Empresários alagoanos investem em Portugal
   31 de maio de 2018   │     6:29  │  0

Cada vez mais brasileiros estão indo a Portugal tanto para conhecer em viagem de turismo como para morar mesmo e investir em negócios. O objetivo de todos é ter qualidade de vida, segurança e uma sociedade com perspectiva de um futuro melhor para seus filhos, já que no Brasil a violência, o narcotráfico e a corrupção política prospera como praga em todo país.

Segundo dados da União Europeia cerca de 80 mil brasileiros já estão legalmente vivendo em Portugal, mas esse número pode atingir os 150 mil com os clandestinos. Para constatar a presenças dos brasileiros em terras lusas basta andar pelas ruas de Lisboa ou Porto, de cada 15 pessoas pelo menos quatro são brasileiras.

Em 2017, cerca de 870 mil turistas brasileiros visitaram o país. Mas não é só. Os brasileiros são a maior comunidade de estrangeiros residentes em Portugal. Fugir da crise e da violência, buscar qualidade de vida e segurança são apenas alguns dos motivos que estão levando muitos brasileiros a fazerem as malas para viver em Portugal.

As facilidades para se morar e investir em Portugal são muitas desde que contribua para o crescimento daquele país, seja levando consigo suas rendas ou gerando emprego através de instalação de empreendimentos. Toda uma legislação foi criada para atrair investidores, mas essa “janela” tem tempo para fechar.

Muitos empresários alagoanos estão seguindo o “caminho de volta” dos descobridores do Brasil. Cansados da fragilidade econômica brasileira, dos altos impostos cobrados e desviados para corrupção e da crescente violência patrocinada pelo fortalecimento do trafico de drogas, esses alagoanos já estão morando em Portugal.

Esse ano empresários da construção civil e do ramo imobiliário de Alagoas , já estão estabelecidos em terras lusas com projetos em andamento e se desfazendo dos últimos penduricalhos que ainda têm no Estado. Para esses brasileiros alagoanos, aqui só virão para passar alguns dias para rever amigos e familiares.  Investir em Portugal foi a forma que encontraram de salvar seus patrimônios diante da falência do país.

O Governo Português vem realizando eventos no Brasil para atrair investidores, já que aquele país tem necessidade na construção civil, transportes, turismo e tecnologia. Portugal foi um dos últimos países a ingressar na comunidade europeia, depois de passar por uma ditadura militar arcaica, que jogou o país no atraso tecnológico e tirou o poder aquisitivo dos trabalhadores.

Nesse contesto os empresários brasileiros têm sido o publico alvo de portugueses que desejam se associar aos empresários “verde e amarelo”, por vários motivos entre ele está capital financeiro e o espirito empreendedor, depois a língua e cultura.

Residência temporária 

Inicialmente, a autorização de residência temporária tem validade de um ano. Após a primeira renovação, o documento deve ser revalidado a cada dois anos. Após seis anos de residência legal, a pessoa pode solicitar a nacionalidade portuguesa.

Há uma série de documentos que são exigidos nessa primeira etapa, como comprovante de rendimentos e certidões negativas da Justiça.

Ao chegar em Portugal, é necessário procurar pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para apresentar documentação complementar e agendar uma entrevista pessoal.

Autorização

É importante ressaltar que há outros tipos de autorização de residência, como a “Autorização de Residência por Investimento”, conhecida como visto gold; a Autorização de Residência Permanente e a Autorização de Residência Não Habitual.

Há ainda diferentes vistos para quem quer residir em Portugal e não tem a cidadania, como os de trabalho ou estudo. Os interessados devem procurar informações específicas sobre os diferentes tipos de visto e as documentações necessárias.

Os brasileiros foram os que mais receberam nacionalidade portuguesa no ano de 2016. Neste ano, a nacionalidade lusitana foi concedida a pouco mais de 25 mil pessoas, entre as quais estão 8 mil brasileiros, ou seja, 31% do total.

Entre os brasileiros que adquiriram, em 2016, nacionalidades europeias, 36,3% foram obtidas em Portugal; 27% na Itália e 15,4% na Espanha.

 

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