Atividade turística volta a normalidade em julho
   28 de março de 2020   │     15:01  │  1

O presidente do Maceió Convention & Vistors Bureau, o executivo dos Grupos Tropicalis, Tropicana e Hotéis Salinas, Glênio Cedrin, desenhou um cenário de perspectivas que exigem muito planejamento. Segundo ele será um momento duro com recuperação mês após mês, a partir de julho, com a retomada de confiança das pessoas para viajar. “Teremos no segundo semestre, segundo dados, até o momento, uma boa agenda de eventos importantes em Maceió, que ajudará nesta recuperação a partir de agosto e setembro”, disse ele.

Em agosto, o turismo de eventos, traz para Alagoas três grandes atividades do segmento em Maceió. Segundo ele vai lotar a hotelaria. Em final de agosto, seguido por setembro e outubro é a vez do retorno do turismo de lazer.

Segundo ainda Glênio Cedrin,  a maior operadora da América Latina, que tem Alagoas como um dos seus principais produtos, já confirmou reservas para agosto, setembro e outubro.  Essa garantia é dada também, graças ao pacote casado com as companhias aéreas, que já estão bem mais otimistas, com relação a passagem da tempestade.

Contudo, Glênio Cedrin, enfatiza que todo esse cenário foi montado, tendo como base as decisões tomadas pelo Governo do Estado. “Foram medidas acertadas e tomadas rápido para evitar a propagação do coronavírus”, disse ele.

Cendrin disse ainda, que concorda com a prorrogação da quarentena por mais dez dias em Alagoas. Para garantir, que a chamada curva de contaminação, comece a cair rapidamente como já demonstra. “Esse fator é essencial”, disse ele.

O executivo é conhecido por ser um grande observador de cenários e também por ser um dos mais bem informados executivo de turismo do Nordeste.

Suas colocações são ouvidas com respeito e credibilidade, já que tem raízes familiares e empresarias, em um dos maiores grupos de hoteleiro, receptivo e de eventos de Alagoas, o Grupo Tropicalis e Amarante (Hotéis Salinas).

O cenário montado pelo executivo, traz um alento de esperança e afasta o desespero de pequenos empresários, que buscam informações para também traçar planos para travessia da pandemia criada pelo coronavírus.

“É bom lembrar que de qualquer maneira estaríamos, neste momento, passando pela chamada baixa temporada, com poucos turistas”, disse ele. “O detalhe é que essa situação sazonal foi agravada por dois fatores: primeiro a presença das manchas de óleo nas praias e agora o coronavírus”, relata ele.

“Por isso o setor precisamos da ajuda dos governos para se manter vivo até volta da normalidade sanitária no país”, disse ainda ele.

São Paulo: polo emissor

O principal polo emissor de turistas para Alagoas é o Estado de São Paulo. “De lá vem cerca de 70% dos turistas que recebemos, sendo 20% da capital e 50% do interior e 30% de outras regiões do Brasil”, declarou Glênio Cedrin. “A capital paulista, local mais atingidos pela coronavírus, representa apenas uma fração. Já cidades como Campinas tem mais importância, por ter um volume emissor de turista muito maior”, lembra ele.

Segundo ele, o Estado de São Paulo vai surpreender o mundo com sua capacidade para vencer essa pandemia. “Para começar é o maior centro médico da América Latina e referencial no Mundo, pela excelência de seus profissionais, além de ter um parque industrial fabuloso com muitas riquezas”, enfatiza ele, arrisca dizer que em julho e agosto, os paulistas estarão comemorando uma grande vitória.

Projeto TAP

O presidente do Maceió Convention também comentou o Projeto de Internacionalização do destino Alagoas, numa parceria com a companhia aérea TAP. Segundo ele, o projeto está preservado. “Acredito que deverá ser adiado para o segundo semestre e terá uma grande aceitação”, disse ele.

“No início o volume será pequeno, como todo projeto iniciante, mas que é de grande importância para Alagoas que foi lançada na Europa e deve conquistar os corações dos europeus”, declarou Cedrin.

Coronavírus vai salvar empresas

Segundo o presidente do Maceió Convention, a pandemia teve um efeito rápido na atividade do turismo, com cancelamentos de reservas e voos. Diferentemente do problema gerado pela mancha de óleo, no ano passado, que assustou, mas foi possível administrar sem risco a vida.

Segundo ainda ele muitas empresas já estavam com problemas financeiros, abaladas com o problema da mancha de óleo. “O cenário das reservas com as operadoras, alteradas de abril a junho para o segundo semestre foi fortalecido com a MP, que salvou as Cias Aéreas neste momento de caos, concedendo um prazo para o ressarcimento das passagens para 12 meses da data da alteração.  Dando um importante fluxo de caixa para vendas futuras e aliviando este momento de parada total da malha aérea. Está medida indiretamente ajudou as operadoras nacionais que tinham também uma quantidade significativa de vendas futuras que seriam canceladas e com esta medida redirecionou os clientes a remarcarem as suas viagens”, disse ele.

Glênio Cedrin voltou a recomendar a prorrogação da quarentena, mas com algumas exceções disse “que vencermos juntos esse problema de saúde pública mundial e voltou a recomendar que, no momento a melhor atitude é ficar em casa, para impedir a propagação do vírus”, finalizou.

 

 

 

 

 

 

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