Oportunistas: bancos sobem juros e dificultam crédito a empresários
   27 de março de 2020   │     13:48  │  0

 

Os bancos aumentaram os juros para financiamentos e estão dificultando o crédito os empresários, se aproveitando da grande crise econômica causada pela pandemia do coronavírus, principalmente pela determinação de fechamento de estabelecimentos.

Os bancos no Brasil, fecharam 2019 com uma grande lucratividade. A denuncia foi realizada pelos o presidente nacional da Associação Bares e Resturantes e Similares (Abrassel), Paulo Solmucci, em entrevista a rede CBN de rádio.

Paulo Solmucci disse ainda que o serviço de entrega em domicílio da alimentação, não está dando o resultado esperado. Ele alerta ainda para o desemprego e a falência de milhares de estabelecimentos, se não houver ajuda financeira.

A mesma denuncia sobre os bancos tem sido realizada pelo setor hoteleiro, que acusa os bancos de se unirem para aumentando os juros, impondo garantias de pagamento absurdas.

Nosso blog fez contato com um gerente de agência da CEF em Alagoas, para saber se havia alguma linha de crédito especial, para atender a urgência do momento de pandemia. A informação é até o momento não existe qualquer determinação oficial e os critérios continuam sendo os mesmo de antes da situação, ou seja, juros abusivos, garantias absurdas e carência reduzida. A ordem é se aproveitar da crise e sangrar o pescoço dos empresários, para tomar até a última gota de sangue, essa é a ordem dos banqueiros.

O dono de uma pousada na região metropolitana de Maceió, também se posicionou em nosso blog, dizendo que na atual situação não tem pequeno empresário com a “ficha limpa”, nos bancos. “Todos estão devendo e não sabem se vão continuar mantendo seus negócios”, disse ele.

“Precisamos de linhas de créditos para capital de giro, com carência de 10 messes e parcelas a prede de vista, além de juros justos”, disse ele. “Geramos emprego e renda, colocamos a economia para se movimentar, já os bancos, são instituição de parasitas, que só ganham em cima das especulações”, desabafou.

Segundo ele, até os bancos oficiais, mantidos com o dinheiro do povo, estão sendo administrado por quem quer mostrar alta lucratividade, para continua em seus cargos. “Não vamos aguentar mais 15 dias de quarenta compulsória. Vamos demitir, fechar nossos negócios e ir juntos com nossos colaboradores para suas ruas promover ato público contra os governos”, finalizou ele

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