Monthly Archives: junho 2018

Região dos Cânions do São Francisco inaugura seu primeiro hotel quatro estrelas
   30 de junho de 2018   │     11:05  │  0

 

A região dos Cânions do São Francisco ganha na próxima terça-feira (2), um moderno hotel quatro estrelas com bandeira Bristol. Trata-se do hotel Bristol Aline localizado em Delmiro Gouveia, 295 km de Maceió e a 36 km do aeroporto de Paulo Afonso na Bahia, que possui voos diretos de Salvador e Recife, as segundas e sextas-feiras, com valores promocionais de cerca de R$ 400,00 ida e volta.

Hall do aeroporto de Paulo Afonso operando com voos regulares semanalmente.

A solenidade de inauguração oficial do hotel será ao meio dia com a presença do governador Renan Filho, do secretário estadual de turismo, Rafael Brito e todo trade turístico da região. O hotel chega gerando 60 novos postos de trabalho e mais de 100 indiretos, além de aquecer a econômica local através do setor de compras. A perspectiva é que mais 300 empregos sejam gerados no primeiro ano de funcionamento, já que vai também movimentar o transporte, artesanato e restaurantes.  

O Bristol Aline tem categoria quatro estrelas e possui 101 apartamentos de alto padrão, com restaurante com capacidade para 250 pessoas, parque aquático, estacionamento para 230 veículos e está localizado às margens da rodovia AL 145 com acesso fácil a BR 432 para o aeroporto de Paulo Afonso.

Pista do aeroporto de Paulo Afonso à 26 quilômetros de Delmiro Gouveia

 

Atrações

O Bristol Aline chega a região para dar suporte ao aumento do fluxo de turistas que vem aumentando a cada ano na região dos Cânions. Delmiro Gouveia fica a 26 km de Piranhas, cidade histórica, museus, centro gastronômico, pavilhão de artesanato, os passeios de catamarãs pelo rio São Francisco, Lago da hidrelétrica de Xingó, Riacho do Talhado.

Delmiro Gouveia também tem atrativos como o museu do Sertão, e a primeira hidrelétrica do Nordeste, instalada nos paredões dos Cânions. Uma obra do inicio do século XX, uma iniciativa do industrial Delmiro da Cruz Gouveia, que também construiu a primeira indústria têxtil do Sertão de Alagoas, que exportava linhas tecidos para Europa. Uma história que se transformou em filme e livros que até hoje causa muitas polêmicos.

 

Paredões milhares dos Cânions do São Francisco 

O secretário estadual de desenvolvimento e turismo, Rafael Brito, disse que Alagoas vive o momento privilegiado dentro do contexto turístico nacional, já que o estado vem se destacando como um dos melhores destinos do Nordeste, passando em volume proporcional de cidade estados como Ceará e Recife. Isso graças a divulgação das belezas naturais e a melhoria substancial da segurança pública.

Momento histórico

Rafael Brito voltou a ressaltar que os Cânions do São Francisco é prioridade do governo Renan Filho, já que é uma região historicamente carente, assolada pela seca cíclica que atinge a todos municípios da região a séculos. “O desenvolvimento da atividade turística na região é a esperança de melhoria da qualidade de vida, através da geração de emprego e renda”, declarou Manoel Foguete, um dos primeiros empresários a investir e acreditar na atividade turística na região .

Manoel Foguete um dos primeiros empresários a investir e acreditar na região

O secretário destacou que um grande projeto de alavancamento do turismo na região está sendo trabalhado em parceira com a iniciativa privada, objetivando o mercado europeu, principalmente de Portugal e que vai consolidar a atividade turística no Sertão de Alagoas, mudando o perfil socioeconômico. “Este governo vai escrever uma página importante da histórica de Alagoas, com a consolidação de um polo de turismo em uma das regiões tão carente socialmente. É a esperança de toda uma população sofrida”, finalizou o empresário Luiz Carlos Costa, um dos investidores que viabilizou a construção do Bristol Aline em Delmiro Gouveia.

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Reativação dos matadouros municipais
   28 de junho de 2018   │     22:46  │  1

Vários municípios estão sofrendo com o fechamento dos matadouros municipais, que funcionavam em péssimas condições sanitárias, entretanto se criou outros problemas começando pelo desemprego que causou nas cidades, a volta do abate clandestino e a falta do produto nas feiras livres, além do aumento do preço.

