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O promotor de justiça Rogério Paranhos de Arapiraca disse que estará analisando os riscos a saúde causados pela poluição aérea causado pelo frigorífico Frigovale, aos alunos, professores da Escola de tempo integral Cleonice Barbosa e também aos 2.900 moradores do Conjunto residencial Brisa do Lago. “Ainda hoje (25) farei uma visita a Escola para tomar as medidas necessárias”, declarou ele.
A situação é considerada insustentável pelos alunos e professores da Escola Cleonice Barbosa, que estão submetidos a uma situação insalubridade, tendo que usar mascaras cirúrgicas para amenizar o forte odor de podridão (carniça).
Silvania de Oliveira Lima diretora da Escola Cleonice Barbosa, disse que as crianças sofrem com problemas de saúde como dor de barriga e ânsia de vômito, situação que dificulta a aprendizagem e pode até mesmo causar outros problemas de saúde a longo prazo, se nada foi feito pelas autoridades.
A unidade de ensino atende a cerca de mil alunos nos três turnos, que vem sofrendo diariamente com a falta de iniciativa do Poder Público Constituído, que deveria estarem na defesa da população.
O empreendimento já foi batizado pela comunidade do Conjunto Brisa do Lago, como “fábrica de carniça” e o clima entre os moradores é de revolta. Hoje pela manhã um grupo de moradores se reuniu para discutir a possibilidade de realizar um ato público na rodovia AL 115, para chamar a atenção das autoridades e imprensa.
“Não suportamos mais. Será que neste Estado não existe ninguém que saia em nossa defesa”, desabafou a doméstica Jessica Maria Barbosa, que reside no Conjunto Brisa do Lago.