Vazão do São Francisco sobe, melhora o turismo e afasta mancha de óleo da Foz
   23 de outubro de 2019   │     18:00  │  0

As águas do São Francisco subiram hoje 1 metro de altura e a foto acima é de hoje às 10 horas em Piranhas, mostra que as margens subiram propiciando uma boa praias fluvial aos turistas.

O aumento da vazão das barragens das hidrelétricas da Chesf para 1.300 m3/s, já pode ser sentido nas cidades ribeirinhas, localizadas baixo da usina de geração de energia de Xingó, localizada entre os estados de Alagoas e Sergipe.

Segundo os moradores a água já subiu cerca de um metro de altura e invadiu alguns barzinhos que foram instalados as margens do rio São Francisco. Em Piranhas, a chegada da água foi sentida de mediato, assim que as comportas foram abertas, causando um aumento da correnteza e do volume de água.

Na Prainha de Canindé do São Francisco as águas subiram e invadiram alguns barzinhos, melhorando a área de banho. 

Contudo o aumento da vazão foi muito bem recebido pela população ribeirinha, que só reclamou da falta de divulgação nos meios de comunicação. Vários pescadores que montaram acampamentos em pequenas ilhas, foram pegos de surpresa e tiveram que retirar seus apetrechos de pescas às pressas, assim como pequenas bombas d’agua que foram instaladas.

Para atividade turística o aumento da vazão foi excelente e segundo os empresários há uma renovação das águas, além de limpar a calha do rio e aumentar o espaço de navegação, além de afastar a possibilidade das manchas de óleo, que estão chegando as praias do Nordeste, invadirem a Foz do São Francisco.

 

Para quem está acima da barragem de Xingó pouco coisa muda, já que o nível aumenta pouquíssimo, pois o fluxo de água vai direto para o lago de em entre Piranhas e Canindé do São Francisco.

O aumento da vazão é umas das medidas tomadas pelo Governo Federal para afastar do litoral as manchas de petróleo cru, que estão surgindo nas praias do Nordeste. O força da correnteza do rio São Francisco em sua Foz pode alterar a direção das correntes marinhas e jogar para alta mar esse fluido petrolífero, cuja origem ainda não identificada a origem.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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