Turbulência na América Latina e duvidas sobre as empresas low costs
   29 de outubro de 2019   │     15:08  │  0

 

Os problemas de ordem sociais estão levando a população de vários países da inconstante América Latina às ruas, numa onda de protestos no Chile, Argentina, Bolívia, Peru e Equador. A maioria com problemas econômicos graves devido ao desemprego e recessão forte. O assunto foi tema da 16º Alta Ailiens Leaders Forum que começou em Brasília no domingo (27) e termina hoje terça-feira (29).

O presidente do comitê executivo da Alta e CEO da Copa Airlines, Pedro Heilbron, afirmou que a aviação é uma indústria que sempre tem que lidar com questões externas, e neste com a instabilidade política de alguns países. “Essas questões fazem com que possam haver redução da movimentação de passageiros. Esperamos sempre que essas situações sejam temporárias. Quanto antes há solução, menos impactos são registrados”.

O CEO e diretor-executivo da Alta, Luis Felipe de Oliveira, minimizou afirmando que a América Latina, mesmo com ambientes de instabilidade, registrou crescimento nos últimos 15 anos. “Desejamos que essas questões não afetem o crescimento econômico e social de toda a região”.

Outro assunto importante que também foi debatido é quanto a vinda das companhias aéreas low costs para o Brasil, que segundo o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz se transformou numa pauta pendente entre as promessas de governo. “Segundo um estudo recente que li, as chegadas dessas empresas já significam redução de 23% das tarifas médias dos voos internacionais. Porém parte dos custos estão em seus países de origem”, disse Sanovicz, duvidando que essas empresas possam oferecer preços mais baixos que as que atuam no Brasil atualmente.

Segundo ele, quando essas companhias começarem a operar em voos domésticos, terão que enfrentar todos os desafios das brasileiras. “Em um futuro próximo teremos empresas low costs operando no Brasil, porém ainda não sabemos como será o resultado”, finalizou.

 

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