Diante dessa nova realidade e fazendo frente ao lobby realizado pelos frigoríficos privados, os prefeitos e vereadores querem discutir com o Governo do Estado a reativação dos matadouros municipais, dentro das normas sanitárias e ambientais de funcionamento. A proposta seria viabilizada através dos consórcios municipais que já existem e funcionam gerenciando atividades como a coleta e destinação do lixo, compra de medicamentos.

 

Os consórcios têm demonstrando e a volta dos matadouros municipais, através dessas associações municipalistas, seriam resolvidos vários problemas. Em Alagoas só existem três frigoríficos funcionando, mas que não atendem a 60% dos municípios. Esses empreendimentos privados estão localizados distantes de regiões como o Litoral Norte, Sertão, Baixo São Francisco e Zona da Mata.

Dois deles localizados na região metropolitana de Maceió e um no Agreste. Este ultimo funcionando de forma precária e causando grandes problemas ambientais e saúde aos moradores, que residem próximo ao frigorífico. Além disso, esses empreendimentos por serem privados visam o lucro e por isso a carne colocada por eles no mercado é mais cara que a vendida pelos matadouros municipais.

Região Norte

Em Maragogi o fechamento do matadouro municipal causou o desabastecimento na cidade, abate clandestino e aumentou o preço da carne, além de deixar mais de 30 pessoas desempregadas. Maragogi é um dos maiores municípios da região e o segundo polo de turismo de Alagoas.

Porto Calvo é o maior município da região Norte de Alagoas e teve também seu matadouro fechado, causando um grande problema de desabastecimento na feira livre, aumento do preço da carne e desemprego. O prefeito David Pedrosa condenou o lobby patrocinado pelos frigoríficos para prejudicar a população do interior de Alagoas e disse que o município está investindo para reabrir o matadouro municipal.

A prefeitura investiu recursos próprios reformando o prédio onde funcionava o matadouro, seguindo as exigências sanitárias e ambientais. Mesmo assim ainda não obteve a licença ambiental para retornar o funcionamento. Enquanto isso, 19 municípios da região Norte estão prejudicados com a falta de carne e o desemprego. O prefeito David Pedrosa pretende reunir os gestores e vereadores da região para conversar com o Governador sobre a demora na concessão da licença.

O matadouro municipal também foi fechado, mais o prefeito está trabalhando junto com o Governo do Estado para equipar as instalações com as exigências da Vigilância Sanitária Estadual e o Ministério Público Estadual. Segundo a assessoria da prefeitura o governo destino R$ 4,9 milhões para reabrir o matadouro municipal. Os recursos estão disponibilizados e falta tão somente o governador assinar a Ordem de Serviço.

Prejuízo no Sertão  

O matadouro municipal de Delmiro Gouveia atende também a vários municípios vizinhos. O seu fechamento causou muitos problemas na região. Os marchantes disseram que estão obrigando a levar os animais para serem abatidos no frigorifico privado, em Arapiraca, a 160 quilometros de distancia. “Não ceder a essa pressão. Sempre os poderosos querendo massacrar os pobres”, desabafou o trabalhador.

Em Viçosa o matadouro municipal também foi fechado, mas graças a uma parceria com o Governo do Estado está sendo construído um novo abatedouro, sendo considerado um dos mais modernos do Nordeste. Atualmente os animais estão sendo levados para um frigorifico na região metropolitana de Maceió a 100 quilometros de distância.

 

Segundo a assessoria de Viçosa prefeito Davi Brandão, ao novo matadouro municipal será entregue a uma empresa privada para operacionalizar, através de Parceria Público Privada (PPP), assim como feito em Arapiraca. Entretanto os marchantes e fornecedores temem problemas como os que surgiram na capital alagoana do Agreste, como o aumento do preço da carne e o desemprego.

Os fornecedores de animais para abate da região do Vale do Paraíba querem a realização de audiência publica para discutir a PPP, que entregar o novo matadouro municipal para iniciativa privada. Uma das propostas pode ser também a formação de cooperativa para gerenciar o empreendimento, onde os criadores gerenciariam o empreendimento diretamente. Evitando problemas como existente em Arapiraca.

 

 

 

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Governo recebe projeto de divulgação dos Cânions em Portugal
   27 de junho de 2018   │     18:32  │  0

 

Empresários do trade de turismo da região dos Cânions do São Francisco entregaram ao secretário estadual de desenvolvimento e turismo, Rafael Brito, o anteprojeto de marketing para divulgação na Europa. O trabalho foi elaborado pela Operadora Grou, através de sua empresa de marketing em Portugal. A Grou possui representação em Lisboa e já trabalha com as operadoras lusas há mais de 10 anos trazendo turistas portugueses para o Brasil.

