Usuários de serviços de balsas pedem cancelamento de contrato de empresa
   27 de setembro de 2019   │     18:00  │  0

 

Um dos grandes problemas da atividade turística do Litoral Norte, continua sendo a precariedade nos serviços de transporte de veículos nas balsas no rio Manguaba, que divide os municípios de Japaratinga e Porto de Pedras. As filas de espera chegam a 5 quilometros de extensão e a demora pode durar 2 horas.

A situação piora nos finais de semana e feriados, quando centenas de turistas chegam à região Norte e desejam conhecer a Rota Ecológica. A partir dai o passeio se torna uma dor de cabeça para quem deseja usar o serviço de travessia, nas toscas balsas de madeira, quase artesanais. Já que não existem abrigos, nem estrutura para os turista aguardarem fora do carro a chega da balsa.

Segundo taxistas, bugueiros e guias de turismos o serviço é uma concessão do Governo do Estado, através do Departamento de Estradas e Rodagens (DER, com a realização de processo licitatório da empresa, que monopoliza a atividade há mais de 20 anos.  Mesmo com tantas reclamações, nunca se se abriu a exploração para uma segunda empresa operar.

O prefeito de Porto de Pedras, Henrique Vilela, assim que assumiu a prefeitura cobrou da empresa, melhorias na prestação do serviço, mas não conseguiu, já que se trata de uma concessão estadual. O prefeito de Japaratinga, Junior Loureiro, também tentou e não conseguiu.

As reclamações continuam aumentando, assim como a demanda de turistas que buscam conhecer as belezas naturais do Litoral Norte, mas que têm que se submeter ao péssimo serviços prestado pela empresa, que monopoliza o transporte por balsa no rio Manguaba.

A solução, segundo os prestadores de serviços da atividade turística, seria cancelar o atual contrato, ou permitir que mais empresa também faça o transporte. Quanto existe o monopólio, a solução é a concorrência.

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