando apenas o velho Funchal, navegando pelas costas brasileiras.

Depois de várias reviravoltas e de passar nas mãos de várias empresas o Funchal foi deixado no cais da Marinha em Lisboa, aguardando uma solução quanto ao seu destino, que previa inclusive ser desmontado como sucata.

No Natal de 2012 o comandante António Moraes do velho navio deixou escrito no bordo: “Desembarque”. Ele foi o último a abandonar o navio, seguindo a lei do mar, “com mágoa e tristeza”, depois de ficar com alguns tripulantes a bordo por dois anos no cais da Matinha, em Lisboa. Os tripulantes foram deixando o navio aos poucos. No final, além do capitão, permaneceram a bordo o chefe de máquinas e outros dois.

Sem óleo e sem energia, o navio se transformou em uma embarcação fantasma no cais. E seu fim ocorre justamente quando deveria estar festejando os 50 anos desde o lançamento ao mar, em 1961. Este verão na Europa deveria ser de comemorações, mas está sendo de tristeza para velhos tripulantes e antigos passageiros.

Funchal passando por Fernando de Noronha

Um dos que fez muitas viagens no Funchal é o produtor musical Kau Batalha. O primeiro foi para a Terra do Fogo, no sul da América do Sul. “Foi deslumbrante passar pelos glaciais e ver que o gelo é azul. O fato de ser um navio pequeno pesou a favor por aglutinar todos num mesmo ambiente, facilitando o contato e integrando os passageiros. Uma pequena piscina onde era servido bufê, o salão principal onde aconteciam os shows e brincadeiras e uma boate na proa, que balançava muito. O tratamento cordial e atencioso da tripulação portuguesa não teve paralelo em outros navios em que viajei”, relatou ele.

Depois, ele fez um cruzeiro ao Prata, ainda como turista, e foi convidado a fazer parte da banda do navio após ter se apresentado, ao violão, na noite “O turista é o artista”. “Embarquei de imediato para novo cruzeiro ao Prata como músico. Depois fui convidando os amigos para tocar comigo: Teco Cardoso, Michel Freidenson, Paulo Silvares, Silvinho Mazzuca, Jarbas Barbosa, Silvio…E aí vieram cruzeiros para Amazônia em 1982 e 1985, este em lua de mel, e Carnaval em 1983. Tenho o cartão de embarque de um outro cruzeiro para o Nordeste, mas sem a data”, conta ainda ele.
Kau Batalha estava apreensivo ao saber do fim próximo do navio: “Foram os melhores anos da minha vida, uma experiência única que tive o prazer de proporcionar também para meus amigos”, disse o produtor musical que tentou ainda fazer uma campanha – “Salvem o Funchal!”.

O despachante aduaneiro Laire José Giraud diz que o Funchal está entre os cinco melhores navios de cruzeiros dentre os que conheceu nos últimos 20 anos. “A bordo desse simpático navio, participei de dois roteiros. O primeiro teve partida de Recife, com chegada em Salvador e escalas em Fernando de Noronha, Ilhéus e Porto Seguro. O segundo teve partida em Buenos Aires, na Argentina, com destino a Santos, passando antes por Punta del Este, no Uruguai”.

O shiplover Emerson Franco Rocha da Silva resume o que pensa do Funchal: “É um dos meus navios favoritos, por ser um navio pequeno e não ter muitas opções de lazer como os navios grandes, mas era muito agradável, com ótima comida e ambiente acolhedor pois a tripulação predominantemente portuguesa tratava você como se fosse um hóspede na casa deles, e era muito fácil de se fazer várias amizades. O fato de ser pequeno incomodava um pouco os mais sensíveis aos balanços do mar. Era o típico navio para quem é marinheiro mesmo!!!”, enfatiza ele.

Trouxe Pedro Primeiro de volta

O Funchal trouxe ao Brasil os restos mortais do proclamador de nossa independência e primeiro imperador, Dom Pedro I em 1972, nas comemorações do sesquicentenário da Independência. Seus restos estão na cripta do Monumento à Independência, no Museu do Ipiranga, em São Paulo. O Funchal foi também o desbravador dos roteiros no arquipélago Fernando de Noronha, em dezenas de viagens entre 1990 e 2003. A bordo, as famosas “Noites Portuguesas” com arraial, sardinhas assadas e bolinhos de bacalhau.

Como dissemos o Funchal foi construído na Dinamarca, por encomenda da Empresa Insulana de Navegação, e lançado ao mar a 10 de fevereiro de 1961. No início fazia a linha entre Lisboa e as ilhas da Madeira e dos Açores. Tinha a seu lado, na frota, os famosos Vera Cruz, Santa Maria e Príncipe Perfeito. Tem 154 metros de comprimento e capacidade para 651 passageiros, em 241 camarotes. Seus famosos conveses se chamam Navigators, Promenade, Açores, Madeira, Algarve e Estoril.

Em 1974 o navio foi vendido para a Companhia Portuguesa de Transportes Marítimos, que faliu dez anos depois. Em 1975 o navio foi comprado em leilão pelo armador grego George Potamianos, da Arcalia Shipping e da Classic International Cruises. Foi remodelado em 1995 e em 2003.

Em 2010 parou em Lisboa para novas mudanças na área de segurança, por exigência de convenções internacionais, mas o dinheiro acabou, o navio sofreu um princípio de incêndio em março do ano passado e o empresário morreu em maio, deixando a empresa a seus filhos, que tiveram outros quatro navios da companhia arrestados em portos europeus.

Dos males o menor, já que o histórico e lendário Funchal vai para Inglaterra servir de hotel escola e não terá o fim de seus irmãos que foram “esquartejados” para servir de sucata. Resta aguardar para que ele seja reformado e passe a receber os turistas para visitação.

 

 

 

 

Prefeitura de Traipu recupera pavimentação
     │     10:51  │  0

 

As últimas chuvas caídas em Alagoas causaram danos a pavimentação de várias ruas do município de Traipu, localizado às margens do rio São Francisco. O município é um dos destinos turísticos da região, que recebe visitantes da região metropolitana de Arapiraca.

O prefeito Silvino Cavalcante preocupado com os incômodos causados a população e visitantes determinou a recuperação de toda pavimentação danificada.

Uma das localidades bastante atingidas foi o distrito de Mumbaça, que já está recebendo a atenção da Prefeitura, através da secretaria de obras, que por determinação do prefeito Silvino Cavalcante deverá ser concluída em 30 dias com toda pavimentação recuperada.

O secretário de Obras, Edmar Ferreira, vem acompanhado a realização do trabalho. De acordo com o secretário, foi elaborado um plano de ação para resolver os problemas “A previsão é de que a reforma do calçamento nas ruas sejam concluídas em 30 dias”, explicou.

Com as chuvas intensas, o calçamento cedeu em alguns trechos nas ruas da comunidade. Para o prefeito Cavalcante, realizar obras de reforma e de manutenção preventiva são fundamentais para garantir a preservação do calçamento.