O secretário Rafael Brito elogiou a inciativa dos empresários e disse que a proposta vem complementar aos trabalhos que vem sendo desenvolvido pela sua pasta, que é dinamizar ainda mais o fluxo de turistas em Alagoas, objetivando criar mais postos de trabalho e gerando renda.

O maravilhoso banho no Riacho do Talhado

Os empresários Manoel Foguete e Eliseu Gomes disseram que o projeto é uma parceria da iniciativa privada, que pretende atrair mais investimentos para região. Segundo os empresários a região dos Cânions do São Francisco, já conta com infraestrutura e novos hotéis aumentando o número de leitos.

O empresário Manoel Foguete aproveitou para agradeceu o apoio que o Governo do Estado de Alagoas tem dado a região transformando a realidade da população. “Hoje geramos mais de 7 mil empregos e toda região através da atividade turística”, disse Manoel Foguete. Segundo ele o turismo está mudando o perfil socioeconômico levando para o Sertão a oportunidade de trabalho e cidadania. “Nada disso seria possível sem a ajuda do Governador Renan Filho, que não tem medido esforços para consolidar o destino turístico”, enfatizou o empresário.

 

Dois novos hotéis com 100 apartamentos cada um foram inaugurados

Projeto

O empresário Elizeu Gomes, que também é pesquisador da história da ocupação demográfica do Sertão, disse que o projeto de marketing que será colocado em prática em Portugal, tem um conteúdo rico que procura mostrar a história da região, sua gastronomia, beleza natural e o diferencial que são os passeios pelo rio São Francisco e as trilhas pela caatinga, que levam a sítios arqueológicos com pinturas rupestres com mais de 8 mil anos.

Os paredões surpreendem com sua beleza e que em suas marcas contam a formação geológica da região

Segundo ele a região sofreu uma forte influência europeia. Primeiro com a chegada dos colonizadores portugueses, depois com os ingleses que construíram a linha férrea e depois com italianos e alemães trazidos por Delmiro Gouveia, para construir a primeira hidrelétrica da América Latina Angiquinho, que até hoje resiste ao tempo, cravada nos paredões dos cânions.

Operadores visitaram os Cânions

A próxima reunião para entregar de todo projeto ocorrerá em agosto e o lançamento em Lisboa em Portugal, com data para ser agendada, com um evento que vai reunir operadores de Portugal, Espanha e Finlândia, além da imprensa portuguesa.

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O perigo do chorume no aterro sanitário de Maceió
   26 de junho de 2018   │     16:21  │  3

 

O aterro sanitário de Maceió é alvo de uma ação no Ministério Público Estadual, onde através de fiscalização foram constatadas varias irregularidades, que vão desde a formalização contratual das empresas que lá operam, até o descumprimento da legislação ambiental com a usina de tratamento do chorume, um subproduto perigosíssimo para o meio ambiente. Para se ter dimensão do que representa o chorume vamos reproduzir aqui um estudo cientifico publicado pelo portal ambientelegal.com.br.

Os resíduos sólidos urbanos dispostos em forma de aterro sanitário, equipamento de saneamento básico para resíduos sólidos, executado diariamente no meio ambiente, sujeito, portanto, às variações climáticas, produz um efluente denominado lixiviado, popularmente chamado de chorume, que é um liquido de composição altamente complexa e poluidor do meio ambiente, se não devidamente tratado.

A composição do chorume é resultado de um conjunto de processos biológicos, químicos e físicos que ocorrem no interior da massa de resíduos que, fundamentalmente, em combinação com as substâncias específicas que compõe os resíduos, tipo de solo de cobertura e regime pluvial local, gera um líquido fétido e de cor escura.

Os Resíduos Sólidos Urbanos, RSU, são assim compostos por uma massa heterogênea de materiais, biodegradáveis e não biodegradáveis, perigosos e não perigosos, solúveis e não solúveis em água. Com o aumento da exigência de controle e fiscalização da poluição ambiental, com atendimento aos padrões de qualidade do efluente tratado, seja do chorume do aterro sanitário, ou seja, dos “aterros controlados” ou lixões (vazadouros) ainda existentes, incrementam-se os esforços para o tratamento do chorume por várias rotas tecnológicas e isso, nem sempre é o melhor caminho do ponto de vista técnico e da engenharia. O tratamento deverá ter sempre em atenção a vazão, a complexidade e variabilidade da composição do chorume e o padrão permitido de lançamento do efluente tratado, o que diferencia, enormemente, o chorume de outras águas residuais tais como o esgoto urbano.

