TAP entra no “lay-off” e paralisar todos os voos em abril
   31 de março de 2020   │     18:05  │  0

 

A TAP vai colocar parte de seus funcionários em férias no sistema “lay-off”, um programa criado pelo Governo Português para ajuda das empresas impactadas pela pandemia do coronavírus. A companhia aérea portuguesa deverá permanecer no lay off, durante todo mês de abril, paralisando todas os voos comerciais.

A informação vazou porque o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), teve que informar aos seus associados, que a companhia aérea, “devido ao cancelamento de todos os seus voos para o mês de abril, pretende colocar em regime de ‘lay-off’ os seus pilotos”.

Num comunicado divulgado pela Agencia Lusa e emitido depois de uma reunião com o Conselho de Administração e a Comissão Executiva da transportadora, a direção do SPAC diz que a companhia vai colocar os pilotos em lay-off e adotar outras medidas para minimizar o impacto da pandemia, que se encontram ainda em análise.

“A TAP ficou de o fazer muito rapidamente”, refere o sindicato no mesmo comunicado, mas a Lusa cita outras fontes sindicais que adiantam que as medidas devem ser anunciadas nos próximos dois dias, já que o objetivo é que as medidas entrem em vigor em abril.

Já o SITEMA – Sindicato dos Técnicos de Manutenção e Aeronaves disse à Lusa que Antonoaldo Neves, presidente executivo da TAP, anunciou “a suspensão de todos os voos TAP a partir de 1 de abril (mesmo Açores e Madeira está condicionado às autorizações)”, ficando “só em aberto a execução de voos para missões específicas”.

“David Pedrosa [administrador da TAP] afirmou que se encontra neste momento em estudo a definição do modelo a ser adotado pela TAP, este modelo está a ser negociado entre a TAP e o Governo e deverá estar concluído no espaço de 48 horas”, detalha o SITEMA, no documento a que a Lusa teve acesso.

De acordo com este sindicato, “Miguel Frasquilho reforçou que o modelo será aplicado transversalmente a toda a TAP”, nomeadamente ao Conselho de Administração e à Comissão Executiva “num percentual superior aos restantes trabalhadores”.

Contactada pela Lusa, fonte oficial da TAP recusou comentar o conteúdo das reuniões.

 

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