Presidente da Embratur fala sobre obras de condomínio do luxo na Rota Ecológica
   15 de janeiro de 2020   │     10:10  │  0

 

 

O presidente da Agência de Promoção Internacional de Turismo ( antiga Embratur) , Gilson Machado Neto falou com exclusividade ao nosso blog, sobre a obra de um condomínio de luxo, que está sendo construído na Praia de São Miguel dos Milagres, Rota Ecológica, no Litoral Norte de Alagoas, à 69 quilômetros de Maceió.

Gilson Machado conhece muito bem a região, até porque tem uma residência no município e sempre foi um defensor da preservação ambiental na região, como Rota Ecológica, para o desenvolvimento sustentável do turismo. Segundo ele é preciso evitar obras de impactos visual, naquele trecho do Litoral Alagoano que é considerado um dos mais lindos do Brasil. ” O maior fiscal do meio ambiente é o turista, que não quer ver danos a natureza”, declarou ele.

Gilson Neto disse ainda que o turista gosta de frequentam lugar com praias preservadas, coqueirais e vegetação abundante em locais sem poluição. Segundo ele, quem não segue essas regras básicas do turismo perde mercado e deixa de ser um destino turístico.

Máquinas escavaram a praia para colocar tubulações, agredindo o meio ambiente. 

O presidente da Agência ficou sabendo, através de nosso blog, da abertura de uma vala para colocação de tubulações para despejo de águas pluviais. “De imediato quando recebi sua informação solicitei ao presidente nacional do ICMbio, Coronel Romero que intervisse no assunto, que enviou para o local os fiscais ambientais para avaliar o que estava ocorrendo”, disse ele.

Segundo ele a obra pode até está licenciada e sem nenhum dano ambiental, por se tratar de águas de chuvas, mas o ato de abrir uma vala na praia e deixar uma galeria de concreto exposta, num paraíso daqueles, causa um impacto visual negativo, além de ser uma agressão a harmonia do ambientem em sua volta.

Belíssima Praia de São Miguel dos Milagres, ameaçada por obras de um condomínio de luxo

Gilson Neto é um defensor também das tartarugas marinhas e sempre vê também esse tipo de obra pode causar problemas para esses seres do mar, que tanto fascina a todos. “Vamos ter bom senso. Queremos o desenvolvimento do turismo, mas com responsabilidade”, disse ele. “Existe tecnologia para isso. Por que não faz uma piscina de armazenamento dessa água que pode ser reutilizada?”, sugestiona o presidente da ele.

 

 

 

 

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