Foto: Robson Oliveira/revista Chico/CBHSF
A tragédia de Brumadinho completa um ano hoje e será lembrada com o fechamento do Instituto Inhotim, um dos destinos o ecoturismo em Minas Gerais. O rompimento da Barragem do Córrego do Feijão se soma a outras tragédias, causadas por Mineradoras que atuam no Brasil, burlando a legislação e a fiscalização.
Centenas de vidas foram ceifadas por pura irresponsabilidade e ganâncias dessas empresas, que mascaram a busca do enriquecimento, com ações sociais e ambientais tímidas, no objetivo de iludir a opinião pública.
Em Alagoas milhares de famílias vivem o drama provocado pela exploração do sal-gema, no sub solo dos bairros do Pinheiro e parte de Bebedouro. Tragédias que foram alertadas ainda na década de 80 por ambientalistas em sessão ordinária da Assembléia Legislativa, mas que não foram levadas em conta.
Pedir garantias de segurança ambiental, não é ser contra o desenvolvimento e exploração de nossas riquezas; constitui fator primordial para salvaguardar vidas. Em Alagoas mais um projeto de exploração mineral surge no Agreste e que estamos apurando com muito cuidado, o passivo ambiental e social que poderá causar.
Homenagem aos mortos
A Orquestra de Câmara Inhotim fará uma apresentação em frente à Igreja Matriz de Brumadinho. Regidos pelo maestro César Timóteo, os jovens vão tocar um repertório com o objetivo de levar o público à reflexão sobre a vida e transmitir o desejo de esperança, paz, amor e união entre as pessoas.
Haverá também a estreia de In Memoriam, composta especialmente para a ocasião por Jônatas Reis, professor da Escola de Música Inhotim. Trata-se de uma peça para cordas e solo de trompete, tocada por Gleisson Queiroz, trompetista de Brumadinho.
