Os destinos turísticos que são frequentados por excursões denominadas “bate e volta”, estão buscando formas de cativar as operadoras e agências de viagens a criarem pacotes com pernoites. A estratégia encontrada é sobre taxar os veículos, que trazem esses turistas, com valores que não compensam apenas passar o dia nestes lugares.
Em Ubatuba, São Paulo, as taxas foram reajustadas em 500%. Um ônibus om 25 lugares paga R$ 3 mil, enquanto os micro-ônibus desembolsam R$ 1,8 mil e vans, por sua vez, R$ 1,2 mil. Na tabela antiga, os ônibus pagavam R$ 1 mil., micro-ônibus R$ 500, e as vans R$ 200.
O decreto 6999 institui ainda desconto de 30% na taxa para longa permanência, caso os viajantes optem por hotéis, pousadas e afins cadastrados na Prefeitura Municipal e Companhia Municipal de Turismo (Comtur).
Há desconto de 50% para agências cadastradas junto aos órgãos municipais e que utilizem os serviços de guias e monitores turísticos regularizados. A taxa deve ser paga antecipadamente à Comtur, responsável pela emissão de autorização de uma senha de entrada e circulação. O objetivo é criar formas de injetar mais recursos nos municípios.
“Farofa”
O aumento das tarifas também poderá resolver outro problema, gerado com excursões realizadas por pessoas, que organizam viagens de comunidades para locais turísticos e que levam consigo desde a bebida, comida e até churrasqueiras e fogões, que são montados nas praias, praças públicas e árvores.
Esse tipo de turismo predador causa pânico muitas vezes, já que gera problemas de segurança pública, devido a ingestão de grande quantidade de bebida alcoólica. A quantidade de lixo gerada por esse público é grande.
Em Alagoas os municípios de Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, Barra de São Miguel e Francês sofrem bastante nos finais de semana e feriados com a presença desse público, que não trazem recursos para o destino, mas deixam muito lixo.
Não se deseja proibir o acesso aos destinos turístico, mas se faz necessário o disciplinamento dele. Para isso campanhas educativas são necessárias como também dotar os locais com estrutura para receber esse público. O primeiro passo é cobrar taxas que devem ser investidas em melhorias dos destinos como limpeza pública, sinalização e banheiros públicos.
Não se deve vender ingressos para as pessoas frequentar as praias. Os gestores querem é, evitar pobres, dando a impressão que só atraem grnfinos. Se querem evitar farofeiros invistam em educação, coisa que não fazem pra não perder votos comprados.
Mozart Luna, reportagem esclarecedora, porém, o nobre jornalista nunca deveria ter citado nossas cidades turísticas, e, passando a ideia de cobrar pelo espaço público ( praia). Com essa sua ideia, irás tirar da classe pobre, o acesso aos pontos turísticos do nosso estado, deixando apenas que os abastados as frequentes. É interessante que esses locais em Alagoas, citados pelo senhor na reportagem, disponham de funcionários das prefeituras locais que orientem os visitantes para não sujar o ambiente e colocar lixeiras, que praticamente inexistente nos locais. Outro detalhe, que talvez não tenham ao repassado ao senhor, esses farofeiros ( pobres) que frequentam esses locais, mantém os trabalhadores informais ( ambulantes) que trabalham nas praias, com condições de manter suas famílias, pois os Ricos e Milionários, que frequentam esses locais, degustam seus alimentos nos restaurantes. Ia esquecendo, os Ricos e Milionários, quando estão usando o espaço ( praias), também deixam sujeiras no local, não é apenas privilégio dos farofeiros não. Bom dia.
Concordo com voce Edvan
Mozart Luna, em relação a reportagem dos pontos turísticos de Alagoas, caso o senhor não tenha conhecimento, vou lhe informar. Nesses locais citados pelo senhor em Alagoas, é muito comum os Ricos e Milionários, estarem cometendo crimes ambientais, com seus Jipes, Motos, veículos de tração nas 4 rodas e outros tipos de automóveis, nas areias das praias, matando as espécies marinhas e quando não matam, colocam dificuldades para os animais, que durante a noite, vão desovar nas areias, pois em virtude dos veículos passarem pela areia, onde os abastados, teimam em passear, desobedecendo a Lei, sabendo que nada ou quase nada, vai acontecer com eles, muito menos alguém vai fazer parar seus passeios nas areias com seus belos e potentes veículos.
Vamos apurar. Peço se puder nos envie fotos