Presidente da Embratur: “Brasil estava parado no turismo internacional”
   17 de agosto de 2019   │     9:32  │  1

O presidente da Embratur, Gilson Machado Neto, disse em entrevista ao nosso blog, que ao assumir o cargo encontrou a Embratur em estado de terra arrasada”, já que os números apontam que o Brasil recebe atualmente proporcionalmente. menos turistas que em 1966. “Nosso país tinha cerca de 90 milhões de habitantes; o mundo emitia cerca de 400 milhões de turistas e nós recebíamos cerca de 3,5 milhões desse publico por ano”, disse ele.

Gilson Neto foi o Coordenador do Grupo temático do turismo na transição e foi Secretário Nacional de Ecoturismo no Ministério do Meio Ambiente, empresário da área de turismo ,Agronegócio Comunicação e Entretenimento, está a frente da Embratur há quatro meses, mas durante esse período deu uma sacudida no cenário e ficou surpreso com os fantasmas que encontrou nos armários, como o financiamento de uma campanha de marketing, em Nova Iorque, em 2012, que gastou R$ 6 milhões com um “boneco cabeçudo”, que em nada lembra o Brasil.

Segundo Gilson Neto, hoje somos 220 milhões de habitantes; o mundo emite 1,4 bilhões de turistas/ano e o Brasil recebe 6 milhões/ano de turistas. “Se formos fazer uma conta rápida de “padaria”, vamos constatar que proporcionalmente éramos para receber cerca de 13 milhões de visitantes por ano, em relação a 1966”, disse o presidente da Embratur.

“Nós paramos no tempo. As campanhas realizadas foram equivocadas, tantos assim que não se transmitiram em números positivos”, disse ele. “Nossa missão hoje é tentar mudar esse quadro com o apoio do presidente Bolsonaro, que enxerga que a atividade turística no Brasil tem um protagonismo econômico mundial importante. Principalmente mudando o foco do marketing que sempre propagou caipirinhas,festas e divulgação das favelas,como regra no País . Vamos agora trabalhar em cima de nossos recursos naturais, como biomas, pantanal, praias, Amazônia azul, turismo de visualização de baleias, como você mesmo Mozart fez em Maragogi e que não teve apoio para divulgação”, e também mostrar que temos tecnologia de ponta como a Embraer disse o ele.

O presidente Gilson Neto destacou também o trabalho de parceiras com estrelas brasileiras do esporte, como Renzo Gracie e Richard Rasmussen pesquisador da National Geographic Channel que vão ser “embaixadores” do Brasil, sem nenhum custo.

Semana da Pátria

O presidente da Embratur destacou a iniciativa da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira (Abih) e o trade turístico, que vai promover super descontos na Semana da Pátria para movimentar a econômica e também fortalecer o turismo cívico, que é um dos objetivos da nova Embratur.

Gilson Neto destacou a importância de valorizar o espírito de amor à pátria valorizando os nossos, heróis e símbolos nacionais que no decorrer dos últimos 40 anos foram esquecidos. “Vamos identificar os lugares ‘sagrados’ de nossa pátria e valorizar mais eles, transformando em pontos de visitação e reverência nacional, começando pelo Monumento do Ipiranga, em São Paulo, que e deverá receber um atenção especial do Governo Federal.  “ Lá nasceu o Brasil Independente com nosso primeiro Imperador D Pedro I, onde lá repousa seus restos mortais, juntamente com as duas imperatrizes brasileiras, com destaque para Dona Leopoldina, matriarca de nossa Independência e referência da mulher apaixonada pelo Brasil”, disse ele. “É um local sagrado para todos os brasileiros e que deveria está sendo guardado, por representação das Forças Armadas com uma guarda de honra”, destacou Gilson Neto.

“Esse sentimento verde e amarelo, que nos emociona, quando ouvimos o nosso hino tocar está tomando às ruas, valorizando nossos heróis e tantos personagens que ajudaram a construir esse grande país chamado Brasil. Vamos resgatar o turismo cívico”, enfatizou Gilson Neto.

 

COMENTÁRIOS
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  1. Luis

    Não poderia se ter alguém melhor para a Embratur. Gilson Neto entende demais da área, além de ser um cara extremamente competente em tudo que faz. Discordo veementemente da escolha do Bolsonaro em vários ministérios e secretárias com ou sem status ministerial, mas enfim ele acertou na Embratur. Continue na luta, Gilson!

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