Turismo rendeu R$ 112 bilhões em 2019 e surpreende economia brasileira
   7 de dezembro de 2019   │     16:00  │  0

A atividade turística teve um crescimento surpreendente este ano, no período de janeiro a setembro com um aumento de 3,9%, cerca de R$ 112 milhões, sendo melhor que o ano passado, mas não superou 2014, que foi o mais rentável para o setor.

Os dados foram levantados pela FecomercioSP em parceria com o IBGE e revelados durante a primeira edição do Travel & Lifestyle Summit, realizado em São Paulo, classifica 2019 como um ano positivo.

Segundo Mariana Aldrigui, presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, “o resultado confirma a boa expectativa para o fechamento de 2019, com faturamento superior a R$ 150 bilhões. O bom desempenho é consequência de abertura de crédito, inflação controlada, recuperação de empregos e ambiente político adequado para viabilizar projetos importantes. A expectativa é ainda melhor para 2020, considerando a abertura econômica, a liberação de capital estrangeiro nas companhias aéreas e a isenção de vistos para alguns países”.

O peso do turismo na economia

Para se ter uma ideia da força do setor, o faturamento do Turismo é equivalente ao setor de vestuário, mesmo em um País onde apenas 10% da população viaja. Também é um terço do faturamento da Petrobras em 2018. Ainda não representamos 10% do PIB nacional, mas podemos chegar nesse número internacional. Vamos consolidar mais dados em 2020 e dar mais relevância ao setor”, comentou a presidente do Conselho de Turismo da FecomercioSP, Mariana Aldrigui.

Das seis atividades pesquisadas, três registraram alta em faturamento real na comparação com o mesmo período do ano passado, com destaque para o transporte aéreo (8,4%), com R$ 35,9 bilhões, e serviços de alojamento e alimentação (2,6%), com R$ 34,5 bilhões.

Por outro lado, a locação de meios de transporte, as agências de viagens e operadoras (-0,5%); e o transporte terrestre (-0,1%) tiveram leves baixas. Segundo a Fecomércio-SP, tal retração pode ser explicada em decorrência da alta do dólar, o que dificultou as viagens internacionais.

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