Basicamente duas fases principais diferentes podem ser identificadas nos aterros durante a decomposição dos resíduos:

  1. i) a fase aeróbia acetanogênica, que causa um decréscimo do pH do chorume, mas uma elevada concentração de ácidos orgânicos e de íons inorgânicos. Nesta fase o chorume é caracterizado por uma elevada carga orgânica (tipicamente DBO5 > 10 g/L, elevada biodegradabilidade e pH ácido (tipicamente 5 a 6));
  2. ii) a fase metanogênica, em que vigoram condições anaeróbias. Nesta fase o pH varia tipicamente entre 7,5 a 8,5 e caracteriza-se por baixa carga orgânica, reduzida biodegradabilidade e teores de amônia elevados. As concentrações de metais pesados dependem dos tipos de resíduos recebidos e são, teoricamente, baixas no caso dos aterros de resíduos sólidos urbanos, que não recebam resíduos diferentes dos RSU.

 

Destinação do chorume e poluição

 

Outro aspeto importante é a destinação do chorume proveniente de aterros sanitários, “aterros controlados” e lixões, para tratamento conjunto em estações de tratamento de esgoto (ETE). Nesta prática as estações de tratamento de esgoto poderão estar sujeitas a elevadas concentrações de amônia presente no chorume bruto, resultante da fase metanogênica. Pode também ocorrer um aumento dos componentes não biodegradáveis, (expressos na forma dos parâmetros DQO recalcitrante e AOX) no efluente final, caso a instalação (ETE) não esteja projetada para a remoção desses componentes. Ainda também relevante é a possibilidade do chorume poder conter substâncias tóxicas. Esta situação é tanto mais provável quanto houver a possibilidade do aterro, do qual o chorume provém, ter recebido resíduos não urbanos (como resíduos industriais e resíduos hospitalares) ou resíduos urbanos de áreas em que não exista a coleta seletiva de resíduos tóxicos de origem domiciliar.

O caso dos metais merece também particular atenção. Saliente-se que os contaminantes metálicos normalmente inibem a cinética das bactérias nitrificantes e heterotróficas presentes nos processos biológicos, pelo que os metais são considerados poluentes prioritários.

Por exemplo nos aterros em fase acetanogênica as concentrações de zinco podem ser elevadas e durante o tratamento biológico a maior parte deste micro contaminante precipita e mantém-se nas lamas (lodos). Estudos feitos também apontam em muitos casos para a acumulação de manganês.

 

Obviamente estes cenários são um risco elevado de não cumprimento das normas de lançamento do efluente tratado e de transferência de contaminantes para o solo e o meio hídrico em geral. Isto caracteriza-se como severo risco à saúde pública e a qualidade ambiental, dada a transferência de contaminantes para os ecossistemas e a cadeia alimentar, através da contaminação de aquíferos e eutrofização de massas de águas superficiais.

A legislação ambiental proíbe a diluição de efluentes como método de tratamento e isso deve ser observado com todo rigor.

 

Números do chorume

 

Dados disponíveis apontam para uma geração aproximada de 80 milhões de toneladas RSU no Brasil em 2015, sendo que apenas cerca de 58% destes foram destinados aos aterros sanitários. Estimativas bem conservadoras de projetistas e geotécnicos apontam para uma geração de 0,2 litros de chorume por habitante/dia considerando uma precipitação média anual de cerca de 1.500 mm, mas esse número muitas vezes também não condiz com a realidade, normalmente ficando abaixo dos valores apurados. Apenas os aterros sanitários em operação na região metropolitana do Rio de Janeiro geram cerca de 2.000 m³/dia de chorume. Se contarmos com os lixões desativados e os ainda em operação no entorno da Guanabara temos outros 2.000 m³ diários de chorume sendo drenados diretamente para a Baia. Sendo assim podemos supor que a geração de chorume diária no Estado do Rio de Janeiro, contando com outros aterros e lixões, pode chegar perto dos 4 milhões de litros por dia.

Também bastante preocupante e expressivo é o passivo ambiental do chorume acumulado em lagoas nos aterros. Com o aumento das chuvas no verão esse passivo se torna uma grande dor de cabeça e um perigo iminente de vazamento e contaminação. Estima-se que apenas na região sudeste existem hoje mais de 1,5 milhões de m³ de chorume acumulado em lagoas nos aterros e em termos de Brasil esse número deve ser ainda muito mais considerável. Esse passivo deve ser monitorado, controlado e enfrentado tecnicamente com a máxima urgência por conta do seu imenso potencial poluidor.

 

Tratamento do chorume

 

Calcula-se que em termos gerais represente cerca de 20% dos custos de operação de um aterro. As tarifas pagas pelas Prefeituras aos operadores de aterros de RSU, na maioria das vezes, é muito baixa frente aos reais custos de operação e a inadimplência, a qual além de alta tem subido vertiginosamente nos últimos tempos. Em geral, a intervenção dos órgãos ambientais e de controle no Brasil, face ao problema, não tem sido eficaz, tão pouco idêntica em todos os Estados. A isto se acresce que para muitas empresas operadoras de aterros o tratamento de chorume não é o seu core business. Há uma enorme necessidade de capacidade técnica para operar sistemas de tratamento de chorume.

Há várias soluções técnicas para tratamento de chorume sendo apresentadas ao mercado brasileiro e aos órgãos ambientais, muitas delas não performam adequadamente, ou atingem os padrões exigidos de descarga, tampouco possuem experiência acumulada. Mas por outro lado existem sim alguns casos de sucesso reconhecidos pelo mercado e pelos órgãos de controle, como é o caso das estações de tratamento de chorume com tecnologia de Osmose Reversa instaladas em 2014 no aterro sanitário de São Gonçalo e em 2015 no aterro sanitário de Nova Friburgo, ambos no Estado do Rio de Janeiro.

 

Considerações finais

 

O chorume é um efluente complexo, perigoso, agressivo e produzido diariamente em todos os locais de disposição de resíduos. Há uma geração considerável de chorume no Brasil que não está recebendo o tratamento adequado antes do seu descarte e o volume de chorume acumulado nos aterros é assombroso e preocupante, um verdadeiro e gigante passivo ambiental. Hoje em dia soluções tecnológicas confiáveis e relativamente econômicas, para o devido tratamento de chorume existem disponíveis no mercado brasileiro, porém o problema precisa ser percebido na sua totalidade pela sociedade em geral, pelas empresas ligadas ao setor e pelos Governos, antes que potenciais catástrofes ou contaminações invisíveis continuem assombrando as chuvas de verão do lixo nosso de todo dia. Com a palavra os órgãos ambientais e de controle”.

 

Depois lermos esse estudo não há duvida da gravidade da situação em que se encontra o aterro sanitário de Maceió.

 

 

Recorde de público nos festejos juninos em Delmiro Gouveia
   25 de junho de 2018   │     20:16  │  0

 

A programação dos festejos juninos em Delmiro Gouveia levou para Praça de Eventos mais de 7 mil pessoas, no último domingo (24). Sem custo para o município, e mantendo a tradição dos festejos juninos, o evento trouxe atrações como o delmirense Juninho Brasileiro, o poeta Flávio Leandro, Kátia Cilene, e Samyra Show, que encerrou o evento com chave de ouro.

A programação junina em Delmiro Gouveia iniciou quinta-feira (21) e 22/06, com a 4ª edição do Festival de Quadrilhas, às 18h, no Ginásio de Esportes do Bairro Eldorado, realizado pelo Movimento de Adolescentes e Crianças – MAC, com o apoio da Prefeitura de Delmiro Gouveia.


O evento foi realizado pela Prefeitura de Delmiro Gouveia, com recursos disponibilizados pelo Ministério do Turismo e Secretaria de Estado da Cultura, já que o município não dispõe de recursos para custear eventos ou festas populares, tendo como prioridade o pagamento de salários e manutenção dos serviços essenciais

O evento também ajudou a movimentar a economia local, através da mobilização dos vendedores ambulantes que se instalaram no local, além da tradição ter sido mantida trazendo alegria e diversão para população de Delmiro Gouveia.

O prefeito de Delmiro Gouveia Eraldo Cordeiro agradeceu o empenho do deputado federal e ex-ministro Marx Beltrão para que os recursos do Ministério do Turismo fossem liberados para garantir a realização dos festejos juninos em Delmiro Gouveia.

 

 

 

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